
Em um artigo publicado na revista “Communication Education”, os pesquisadores Jeffrey H. Kuznekoff (Miami University Middletown), Stevie Munz (doutorando na School of Communication Studies da Ohio University) e Scott Titsworth (professor do Scripps College of Communication da Ohio University) demonstram que alunos que usam telefones celulares durante as aulas apresentam um rendimento abaixo daqueles que não adotam este hábito.
Particularmente venho me defrontando com o problema do uso de telefones celulares em sala de aula há vários anos e notei de forma não científica que neste caso o avanço tecnológico não resultou em nenhum tipo palpável de ganho para os estudantes. Na verdade, o uso de celulares se apresenta mormente como uma distração, a qual compromete não apenas a atenção do estudante usando o telefone, mas de seus colegas e mesmo a minha, já que não é incomum ser interrompido por uma chamada no meio da aula. É por isso que proibi formalmente que os estudantes possam usar telefones durante as aulas, o que não impede que muitos continuem utilizando os aparelhos de forma furtiva.
Apesar de correr o risco de infantilizar os estudantes com minha proibição, vejo a partir da leitura deste artigo que permitir o uso traz riscos ainda maiores para a formação acadêmica em condições que já não são ideais.
Em tempo: ao contrário de muitos colegas que adoram “surfar a internet” durante suas aulas, eu não tenho o costume de levar o meu próprio telefone para a sala onde ministro minhas disciplinas. É que também já identifiquei o efeito negativo que a mera presença do telefone celular traz sobre minha dinâmica de ensino.
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