FENORTE: Nahim saiu, mas os problemas ficaram

Estive hoje com os servidores em greve da FENORTE e ouvi deles um relato de que nada mudou após a saída de Nelson Nahim do cargo de presidente desta fundação. O interessante é que o substituto de Nahim, Amaro Luís, vem seguindo o mesmo padrão de omissão de seu ex-chefe e padrinho político frente a uma grave crise que coloca em xeque a própria existência da FENORTE.

É que amargando salários congelados desde 2006 e uma imensa falta de projetos que resulta na mais completa ociosidade, os servidores da FENORTE com justeza querem partir para a UENF. E não é a só a esperança de melhores salários que embala essa disposição, mas também a expectativa de que poderiam finalmente ter coisas úteis para fazer enquanto servidores públicos concursados que são.

Outro elemento que cria dificuldades é a estranha dotação de R$ 4,8 milhões que foi adicionada no orçamento da FENORTE sem que haja qualquer projeto que dê sustentação clara ao uso transparente deste dinheiro.

Finalmente, existe servidor que continua esperando que o deputado Roberto Henriques cumpra a sua palavra de ser um interlocutor das corretas demandas que estão sendo apresentadas pelo movimento de greve. Mas pelo jeito, o deputado Henriques anda muito ocupado para se ocupar dos problemas da FENORTE, em que pese lá estarem oito de seus apadrinhados políticos ocupando cargos comissionados.

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