A Alerj e seu alegre festival de nomeações suprapartidárias

Você sabe quais cargos o seu deputado andou negociando? Veja lista!

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A notícia é de ontem, mas merece ser comentada. Trata-se de uma lista de nomeações políticas para cargos em órgãos estaduais que está ligada diretamente ao aludido esquema de corrupção existente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), sendo que o arquivo foi apreendido no computador do ainda deputado Edson Albertassi (PMDB) [1].

lista de deputados

A imagem reproduz a lista de nomeações para o municipio de Campos dos Goytacazes e os deputados que detinham a capacidade de indicar nomes para ocupar cargos.

O arquivo é composto por  16 páginas e nelas estão relacionadas nomes de políticos que pediram determinados cargos, quem ocupou a vaga e onde. Os registros apreendidos datam de 2015. Durante esse tempo,  64 deputados, vereadores e até secretários de estado indicaram pessoas nomeadas, segundo o Ministério Público Federal.

O número de 64 deputados arrolados na lista de deputados beneficiados pela distribuição de cargos parece ter uma forte correlação com a vida mansa que os (des) governadores de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão tiveram para executar sua agenda ultraneoliberal no Rio de Janeiro.

Há que se notar que essa lista é de 2015 e referente a apenas 6 órgãos estaduais, entre eles DETRAN e FAETEC.   Aliás, chama muita especial atenção o número de cargos distribuídos para a FAETEC e o DETRAN, visto que nesses dois casos específicos a lista de deputados beneficiados é multipartidária, incluindo até alguns deputados que posam de oposição na frente das câmera de TV.  Mais lamentável ainda é ver confirmadas as informações de que a FAETEC foi transformada num cabide de empregos, enquanto seus servidores passavam graves dificuldades financeiras por causa da falta de salários pagos em dia.

No caso dos deputados eleitos na região Norte Fluminense a lista mostra ainda uma grande desenvoltura (ou seria fome?) de alguns parlamentares que não se restringiram a demandar cargos em suas áreas de votação mais expressiva. Mas está claro que esta farta distribuição de cargos tem mais a ver com a obediência dentro da Alerj do que com a densidade eleitoral dos deputados. 

A verdade é que nesse vendaval de nomeações o que menos conta é o compromisso com a população, mas sim a necessidade de manter os deputados alinhados ao que demandam os (des) governadores de plantão.

Para quem desejar ler a lista inteira, basta clicar [Aqui!]


[1] https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/planilha-apreendida-na-casa-de-deputado-preso-revela-distribuicao-de-cargos-politicos-no-rj.ghtml

Placar da decisão de libertar os mandarins do PMDB

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A Justiça prende, a Alerj manda soltar

Graças à velocidade das redes sociais, já podemos conhecer o voto de cada deputado (ou o não voto como foi o caso do deputado Bruno Dauaire (PR) que inexplicavelmente se absteve e de outros que se fizeram ausentes, três deles por serem os deputados presos em Benfica).

Posto os votos abaixo, acrescentando que o SIM é voto favorável pela libertação e retorno dos mandatos de Jorge Picciani,  Paulo Melo e Edson Albertassi, e o NÃO é contrario.

Como adiantei antes da votação,  Geraldo Pudim, Jair Bittencourt e João Peixoto votaram SIM, mostrando seu claro alinhamento com o (des) governo Pezão e os mandarins presos.

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Geraldo Pudim, o coerente, mostra que sua ausência preenche grande lacunas

Como previsto os dois deputados eleitos com uma quantidade significativa de votos dados pela população de Campos dos Goytacazes, os senhores Geraldo Pudim e João Peixoto, votaram pela anulação das prisões dos mandarins da Alerj e o retorno deles ao cumprimento de seus mandatos.

Mas o deputado Geraldo Pudim foi mais longe e ficou responsável por defender a posição da bancada do PMDB pela saída da prisão da trinca de mandarins encrencados com a justiça federal.

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E pensar que Geraldo Pudim abandonou o grupo político do ex-governador Anthony Garotinho sob a desculpa de que não concordava mais com as ideias do seu mentor político. Pelo que se viu desde que entrou nas fileiras do PMDB, quando tem votado de forma consistente em todas as medidas mais absurdas que foram propostas pelo (des) governo Pezão, quem se livrou de um grande problema foi Anthony Garotinho e não Geraldo Pudim. Assim, a ausência de Geraldo Pudim no grupo político de Anthony Garotinho parece ser uma consumação daquela máxima da “ausência que preenche grande lacunas”.

Agora, que os leitores deste blog bem da consistência de Geraldo Pudim  e de João Peixoto nas eleições de 2018. E que lhes neguem votos com punição por seu alinhamento tão canino a um (des) governo tão impopular e coberto de acusações de ilegalidades como o comandado por Luiz Fernando Pezão.

Anaferj reage à esdrúxula aprovação de contas do (des) governador Pezão pela Alerj

Coloco abaixo uma postagem publicada no site da Associação dos Analistas da Fazenda Estadual do Rio de Janeiro (Anaferj) sobre a aprovação das contas do (des) governador Luiz Fernando Pezão referentes ao ano de 2016, as quais foram devidamente reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Sem ter muito a acrescentar ao que o pessoal da Anaferj já disse, aproveito apenas para divulgar o placar com o voto individual de cada deputado. Noto que mais uma vez os três deputados eleitos com votos do município de Campos dos Goytacazes (Geraldo Pudim (PMDB), Gil Vianna (PSB) e João Peixoto (PSDC)) votaram pela esdrúxula aprovação das contas do (des) governador Pezão. Que os campistas e moradores da região Norte Fluminense lembrem bem de mais este votos destes três cavaleiros do apocalipse e lhe neguem votos em 2018.

contas pezão

Alerj aprova as contas de Pezão – #RIP Legislativo

Na esquina da ALERJ, a propaganda de um bordel.  Justiça poética?
Uma das funções do Poder Legislativo é fiscalizar o Poder Executivo.

Por 43 votos a 21, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou as contas de um governador que não investiu o mínimo constitucional em saúde pública. 

Com isso, acabou a independência dos poderes no Estado. Essa legislatura envergonha a sociedade fluminense ao, de forma submissa, autorizar o mal uso do dinheiro público pelo governador.

Esses 43 deputados (e os que se ausentaram) se tornaram cúmplices da incompetência e ilegalidade do pior governo da história do Rio de Janeiro.

Pra quê a sociedade gasta 800 milhões/ano pra manter um Tribunal de Contas se na hora de aprovar ou não as contas esses relatórios são ignorados e vale o jogo sujo da política?

Os homens de Sérgio Cabral continuam governando nosso Estado e perpetuando as suas tristes práticas.

FONTE: http://anaferj.blogspot.com.br/2017/09/alerj-aprova-as-contas-de-pezao-rip.html

Deputados campistas anunciam que visitarão Uenf. Resta saber o que farão além de tentarem subir em um palanque fora de época

A bancada governista do (des) governo Pezão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tem em suas fileiras três deputados que forem eleitos com votos da nossa região (Geraldo Pudim, Gil Vianna e João Peixoto). A fidelidade deles é das mais altas até mesmo dentro da base do (des) governo, pois os mesmos têm votado consistentemente em tudo o que o (des) governador Pezão envia para ser aprovado.

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Exemplos disso são a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%.  Ainda nesta semana, os três deputados votaram a votar da manutenção dos chamados supersalários para os (des) secretários do (des) governo Pezão que estão recebendo valores bem acima do teto constitucional. Em outras palavras: para os servidores, calote e descontos maiores, para os  (des) secretários, salários nababescos!

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Pois bem, estes três deputados estão  anunciando uma visita ao campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) para a próxima segunda-feira (04/09). Dada o recorde desses membros fiéis da bancada governista, fico me perguntando sobre qual seria a real intenções deles, e a palavra “palanque” me vem imediatamente à cabeça. É que sendo sabedores da crise que o (des) governo Pezão vem impondo à Uenf, nunca houve por parte deles qualquer medida no sentido de buscar uma audiência conjunta que tivesse como finalidade encerrar o vergonhoso bloqueio financeiro que está asfixiando e colocando risco a universidade.

A sorte deles é que a comunidade universitária da Uenf é extremamente pacífica e normalmente não cria embaraços durante visitas oficiais como a deles. Se fosse em qualquer outro campus universitário, talvez eles não pudessem sequer pensar em fazer esse tipo de visita.  Mas uma coisa é certa: se estão pensando em usar a Uenf como palanque, que pensem duas vezes.

(Des) governo Pezão consegue aprovar confisco salarial na Alerj

Três deputados campistas votaram contra os servidores estaduais

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O (des) governo Pezão conseguiu alcançar o seu objetivo de realizar um confisco salarial na forma de um aumento de 3% na contribuição previdenciária dos servidores estaduais.  A margem de votos alcançada ficou aquém da estimativa mais otimista dos membros do (des) governo Pezão, com a medida sendo aprovada por 39 a favor contra 26 contrários (abaixo seguem os nomes dos deputados que votaram a favor do confisco salarial).

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Como antecipei ontem, os três deputados eleitos com votos do município de Campos dos Goytacazes e de municípios vizinhos (Geraldo Pudim (PMDB), Gil Vianna (PSB) e João Peixoto (PSDC)) votaram a favor do confisco salarial promovido pelo (des) governo Pezão.

Durante manifestação unificada realizada nesta tarde na rodoviária Jorge Roberto da Silveira pelos sindicatos de servidores que atuam em Campos dos Goytacazes, a menção dos três deputados campistas foi acompanhada de sonoras (e merecidas, quero acrescentar) vaias.

Agora, vencida esta etapa, os servidores estaduais certamente terão de se defrontar com novas medidas de confisco salarial que ainda serão promovidas pelo (des) governo Pezão.  Mas pelo que pude notar durante o ato, energia para isso não faltará.

Bancada campista vota unida contra servidores na Alerj

As imagens abaixo expressam a votação da emenda que garantia a proteção ao emprego do servidores estaduais após a aprovação do malfadado estado de calamidade pública (financeira) requerida pelo (des) governo Pezão.

Quem se der ao trabalho de procurar os nomes dos deputados eleitos pelo muncipio de Campos dos Goytacazes (Geraldo Pudim (PMDB), Gil Vianna (PSB) e João Peixoto (PSDC)) poderá verificar que os três votaram contra a garantia de emprego aos servidores.

E posso adiantar sem preciso utilizar do Oráculo de Rhodes que os três amanhã votarão para aumentar a contribuição previdenciária dos servidores estaduais de 11%  para 14%. Com isso, Pudim, Gil Vianna e João Peixoto estarão dando o aval para uma tunga injustificada nos salários dos servidores, num momento em que o 13o. salário de 2016 não possui sequer previsão de pagamento e mais de 200 servidores ainda não receberam os salários de Abril.

Por isso é importante que a população de Campos dos Goytacazes e os servidores estaduais que aqui prestam serviços lembrem bem dos votos destes 3 deputados para negar-lhes novo mandato em 2018.

O que acham dos serviços da “Águas do Paraíba”, os deputados campistas que votaram para privatizar a CEDAE?

 

Como morador da cidade de Campos dos Goytacazes me vejo sempre como um prisioneiro relutante do monopólio dos serviços de água e esgotos impostos pela concessionária “Águas do Paraíba”.  Já narrei neste blog inúmeros que eu tive ao longo apenas dos últimos anos com um serviço que considero extremamente caro, especialmente na cobrança dupla sobre entrega de água e esgotos.

Pior ainda é o fato de que essa minha posição não é fruto apenas da minha insatisfação pessoal, pois em 2012 conclui a orientação de uma dissertação no âmbito do Programa de Políticas Sociais da Universidade Estadual do Norte (Uenf) onde documentamos várias mazelas decorrentes da privatização dos serviços de água e esgoto na cidade de Campos dos Goytacazes, especialmente nas áreas mais periféricas da nossa cidade (Aqui!).  E, pior, é que se orientasse uma nova dissertação sobre o assunto quase certamente encontraríamos um cenário praticamente sem modificações significativas ou ainda pior.

Agora neste processo de privatização “the flash” da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), eis que os três deputados cuja base eleitoral é o município de Campos votaram pela privatização. Falo aqui dos deputados Geraldo Pudim (PMDB), Gil Vianna (PSB) e João Peixoto (PSDC). Enquanto isso, o deputado Bruno Dauaire (PR) que é de São João da Barra onde a concessão ainda é da CEDAE votou contra.

A questão que me vem à mente é a seguinte: o que acham os 3 deputados campistas que votaram para privatizar a CEDAE dos serviços prestados pelas “Águas do Paraíba”? Pelo jeito, acham muito bom. Resta agora saber o que pensam os seus eleitores.

Ururau faz matéria sobre intromissão de Pudim e seu grupo no processo de extinção da Fenorte

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O site Ururau publicou uma matéria (ver abaixo) falando sobre a intervenção de Geraldo Pudim e de quatro outros deputados da região Norte Fluminense (João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PR), Papinha (PP) e Jair Bittencourt (PR)) que atuaram para prolongar a agonia em que se encontra imersa a Fundação Estadual do Norte Fluminense (Fenorte). É preciso que se diga que certamente Pudim e seus associados serão “elogiados” por muito tempo pelos servidores da Fenorte, visto que atuaram totalmente à revelia de posições públicas que são à favor da extinção da fundação e sua transferência para o quadro de servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

Considero lamentável que esses parlamentares tenham intervido para impedir não apenas a extinção, mas objetivamente a transferência dos servidores que desejam ir para a Uenf para poder, finalmente, atuarem em projetos de interesse da população do Norte Fluminense.

Além disso, a fórmula que está sendo aventada de cessão dos servidores da Fenorte para a Uenf certamente criará ainda mais ansiedade num grupo que já não aguenta mais ser desrespeitado e negligenciado em seus direitos básicos.  E o que é mais estranho é que em todos esses anos em que os servidores da Fenorte ficaram literalmente abandonados, nenhum dos parlamentares que atuaram para impedir a extinção sequer visitaram a instituição para saber como estavam e se sentiam seus servidores.

Mas como 2016 será um ano eleitor, essa intromissão certamente não será esquecida pelos servidores da Fenorte. A ver!

Extinção da Fenorte fica para depois do recesso da Alerj quando o tema voltará a ser analisado

  Thiago Macedo/Carlos Grevi/ Projeto de Lei ficou para fevereiro do próximo ano

A extinção da Fundação Estadual do Norte Fluminense (Fenorte), que foi decretada na última semana pelo governador Luiz Fernando Pezão, através do Projeto de Lei 1315/2015, dentro dos planos do Governo do Estado em enxugar a máquina, ficou para depois do recesso da Assembleia Legislativa (Alerj), que teve como uma das discussões na tarde desta segunda-feira (21/12), este tema. O projeto de Lei ficou para fevereiro do próximo ano.

O deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB) foi a tribuna e deu início ao discurso que recebeu dos demais deputados da região, João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PR), Papinha (PP) e Jair Bittencourt (PR) o apoio com a proposta de fazer assim como no caso de outras autarquias e fundações, deixar para depois do retorno do recesso as discussões mais aprofundadas. O projeto recebeu ao todo 15 emendas.

“O que mais os funcionários da Fenorte desejavam será efetivada e em janeiro, através de decreto do governo Luiz Fernando Pezão eles estarão transferidos para a Uenf”, anunciou Pudim.

Segundo o professor doutor do Laboratório de Estudos do Espaço Antropópico (LEEA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) – Darcy Ribeiro, Marcos Pedlowski, esse é o sonho antigo dos servidores que almejavam a extinção da Fundação e, consequentemente, a inserção na universidade.

“Desde o ano passado, os servidores querem ir para a Uenf. Eles querem que acabe (a Fenorte) para poder trabalhar”, mencionou o professor doutor.

Criada pela Lei estadual nº 2.043, de 10 de dezembro de 1992, a Fenorte foi estruturada pela Lei estadual nº 3.684, de 23 de outubro de 2001, e reestruturada pela Lei estadual nº 4.798, de 29 de junho de 2006.

Com a sua extinção, as atribuições, estrutura e patrimônio, bem assim os recursos financeiros e orçamentários estariam sendo transferidos para a Uenf, assim como os bens imóveis contidos em sua estrutura incorporados ao patrimônio da universidade.

Ainda resta ser anunciado como se dará a situação dos cargos em comissão e as funções gratificadas da estrutura da Fenorte para a Uenf, e se de fato ocorrerá também esse processo de mudança.

Reportagem: Redação, Fonte Redação

FONTE: http://novosite.ururau.com.br/cidades/adda7e2dddc7b7c6743fe75f582e33d6a6cdf3fc_extincao_da_fenorte_fica_para_depois_do_recesso_da_alerj_quando_o_tema_voltara_a_ser_analisado