Petição pública em defesa da manutenção da Geografia no ensino médio

CARTA À COMUNIDADE GEOGRÁFICA E AOS SIMPATIZANTES

geografia

Fazemos parte de um coletivo pela Educação em Defesa do Ensino de Geografia. Entendemos que as lutas históricas da Geografia, e sua constituição enquanto componente curricular na Educação Básica, mais vez mobiliza sua comunidade e seus simpatizantes pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de geografia no Ensino Médio.

A união de esforços está ocorrendo em todo o país, por meio daqueles que acreditam no movimento e que se articulam contra esse labirinto de alterações recentes na Lei n. 9395/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que não esclarece sobre à obrigatoriedade do ensino de Geografia neste nível.

Assim, consideramos inaceitável a retirada da Geografia no Ensino Médio porque caracteriza um retrocesso negar a possibilidade de acesso a estes conhecimentos necessários aos estudantes para uma leitura reflexiva e cidadã do mundo contemporâneo.

Acreditamos na força dos professores e dos estudantes de todos os níveis de ensino, Educação Básica e Educação Superior unidas.

#peloensinodegeografia

#porumaeducaçãodequalidade                                                      

#nenhumadisciplinaamenos                                                              

Seu apoio é fundamental para a Geografia!!!

Convidamos a todos a assinarem e compartilharem a petição pública: Contra a exclusão da obrigatoriedade da geografia no Ensino Médio:

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR97865

PFDC lança nota pública sobre riscos de reforma do ensino por meio de medida provisória

Para o GT Educação, as mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica – que não podem ser asseguradas por instrumentos como uma MP

PFDC lança nota pública sobre riscos de reforma do ensino por meio de medida provisória

Imagem: PFDC

O Grupo de Trabalho Educação, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, lançou nesta segunda-feira (19/9) nota pública no qual alerta para os riscos de uma reforma do ensino médio brasileiro por meio de medida provisória.

O texto destaca que a necessidade de reforma do ensino médio brasileiro é real e vem sendo debatida nos meios educacionais e no Congresso Nacional há alguns anos. “Contudo, a utilização do instrumento da Medida Provisória para tratar de tema tão sensível e complexo é temerário e pouco democrático”, diz o texto.

Para o Grupo de Trabalho Educação, as mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica – o que o instrumento da Medida Provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional.

Confira a íntegra da nota:

Nota pública sobre a reforma do Ensino Médio por Medida Provisória

 Os meios de comunicação estão divulgando a intenção do governo federal de editar Medida Provisória para reforma do ensino médio brasileiro. A necessidade de reforma do ensino médio no país é real e vem sendo debatida nos meios educacionais e no Congresso Nacional há alguns anos.

Contudo, a utilização do instrumento da Medida Provisória para tratar de tema tão sensível e complexo é temerário e pouco democrático. As mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica, o que o instrumento da Medida Provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional.

Ademais, por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode, sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático. Mais que inefetiva, a apresentação de soluções fáceis para problemas complexos é um erro perigoso.

FONTE: Assessoria de Comunicação e Informação – ACI, Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão – PFDC/MPF