Nem o sashimi escapou do esquema de lavagem de dinheiro de Sérgio Cabral?

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Em mais uma reveladora matéria do jornalista Ítalo Nogueira da sucursal Rio do jornal Folha de São Paulo ficamos agora sabendo que até o restaurante japonês Manekineko pode ter sido usado no esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo ex (des) governador Sérgio Cabral (Aqui!).

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Se lembrarmos que Sérgio Cabral já foi apontado como possuindo um esquema semelhante de “esquentamento” de dinheiro obtido a partir da captação de propinas com grandes joalherias como a H. Stern (Aqui!).

É importante frisar que essa verdadeira rede de “lavanderias de luxo” pode ser ainda mais ampla, envolvendo outras empresas e setores de atividade, o que torna a tarefa de estimar o total lavado por Sérgio Cabral quase um exercício de imaginação.

Mas diante desse quadro de lavagem de dinheiro público é que se torna ainda mais importante que haja uma forte reação dos servidores públicos e da sociedade contra a rapina que está se montando no horizonte sob o disfarce de “ajuste fiscal”.

Na verdade, o que o Rio de Janeiro precisaria mesmo é de uma intervenção federal para que se passasse a limpo toda a dívida pública, a política de farra fiscal e os múltiplos mecanismos de lavagem de dinheiro que foram utilizados para efetivamente quebrar financeiramente o tesouro fluminense.  O problema é que não é possível contar com o presidente “de facto” Michel Temer e seu ministro/banqueiro Henrique Meirelles.

Resta assim aos servidores e seus sindicatos continuarem demandando o impeachment do (des) governador Luiz Fernando Pezão e a completa apuração de todas as ilegalidades que tenham sido cometidas por ele e seu padrinho político, o hoje aprisionado Sérgio Cabral. E depois que se puna examplarmente todos os envolvidos nos eventuais malfeitos. 

Agora, convenhamos, triste é a situação do Rio de Janeiro onde nem o pessoal que serve sashimi escapou da lavanderia de Sérgio Cabral.

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