Por Mário Magalhães
Criança morta em ataque israelense de 2011; em 2014, já são cem – Foto Mohammed Saber/Efe
Nos ataques em curso, as Forças Armadas de Israel já mataram neste mês mais de 500 palestinos na faixa de Gaza.
Dos 500, parcela expressiva é de civis, e cem _uma centena de vidas!_ são crianças (para ler reportagem do UOL, basta clicar aqui).
Treze israelenses, na maioria militares, foram mortos pelo Hamas.
Quando são mortos mais de meio milhar de um lado, e pouco mais de uma dezena do outro, expressões como “conflito” e “hostilidades” são de um eufemismo obsceno.
Pior, só quando se fala em “guerra”.
Não há guerra, e sim massacre.
São legítimas as ponderações sobre uma série de aspectos da geopolítica no Oriente Médio.
Mas é inegável que ocorre um massacre. Ele deve ser interrompido imediatamente e sem condições.
Não é preciso ser um humanista fanático para defender o fim do morticínio.
Apenas manter um mínimo de humanidade correndo nas veias e palpitando junto com o coração.
FONTE: http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/07/21/mais-de-500-mortos-de-um-lado-13-do-outro-nao-ha-guerra-e-sim-massacre/