Trevas no CCH: Conselho de Centro lança carta aberta à comunidade para esclarecer e apontar as devidas responsabilidades

cch

Carta Aberta do Conselho do CCH à Comunidade Acadêmica e aos Colegiados da UENF

Esclarecimentos: falta de energia elétrica no CCH e responsabilização

Tendo em vista a falta de energia elétrica no prédio do Centro de Ciências do Homem desde 06 de junho de 2022, assim como o pronunciamento do Magnífico Reitor em 13 de junho de 2022, realizado no “calor” de um ato político em prol da solução do problema, o Conselho do CCH decidiu apresentar uma Carta com o intuito de esclarecer determinados pontos. Primeiramente, agradecemos aos demais Diretores de Centro pela sensibilidade e disponibilização de salas para a realização das aulas presenciais. Todavia, com isso se mitiga apenas parcialmente o problema, pois as funções do CCH vão além do ensino. A relevância do Centro junto à sociedade também pode ser revelada no desenvolvimento de pesquisas com interface na extensão — em especial, destacamos os projetos Pescarte e Territórios do Petróleo, responsáveis pela captação de recursos consideráveis, dos quais parte é recebida enquanto Ressarcimento de Custos Indiretos (RCI) cuja distribuição dessa conquista não se concentra no CCH: 50% do RCI vai para a Reitoria, 25% para a Direção do CCH e 25% para o Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico (LEEA).

Em sua manifestação ao Jornal Terceira Via a respeito do problema da falta de eletricidade no CCH, o Magnífico Reitor mencionou que:

O CCH vai voltar a funcionar quando quiser, pois sua direção tem recursos próprios. O Centro tem mais de R$ 300 mil em recursos que podem ser utilizados para alugar um gerador que funcione emergencialmente, até que a Reitoria resolva o problema geral. O recurso da Universidade é mais complexo de utilizar, mas o recurso que o CCH tem na Fundação é de fácil uso e rápida administração. O problema poderia ter sido resolvido”.

Provavelmente estava se referindo aos recursos oriundos de RCI. No que tange ao RCI, cabe declarar o seguinte: 1) a Direção do CCH não dispõe no momento dos mencionados R$ 300.000,00, mesmo juntando os valores administrados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD) e pela Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (FUNDENOR),  correspondentes aos Projetos Pescarte e Territórios do Petróleo, respectivamente; 2) a Direção do CCH respeita a autonomia do LEEA quanto ao percentual a que faz jus; 3) a Direção do CCH necessita de aprovação do Conselho de Centro para a utilização do recurso supracitado.

Assim, após diálogo entre os membros, em reunião ordinária do Conselho do CCH se definiu, por unanimidade, que não serão direcionados os chamados “recursos próprios” para alugar gerador, ainda que em caráter emergencial, por se entender que o fornecimento deste tipo de infraestrutura básica para o funcionamento do CCH é de inteira responsabilidade da Reitoria. Além disso, em consulta à Gerência de Projetos do IPEAD, obtivemos a informação sobre a estimativa de tempo para a realização dos serviços com recursos do RCI:  no mínimo 10 dias úteis.

Precisamos gerir os recursos do Centro com inteligência e estratégia, pensando na coletividade. Os recursos oriundos de Fonte 100 (repasse de receitas do Estado) são executados desproporcionalmente se comparados aos outros Centros. Compreendemos a importância da compra de grandes equipamentos, rações, gases etc. Também não temos a perspectiva de concorrência, visto que acreditamos na sinergia das ações, bem como nos princípios da reciprocidade e da equidade para o crescimento institucional. Esta situação torna ainda mais inaceitável que a Direção do CCH comprometa seus recursos com qualquer proposta para dar conta de energia elétrica. Diante disso, este Conselho vê a necessidade enfatizar: não compete ao CCH e ao seu Diretor solucionar problemas desta natureza.

Solicitamos o apoio da Comunidade Acadêmica e dos Colegiados da UENF, e despedimo-nos rogando ao Reitor desta Universidade que assuma efetivamente todas as responsabilidades administrativas inerentes ao cargo com mais temperança e equidade.

Campos dos Goytacazes, 14 de junho de 2022.

CCH nas trevas: na falta de gestão, sobrou a transferência de responsabilidades na Uenf

wp-1655150866255

Como os leitores deste blog já leram, o prédio que abriga o  Centro de Ciências do Homem (o centro de humanidades) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) está às escuras desde a última segunda-feira (07/06) quando ocorreu um problema nos cabos de alta tensão que alimentam parte do campus Leonel Brizola em Campos dos Goytacazes. Desde então, graças a ações paliativas, a energia foi reestabelecido no prédio que abriga a administração central e no restaurante universitário, sobrando apenas o do CCH que permanece na penumbra.

A reitoria da Uenf até esta segunda-feira não havia dado nenhuma solução para o problema, sobrando apenas dúvidas e incertezas sobre quando a eletricidade seria fornecida a um dos quatro centros de pesquisas que existem na universidade. 

Em função disso, ocorreu uma manifestação na parte da manhã cobrando ações concretas para que o CCH volte a receber energia, já que inexiste qualquer calendário sobre quando as atividades de ensino, pesquisa e extensão poderão voltar a ser realizadas (veja imagens da manifestação abaixo).

A estranha resposta da reitoria da Uenf implica em uma inaceitável transferência de responsabilidades

Provavelmente incomodado com uma manifestação que ocorreu de forma tranquila, o reitor da Uenf, Raul Palacio, emitiu em pronunciamento público  a afirmação de que “o CCH vai voltar a funcionar quando quiser, pois sua direção tem recursos próprios. O Centro tem mais de R$ 300 mil em recursos que podem ser utilizados para alugar um gerador que funcione emergencialmente, até que a Reitoria resolva o problema geral. O recurso da Universidade é mais complexo de utilizar, mas o recurso que o CCH tem na Fundação é de fácil uso e rápida administração. O problema poderia ter sido resolvido”.

Faltou o reitor da Uenf dizer que os recursos alegados não são de fácil uso, e talvez não sejam no alegado montante de R$ 300 mil. Mas mais do que isso, faltou o reitor da Uenf explicar que parte desses recursos (na prática a metade) estão sob o controle da administração central e não da direção do CCH. 

Mas o pior é que havendo um orçamento anual que está sob controle direto da reitoria, a opção aparente seja por comprometer valores que já possuem outros usos definidos pelo CCH que é uma espécie de primo pobre, já que seus gastos com equipamentos e manutenção são infinitamente inferiores aos demais centros da Uenf.

A verdade é que eleito sob a promessa de garantir uma boa gestão dos recursos orçamentários, o reitor da Uenf parece estar, ao menos neste momento, transferindo essa responsabilidade para outrem. E, pior, sem transferir junto os recursos necessários para que uma questão básica como é a do abastecimento de energia elétrica seja resolvida, em vez de ser empurrada com a barriga.

 

Sem água e sem luz, prédio da Uenf tem aulas e funcionamento prejudicados

cch

Por Redação do Jornal “Terceira Via”

Vários professores e alunos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, que trabalham e estudam no prédio do Centro de Ciência do Homem (CCH), reclamam da falta de luz elétrica e de água. A interrupção se deve ao defeito de um gerador de energia. Segundo eles, desde a última segunda-feira (6), as aulas precisaram ser interrompidas, pois o edifício não tem como funcionar. Um protesto contra a situação foi marcado para acontecer na próxima segunda-feira (13). A Reitoria da Uenf se posicionou em comunicado no site da instituição, afirmando que pretende resolver o problema o mais rápido possível.

O professor do CCH, Marcos Pedlowski, comentou sobre o problema da falta de luz no prédio durante a semana. “Desde segunda-feira de manhã, quando dei aula em uma sala escura no Centro de Ciências do Homem por causa de um problema na rede elétrica externa ao prédio, venho esperando com alguma paciência que a reitoria da Uenf me informe enquanto chefe de laboratório sobre o que devo dizer aos docentes, servidores técnicos e estudantes que estão dentro de uma unidade de pesquisa que eu ajudei a criar no início de 1998. Até aqui esperei em vão, já que não foi fornecida qualquer informação específica sobre quando a luz voltará”, afirma.

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense acompanha o problema no prédio do CCH. A professora da pós-graduação Luciane Silva é vice-presidente da Aduenf. “Marcamos um ato de protesto na próxima segunda-feira (13) para acontecer no campus da Uenf. Os alunos estão sem aulas. Estamos no fim do semestre, às vésperas do Confict (evento científico). O bandejão voltou há pouco tempo. Faltou água porque a bomba não funciona sem energia. A reitoria está arrumando salas em outros prédios, mas os trabalhos dos técnicos e de pesquisadores ficam prejudicados”, diz.

Breno Bittencourt é estudante do curso de Ciências Sociais. Ele diz que sua rotina foi alterada. “ Durante essa última semana, eu e meus colegas não tivemos sequer uma aula devido à falta de luz. Minha rotina de estudos foi atrapalhada. A falta d’água no CCH impede que nós cuidemos da nossa higiene. Para um curso em tempo integral, isso é essencial. Os outros centros da Uenf seguem suas rotinas normalmente, e isto me faz concluir que há uma desvalorização do pesquisador das Ciências Humanas”, considera.

Reitoria da Uenf se posiciona

Em nota divulgada pelo site da universidade o reitor Raul Palácio se manifestou.

“A Reitoria esclarece que o conserto geral dos cabos de alta tensão será feito mediante a contratação emergencial de uma empresa especializada. Todo o processo deve durar aproximadamente uma semana, em função da dificuldade de aquisição do cabo e da contratação de uma empresa especializada na realização deste tipo de serviço. De forma paliativa, foram criadas algumas ações. A primeira foi consertar o gerador do prédio E1, que é um gerador de baixa potência e que estava colocado no local em função de ser um prédio que exige uma menor carga. É um gerador similar ao do CCH e do Restaurante Universitário. Estamos realizando manutenção em todos estes geradores. Nesse momento, portanto, tanto o prédio da reitoria (E1) quanto o prédio do RU, estão sendo abastecidos por um gerador de baixa potência, portanto algumas ações para tentar economizar energia estão sendo tomadas tanto no RU quanto no E1.

Lamentamos os transtornos causados, mas estamos trabalhando na solução desse problema complexo para que o efeito seja o menor possível dentro da vida de nossa instituição. Infelizmente, não conseguimos ainda restabelecer a energia no CCH, pelas condições em que se encontra o seu gerador, mas, assim que for possível, isso será feito, ainda que de forma provisória”, conclui.

Este texto foi originalmente publicado pelo jornal “Terceira Via” [Aqui!].

Marketing acadêmico: Uenf realiza V jornada internacional sobre “Políticas Sociais e a nova urbanidade” entre 09 e 13 de Junho

Mesmo em meio às graves dificuldades causadas pela asfixia financeira imposta pelo (des) governo Pezão, os programas de pós-graduação mantidos pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) continuam organizando eventos que têm como objetivo elevar a qualidade do debate sobre questões importantes da nossa atual conjuntura histórica.

Um exemplo disso será a realização da V Jornada Internacional do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (PGPS) que será centrada na temática das “políticas sociais e a nova urbanidade”. O evento contará com a presença de pesquisasdores vindos da Colômbia, França e da Espanha, mas também de docentes e graduados do próprio PGPS.

Estarei participando da mesa redonda intitulada “Questão fundiária e conflitos pela terra no Norte Fluminense” que ocorrerá no dia 12 de Junho a partir das 09 horas da manhã. Nesta mesa estarei dando ênfase ao conflito fundiário que está ocorrendo no entorno do Porto do Açu, mas outros participantes estarão tratando do problema a partir de uma base mais ampla, enfocando os problemas que cercam o cotidiano dos assentamentos de reforma agrária existentes no Norte Fluminense.

Abaixo segue a programação completa da  V Jornada Internacional do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (PGPS) que ocorrerá na Sala de Multimídia do Centro de Ciências do Homem da Uenf.

cartaz_pol sociais urbanidade_webfolder_pol soc urbanidade1folder_pol soc urbanidade2

 

Tiros na noite e a crise da (in) segurança instalada no campus da Uenf

Uma questão que tem sido fortemente debatida pela comunidade universitária da Uenf é sobre o status da segurança interna do campus Leonel Brizola e de outras unidades que a universidade possui nas cidades de Campos, Macaé e Itaocara. Enquanto uns acreditam que a falta de pagamentos e a diminuição do contigente da empresa K-9 ameaçam a segurança interna, outros acham que o problema não é assim tão grave e que as atividades poderiam continuar normalmente após o final da greve.

Pois bem, na noite desta 5a. feira (21/07) uma perseguição policial que se iniciou do lado de fora e chegou ao prédio do Centro de Ciências do Homem (CCH) mostrou que a violência que acontece do lado de fora dos muros pode sim chegar bem perto de professores, servidores e estudantes, como mostra a reprodução de uma matéria publicada sobre o incidente pelo jornal Folha da Manhã (ver reprodução abaixo).

perseguição

Da leitura da matéria saltam aos olhos três questôes. O primeiro é que um cidadão que não portava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) resolveu se evadir de uma viatura policial, ensejando uma perseguição para o interior do campus da Uenf.  Tudo já não estaria normal se neste processo, tiros não fossem disparados em direção a um prédio que, apesar da greve em curso, estava ocupada por pessoas que não tinham a ver com o início da perseguição. E o terceiro elemento tem a ver com a noticiada negação pelos policiais envolvidos na ação de que não dispararam os tiros que dezenas de testemunhas alegam ter ouvido.  O que levanta a questão imediata de porque algo que foi realizado publicamente está sendo negado, mesmo em face de inevitáveis testemunhas.

Afora os fatos que a matéria da Folha da Manhã já levanta, não há como deixar de observar que este pequeno incidente que não deixou, mas poderia ter deixado, vítimas fatais representa apenas uma micro-inserção no universo do modelo de (in) segurança pública em que vivemos, onde os mais pobres e habitantes das regiões periféricas comumente são alvos de perseguições e tiros, antes que se apure a razão de uma determinada ação, seja ela legal ou não. Além disso, esta situação revela , nas palavras dos seguranças patrimoniais que ainda atuam na Uenf apesar de 4 meses de salários atrasados, é a precariedade da segurança interna do campus Leonel Brizola como resultado do não cumprimento da obrigação básica do (des) governo do Rio de Janeiro de executar o orçamento aprovado para a Uenf trabalhar em 2016. 

De toda forma, o que eu espero é que não se fique apenas no alívio após o terror que muitos das testemunhas oculares sentiram. É preciso que a reitoria da Uenf e o Comando do 8o. Batalhão estabeleçam um diálogo urgente para impedir que os fatos da noite passada não se repitam. É que da próxima vez talvez o acaso não seja tão benévolo e algum inocente perca a sua vida.

 

Marketing acadêmico: UENF promove seminário sobre economia solidária

pescarte 2

Uma iniciativa sendo realizada no âmbito do Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Projeto Pescarte está convidando os interessados para participar do I Seminário de Economia Solidária do Projeto Pescarte: Práticas, Rumos e Possibilidades para a Emancipação Social, o qual ocorrerá entre nos dias 11 e 13 de Novembro no auditório do Hospital Veterinário

O evento promoverá um espaço de integração e debate nos campos acadêmico, institucional e de ação comunitária no contexto da Economia Solidária.

Abaixo segue o convite do evento.

pescarte

Placa aparece em local diferente, mas sem as informações devidas

Acabo de receber mensagens eletrônicas de leitores deste blog indicando que a placa da obra do anexo do Centro de Ciências do Homem (CCH) da UENF não sumiu, mas apenas foi deslocada para outro ponto no entorno do canteiro de obras, como mostra a imagem abaixo que me foi gentilmente enviada faz poucos minutos.

IMG-20150406-WA0007

Já uma leitora confirmou que a placa ainda não apresenta as informações sobre o engenheiro responsável e tempo de duração da obra. 

Obra do anexo do CCH na UENF: placa sim, placa não, e cadê a segurança no trabalho?

Hoje cheguei para trabalhar na UENF e tive a grata satisfação de dar de cara com a placa de identificação da obra que envolve a construção do anexo do Centro de Ciências do Homem, como mostra a imagem abaixo.

obra 1A placa mostra, como deveria, a empresa responsável (Construtora Massari Ltda) pela obra, a fonte pagadora (a FINEP) e o custo total da obra (R$ 714.410,70). Até ai, tudo bem, apesar do atraso. Entretanto, com um olhar mais cuidadoso na placa é possível observar a ausência do nome do engenheiro responsável e do tempo de duração da obra! 

Mas a omissão de informações não é a única questão que está causando espécie entre quem vem acompanhando a construção desse anexo. Nesse sentido, um leitor do blog me enviou a imagem abaixo, que aparentemente mostra uma reunião no interior do canteiro de obras entre membros da equipe técnica da prefeitura do campus (inclusive o prefeito, o Professor Gustavo Xavier) e, provavelmente um representante da empresa responsável pela obra, sem que os presentes portem qualquer tipo de equipamento de proteção individual.

IMG-20150406-WA0006Em relação a esse aspecto, o leitor que enviou a imagem apenas acrescentou a pergunta: cadê a segurança? 

Finalmente, talvez por alguém ter notado que a placa estava com informações incompletas, ao retornar do horário do almoço, notei que a placa de identificação da obra já não estava mais no local.

placa 2

Diante disso tudo, eu apenas pergunto: MPT e CREA/RJ, pode isso?

 

UENF: Em meio a obras inacabadas, construção do anexo do CCH continua sem placa de identificação

Em meio a uma série de obras que estão inacabadas no campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), uma que vem chamando a atenção é a do anexo do prédio do Centro de Ciências do Homem (CCH) que foi iniciada durante a segunda metade do mês de março e que hoje segue num ritmo acelerado. Mas com um pequeno detalhe: até hoje não foi providenciada a placa de identificação onde deveriam ter sido tornados públicos, os dados sobre custo e duração total da obra ou, sequer, a empresa que está encarregada de fazer a construção (ver imagens abaixo).

20150330_134610 20150330_135019 20150330_135348

Além dos problemas em torno da necessária transparência sobre uma obra que acaba de ser iniciada, o que anda causando espécie dentro da comunidade universitária é a falta de conclusões de outras que foram merecedoras das célebres placas de inauguração, como foi o caso da obra de acessibilidade que deveria ter facilitado a vida dos possuidores de necessidades físicas especiais.  Entretanto, apesar da pedra fundamental do projeto ter sido lançada com pompa e circunstância em Maio de 2011 (!) , até hoje o que se vê é a falta de condições mínimas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais ou não. Aliás, a falta de conclusão dessa obra está inclusive sendo “celebrada” nas redes sociais como bem demonstra a imagem abaixo.

acessibilidade

 

Diante dessa situação é que há uma crescente demanda por transparência em relação à situação envolvendo essas obras, coisa que, aliás, já vem de longe.  Mas para começo de conversa, uma questão que poderia ser respondida pelo escritório local do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia  do Rio de Janeiro (CREA/RJ) sobre a obra que está sendo construída sem uma placa de identificação.