
Durante a exposição fotográfica ‘A Lama – De Mariana ao Mar’, de Cristiano Mascaro e Pedro Mascaro, em exibição no Paço Imperial, a revista piauí promove uma série de encontros para discutir, sob diferentes perspectivas, as causas e as consequências do maior desastre ambiental da história do Brasil: o rompimento da gigantesca barragem de rejeitos de minério de ferro, em Minas Gerais, pertencente à empresa Samarco, controlada por duas das maiores mineradoras do mundo – a brasileira Vale e a australiana BHP Billiton.
O primeiro encontro acontecerá entre a repórter Consuelo Dieguez, da revista piauí, e Mariana Queiroz, da GloboNews.
Consuelo Dieguez, repórter da piauí desde 2007, é autora da coletânea de perfis Bilhões e Lágrimas, publicada pela Companhia das Letras. Trabalhou no jornal O Globo, Jornal do Brasil, TV Globo e nas revistas Veja e Exame. Recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, em 1996, pela reportagem Guerrilha no Araguaia, publicada no jornal O Globo.
Em julho deste ano, Consuelo publicou na piauí a reportagem ‘A onda’, acompanhada de um ensaio fotográfico de Cristiano Mascaro e Pedro Mascaro, feito sob encomenda para a revista. Dividida em duas partes, a matéria inicia com o depoimento de sete sobreviventes e, na segunda metade, enfoca onde estavam e o que faziam as autoridades responsáveis pela administração e fiscalização da barragem.
Nesta terça-feira, dia 18, Consuelo Dieguez vai falar sobre o trabalho de reportar um acontecimento dessa magnitude com a jornalista Mariana Queiroz. Repórter da GloboNews, Mariana foi enviada a Minas Gerais logo que a barragem se rompeu, e lá ficou por mais de uma semana cobrindo as consequências mais imediatas do acidente.
Essa experiência será o ponto de partida de Mariana Queiroz para entrevistar Consuelo Dieguez sobre o compromisso com a apuração, a importância da denúncia feita pela imprensa e a sensibilidade na abordagem das vítimas numa história que se tornou um marco nas coberturas jornalísticas.
A entrada é franca. Mais informações sobre o evento Aqui!