Jair Bolsonaro é uma farsa: um entreguista antipobre travestido de nacionalista anti-sistema

bandeira bolso

Jair Bolsonaro, o “nacionalista” que adora bater continência para a bandeira dos EUA, enquanto implementa políticas anti-pobres

Já li “n” análises do dito fenômeno “Jair Bolsonaro”, mas a maioria parece passar ao largo da sua principal contradição. É que apesar de se apresentar como um nacionalista ferrenho, na prática ele é um entreguista antipobre que ainda parece viver a ilusão de que o paraíso na Terra se encontra materializado nos Estados Unidos da América.

Se olharmos o que o ministro “Caco Antibes”, Paulo Guedes, fez com o patrimônio público que chegou em suas mãos, pode se ver um desastre completo com setores inteiros agora operados por estatais estrangeiras, inclusive com papel nada desprezível para as estatais chinesas.

Além disso, o governo Bolsonaro promoveu um desmanche completo de setores inteiros das políticas sociais destinadas a amenizar as grandes injustiças sociais existentes no Brasil (ver depoimento contundente abaixo sobre o que foi feito contra as políticas de inclusão educacional), a partir de uma visão pública de que os pobres só servem mesmo para votar (de preferência nele).

Entretanto, após ter cometido todo tipo de ataque contra os pobres, Jair Bolsonaro conseguiu emplacar mais de 50 milhões de votos no primeiro turno, deixando muita gente de boca aberta com sua capacidade de atrair votos também entre os pobres.

Para quem conversa com as pessoas em semáforos, ruas e praças enquanto elas lutam pela sua sobrevivência, minha visão é de que Bolsonaro continua forte não apenas por causa do extensivo uso da máquina pública que qualquer governante brasileiro faz enquanto “segura a caneta”, mas também porque a esquerda institucional adotou um cardápio econômico muito próximo do aplicado por Jair Bolsonaro, apenas com uma tintura mais social (daí o termo social liberalismo).

Para que o bolsonarismo seja derrotado (e não apenas Jair Bolsonaro),  a esquerda (aqui eu falo explicitamente do PT) terá que buscar outra forma de governar que não seja o modelo do Consenso de Washington. Se não fizer isso, o discurso farsesco de Jair Bolsonaro continuará atraindo mais gente com seu papo mequetrefe de que é um nacionalista anti-sistema quando, na prática, não passa de um entreguista contumaz.

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