Dúvida familiar

Ontem me chegou a notícia de que há uma nova divisão dentro da família de Anthony Garotinho, que já possui tantas fissuras cuja mais famosa é do irmão Nelson Nahim. Agora, o problema parece estar localizado mais perto, colocando de um lado o filho Wladimir e, de outro, a filha Clarissa na disputa pela sucessão familiar que um dia virá.

Se fosse para arriscar em quem Garotinho deveria apostar o futuro de seu clã político, em quem o leitor deste blog votaria?

Eu pessoalmente não hesitaria em apontar Clarissa como a mais capaz e preparada para levar o nome Garotinho muito mais longe, desafiando inclusive os limites paroquiais em que tradicionalmente Garotinho vem operando. Não é por nada contra Wladimir, pois nem o conheço e nunca trocamos uma palavra sequer. Mas já estive com Clarissa várias vezes e dela recebi apoio crucial numa hora tenebrosa para os interesses dos docentes da UENF, mesmo eu tendo relembrado a ela as diferenças políticas enormes que mantenho com seus pais.Também notei nos poucos encontros que mantivemos na ALERJ e na UENF que ela tem a velocidade de raciocínio do pai, mas com uma distinta capacidade de ser efetivamente mais simpática até aos adversários. Juntadas estas capacidades, está ai a razão da minha aposta na filha, e não no filho.

Em tempo: considero que qualquer anúncio celebrando o enterro político de Anthony Garotinho é mais do que precoce, e baseado apenas no desejo subliminar de que o maior inimigo simplesmente saia de cena sem lutar. E isto vale para fora, mas também e especialmente para dentro de seu grupo político. Gostem ou não dele, Garotinho ainda estará num lugar de destaque na vida política municipal por muito tempo. E quem não gostar disso que trabalhe mais e resmungue menos.