A matéria abaixo é do jornal capixaba ” A Gazeta” e traz informações interessantes sobre outro megaempreendimento portuário localizado não muito distante do Porto do Açu, e em proporções e promessas que não deixa nada a dever ao que o ex-bilionário Eike Batista prometia que seu “superporto” seria. Agora, uma coisa que me deixa curioso é se haverá matéria-prima para abastecer dois empreendimentos que de tão parecidos parecem ter surgido da mesma prancheta.
Para aqueles que jogaram todas as suas moedas e as chances de desenvolvimento do Norte Fluminense no Porto do Açu, a matéria da “A Gazeta” indica que o porto de Presidente Kennedy tem uma estratégia de funcionamento bastante ambiciosa e voltada para quesitos que já foram efetivamente abandonados no Porto do Açu. Ainda que sua construção deva levar até 10 anos para ser concluída, o fato é que este outro superporto deverá concorrer diretamente com o Porto do Açu.
Uma coisa que a matéria, por sua natureza de apologia, omite é sobre os eventuais prejuízos sócio-ambientais que podem estar ocorrendo em Presidente Kennedy. Como os dois “superportos” estão relativamente próximos (menos de 100 km), o somatório desses efeitos negativos certamente seria algo que o IBAMA deveria estar calculando, mas aparentemente não está.
Superporto será em Presidente Kennedy, em área de 20 milhões de metros quadrados
A formalização da sociedade acontecerá na próxima terça-feira, em Vitória, com a realização de evento para a assinatura da joint venture (parceria) entre o Porto de Roterdã e os demais sócios. As obras da primeira fase de implantação do complexo portuário serão iniciadas assim que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) emitir a licença prévia (LP), o que deverá ocorrer nos próximos 30 dias.
Segundo o diretor do Porto Central, Edwin Van Espen, no cronograma da primeira fase de implantação do porto está prevista a construção de berços para a movimentação de contêineres, para atendimento à indústria de petróleo e gás e a área para tancagem. A área de tancagem será utilizada pelas empresas para o armazenamento do óleo bruto que é extraído dos campos petrolíferos e depois transportado para as refinarias instaladas no Brasil e em outros países.
A área terá capacidade para a armazenagem de grande volume de óleo bruto. De acordo com outro diretor do Porto Central, José Salomão Fadlalah, a expectativa é que grande parte do óleo que será extraído dos campos do pré-sal seja exportado para a Ásia, principalmente para a China, que é um mercado promissor.
Embora o início da construção do Porto Central esteja previsto para os próximos meses, a implantação total do projeto é de longo prazo, entre oito e dez anos. Se fosse implantado de uma vez, geraria 4,5 mil empregos nas obras.
O diretor do Porto de Roterdã, que já está no Espírito Santo para gerenciar o projeto do Porto Central, Peter Lugthart, disse que o empreendimento de Presidente Kennedy faz parte do projeto maior do Porto de Roterdã de criar uma rede eficiente de portos no mundo inteiro.
Várias empresas de diferentes áreas que atuam no Brasil e em outras partes do mundo já manifestaram interesse em operar no Porto Central, informou o diretor Fabrício Cardoso Freitas. São, principalmente, do setor de óleo e gás, carga geral e contêineres.
A expectativa é que o projeto do superporto, que terá 25 metros de profundidade, seja um importante indutor do desenvolvimento da Região Sul do Estado. O empreendimento deverá atrair para o seu entorno uma grande rede de fornecedores de serviços e bens, impactando positivamente o desenvolvimento da região. Um dos setores que terá muita demanda é o metalmecânico.
Saiba mais
Inovador
O Porto Central, complexo portuário que será implantado no litoral de Presidente Kennedy, no conceito de porto industrial, é um empreendimento inovador.
Maior
Com área de 20 milhões de metros quadrados e 5 km de canal de acesso, será o maior porto privado do país e um dos maiores da América Latina.
Berços
Na primeira fase do projeto, com previsão de início de operação em 2017, serão construídos 15 berços para a movimentação de cargas diversas. Mas, dependendo do tamanho das embarcações que atracarão no porto, nos próximos anos o complexo portuário poderá ter até 60 berços.
Volume
Dependendo do tipo de carga que será embarcada e desembarcada, o porto poderá movimentar, por ano, um volume entre 50 e 150 milhões de toneladas.
Interesse
Empresas de grande porte que atuam no Brasil e em outros países já manifestaram interesse em operar no Porto Central. Óleo e gás, carga geral e contêineres são as áreas que reúnem maior número de interessados.
Parceria
Na próxima terça-feira será formalizada a parceria do Porto de Roterdã com a TPK, que são os sócios majoritários do empreendimento.
Porto Kennedy mais adiantado?… pois a matéria diz que ficará pronto em 8 ou 10 anos… o início da construção ainda deve demorar meses… o porto Açu já entra em operação este ano e está, no mínimo, uma década à frente deste novo porto…
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Relendo a matéria da Gazeta, vi que cometi um erro, e já ajustei a postagem. Obrigado pela dica e continue colaborando com o blog.
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Não é bem assim sr Leonardo o porto central terá início ainda este ano, e o poder que ele tem para concorrer com o porto do Açu não é pequeno, ele será administrado pelo porto de roterdã, maior porto da Europa, e mais eficiente do mundo. Acho que o porto do Açu está com um concorrente de grande calado 25,5 metros sendo assim o maior calado do Brasil.
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Victor, interessante. Se puder me enviar imagens do Porto Central, eu agradeço. Pode usar o endereço que está no blog.
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Portanto sr Marcos Pedlowski não está errado quando diz que temos um forte concorrente para o porto do Açu o Porto central.
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Bom, Victor, acho que desse fato nem o Leonardo duvida. O problema para ele é que a concorrência não deverá ser tão imediata.
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Segue em anexo o institucional do Porto Central, com o governador do estado do Espirito Santo ratificando tudo que disse em seu blog.
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Victor, obrigado pelo envio. Mas só um cuidado: eu que vivi de perto a máquina de propaganda do Eike Batista, fico sempre meio cismado com essas propagandas que prometem mundos e fundos. De toda forma, vou assistir para aprender mais sobre esse empreendimento.
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Pois é Marcos o que nos deixa aliviado é que estamos negociando com uma instituição portuária que tem mais de 600 anos de existência, porto de rotterdam como é chamado em toda Europa abraço.
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Bom, Victor, de toda forma mantenham-se atentos a todos os aspectos do empreendimento, pois todas essas megaestruturas portuárias terão impactos sociais, econômicos e ambientais. De toda forma, vocês não estão lidando com Eike Batista, o que já é um fator a favor positivo demais!
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Sera que realmente acontece?
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tenho interesse em investir na regiao, mas ate agora nao me decidi por conta da inseguranca. Afinal, ja li reportagens q esta obra ja era p ter comecado ha muito tempo…ouvi falar tbm q o porto, em si ficara, distante do centro da cidade, portanto, onde investir? Proximo ao porto, ou no centro?
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Essas são todas preocupações importantes. Creio que já existe em Presidente Kennedy uma série de empresas que estão cuidando deste assunto. Assim, sugiro que faça uma visita para ver pessoalmente o que está, de fato, acontecendo.
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