
Sou um fã declarado do trabalho feito pela Associação dos Analistas da Fazenda Estadual do Rio de Janeiro (Anaferj) que em seu blog vai desmantelando uma a uma das falácias montadas pelo (des) governo Pezão no tocante ao atraso no pagamento dos salários e demais remunerações dos servidores públicos estaduais.
A última “bomba” que a Anaferj acaba de soltar se refere ao cálculo da evolução da Receita Corrente Líquida (RCL) que é a receita já descontada, por exemplo, dos repasses de ICMS e IPVA aos municípios. E o que a Anaferj mostra em uma postagem, que vai logo abaixo, é que o Rio de Janeiro teve uma evolução líquida na RCL no mesmo período de 2016 e 2017.
Aí aparece o paradoxo do (des) governador Pezão, pois lembro que no final do ano passado não havia o mesmo nível de atraso no pagamento dos salários dos servidores, visto que até então o que ocorria era o parcelamento.
Assim, todos deveriam se perguntar sobre qual seria a real razão da situação vexaminosa a que o (des) governador Luiz Fernando Pezão e seu (des) secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, colocaram mais de 200 mil servidores estaduais.
Para este observador privilegiado da situação econômica do Rio de Janeiro, penso que a principal via de se resolver este aparente paradoxo é de se verificar o valor pago pelo (des) governo Pezão em termos de juros e outros compromissos bancários, começando pelo que é devido aos fundos abutres por causa da malfadada operação realizada no paraíso fiscal corporativo de Delaware via o suspeitissimo Rio Oil Finance Trust do qual o ex-diretor presidente do RioPrevidência e atual (des) secretário de Fazenda é um dos principais responsáveis pela existência.
Receita do Estado do RJ tem crescimento real em 2017
Apesar do ano difícil, a Receita Corrente Líquida do Estado no acumulado Jan-Out apresenta resultado positivo.
Não é a arrecadação, é a Receita já descontada, por exemplo os repasses de ICMS e IPVA aos municípios.
Em 2016 tivemos 2,9 bi repassado pela União no mês de julho por conta dos Jogos Olímpicos (Em vermelho). Esse ano também tivemos receitas extraordinárias, como a venda da folha ao Bradesco.
Nominalmente crescemos 3% em relação ao ano passado e descontada a inflação, 0,3%.

FONTE: http://anaferj.blogspot.com.br/2017/12/receita-do-estado-do-rj-tem-crescimento.html