Mário Magalhães fulmina: ruína moral é pior que vexame da seleção

thiago-silva-camisa

Por  Mário Magalhães

Depois do 1 a 1 indigente no tempo regulamentar, o Brasil foi eliminado da Copa América pelo Paraguai, 4 a 3 nos pênaltis.

Portanto, Neymar, suspenso contra a Colômbia, está fora dos dois primeiros jogos das Eliminatórias do Mundial 2018.

Os quatro semifinalistas da Copa América são treinados por argentinos.

É mais um vexame, após o 7 a 1 do ano passado.

Pior que o futebolzinho é a ruína moral em torno da seleção brasileira.

O jogo da seleção foi soporífero enquanto a bola rolou.

Quase não ameaçou, inclusive no primeiro tempo. No segundo, conseguiu ser ainda mais fraco.

Consciente das suas limitações técnicas, os veteranos paraguaios se aplicaram taticamente e lograram empatar, antes de triunfar nos penais.

Os brasileiros pareciam nunca ter treinado juntos.

É imenso o abismo entre a categoria dos boleiros das duas equipes.

Os nossos são melhores em todas ou quase todas as posições.

Como os paraguaios jogam de igual para igual e fazem até por merecer a vitória nos 90 minutos?

Como treina a seleção brasileira?

Por que os oponentes mostram mais conjunto, mesmo times renovados?

A maior diferença da Colômbia frente ao Brasil e à Argentina foi de postura: contra nós, vieram para cima, confiantes; diante de Messi e companhia, tremeram, sem se arriscar.

Não assustamos mais ninguém.

O Brasil abriu o placar neste sábado com gol de Robinho, em cruzamento de Daniel Alves.

Robinho era reserva, até a suspensão de Neymar.

Daniel, apesar da ótima temporada no Barça, só foi convocado para a Copa América na última hora.

Muito pior que a miséria em campo é a ruína moral, insisto.

O cartola que convidou Dunga para ser o técnico, José Maria Marin, está em cana por falcatruas.

O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não foi ao Chile. Medo de ser preso?

O chefe da delegação, João Dória Jr., nem no Chile ficou permanentemente.

Dunga ousou dizer que afrodescendentes gostam de apanhar.

Nessa atmosfera, o futebol ridículo não é o mais trágico

Que horror!

FONTE: http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2015/06/27/ruina-moral-e-pior-que-vexame-da-selecao/

José Maria Marin, ex-CBF, preso na Suíça por corrupção que durou duas décadas

marin

A imprensa internacional e também a nacional estão dando cobertura a um desenvolvimento surpreendente no futebol mundial e a matéria nada tem a ver com a bola e os 22 caras que correm atrás dela em cada jogo. É que graças a um processo iniciado pela justiça estadunidense acabam de ser presos vários dirigentes e ex-dirigentes da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), sendo o mais conhecido deles o ex-presidente da CBF, José Maria Marín.

Além de Marin também foram presos Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel que estavam em Zurique para participar do congresso da Fifa e da eleição da entidade, que ocorre nesta sexta (29).

O interessante é que precisou que a justiça estadunidense resolvesse entrar em cena para que um esquema milionário de pelo menos 100 milhões de dólares, e que parece ter durado mais de duas décadas viesse à tona e seus responsáveis tivessem suas prisões determinadas e a extradição pedida pelos EUA.

Para Marín, que foi um político fortemente ligado ao regime militar de 1964, as expectativas não são nada boas, visto que nos EUA, a chance de se ir para a prisão por corrupção são razoavelmente altas, tal como as penas aplicadas. A ver!