
Hoje o mundo celebra, ou pelo menos deveria celebrar, o chamado “Internacional da Água” que foi criado em 1992 para elevar o grau de consciência sobre as diferentes pressões e inequalidades que marcam o acesso a bem natural.
Lamentavelmente o que se vê neste atual momento histórico é o aumento das desigualdades no acesso aos recursos hídricos e a manutenção dos padrões de utilização que favorecem as grandes corporações, especialmente as que atuam no ramo das commodities agrícolas e minerais. Não é à toa que a grande maioria dos conflitos socioambientais que ocorrem no mundo, e o Brasil não é exceção, colocam de um lado as corporações e, de outro, povos tradicionais e os pobres em geral.
Aliás, no Brasil temos a persistência da impunidade para as mineradoras Vale e BHP Billiton que em Novembro de 2015 causaram, por meio da sua joint venture, a Mineradora Samarco, o maior desastre mundial da mineração em Mariana (MG), o qual causou danos catastróficos na bacia hidrográfica do Rio Doce.
Abaixo um vídeo que marca bem o incidente de Mariana e as consequências persistentes sobre o Rio Doce e as populações que dependem de seus serviços ambientais.
