Resposta do Sindipetro-RJ à matéria caluniosa “A conexão sindical” do Jornal O Globo

Na edição desta terça-feira, 22 de julho, o Jornal O Globo publicou uma matéria com manchete “A conexão sindical” que levanta suspeita sobre o apoio financeiro de sindicatos a manifestações. O Sindipetro-RJ denuncia a matéria como um texto extremamente calunioso e manipulatório. Veja a resposta do coordenador da Secretaria Geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, sobre a falácia publicada.

Resposta do Sindipetro-RJ à matéria caluniosa “A conexão sindical” do jornal O Globo desta terça (22/07)

Antes de qualquer coisa, fazemos questão de esclarecer que o Sindipetro-RJ sempre fez parte das principais lutas em defesa da soberania popular e do povo brasileiro. Consideramos fundamental a mobilização cidadã em defesa dos seus direitos e defendemos as manifestações e protestos legítimos do povo por um país mais justo. Repudiamos todo tipo de censura, repressão e criminalização dos movimentos sociais. A história do Sindipetro-RJ é escrita pela participação protagonistas em inúmeras lutas: contra a ditadura militar, pelas Diretas Já, pela ampliação de direitos dos trabalhadores e contra a privatização do petróleo. Esses são motivos de grande orgulho para os petroleiros do Rio de Janeiro.

Nesse sentido, repudiamos as distorções trazidas na matéria “A conexão sindical” do Jornal O Globo desta terça-feira, 22 de julho, que busca criminalizar movimentos sociais e manchar o nome e a história de luta da nossa entidade. O Sindipetro-RJ é uma entidade que sempre trabalhou respeitando a constituição e as leis brasileiras. Por isso, fazemos questão de esclarecer que fornecemos, a pedido dos manifestantes, quentinhas, água e também transporte para o protesto contra o leilão de Libra e outras manifestações, como os atos contra a privatização do Maracanã, em defesa da Aldeia Maracanã, contra a demolição da Escola Municipal Friedenreich, do Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare. Consideramos legítimo o apoio a livre expressão dos movimentos sociais na luta por direitos sociais e por uma vida melhor. Nada disso é proibido pelas leis brasileiras.

Sempre solidário ao povo excluído, o Sindipetro-RJ forneceu donativos e agasalhos para os flagelados da tragédia do Morro do Bumba, da região serrana e na última enchente. Também doou R$5.000,00 (cinco mil reais) ao SEPE para atender às famílias de professores que ficaram sem o salário para seu sustento ao receberem contra-cheques zerados da Prefeitura do RJ, simplesmente por terem participado de greve justa por melhores condições de trabalho.

O Sindipetro-RJ reafirma seu compromisso com a democracia e com a defesa intransigente dos trabalhadores. Vamos continuar na luta pelo fim dos leilões e pela Petrobrás 100% Estatal e Pública.

Diferente do que fala a matéria, também vale destacar que a violência no ato contra o leilão de Libra partiu da força policial. Temos toda a manifestação gravada e nos colocamos a disposição para comprovar essa grande inverdade da matéria.

O Sindipetro-RJ está estudando, junto ao seu departamento jurídico, uma ação contra O Globo que deu um péssimo exemplo de jornalismo ao publicar matéria baseada em inverdades e sem ouvir a versão dos fatos do alvo de seu ataque, neste caso, nós do Sindipetro-RJ.

Emanuel Cancella
Secretário Geral do Sindipetro-RJ
Federação Nacional dos Petroleiros

FONTE: http://apn.org.br/w3/index.php/nacional/6599-resposta-do-sindipetro-rj-a-materia-caluniosa-a-conexao-sindical-do-jornal-o-globo

JB informa – Uenf: Reitoria não responde a Ministério Público

MP pediu explicações sobre pagamento de diárias 

 Cláudia Freitas

O prazo estipulado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) para que a reitoria de Universidade da Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) forneça detalhes sobre o uso de diárias aprovadas na atual gestão já se esgotou e o reitor da entidade, Silvério Freitas, não se manifestou até o momento. Agora, cabe ao promotor de Justiça de Tutela Coletiva de Campos dos Goytacazes, Leandro Manhães, decidir os próximos passos do caso. A determinação judicial teve como base a implementação do artigo 16 da lei 41644 de 2009, que define o uso adequado de verbas públicas.

>> MP investiga universidade estadual do Rio em inquérito de ‘diárias suspeitas’

Em outubro, o Jornal do Brasil publicou uma reportagem com denúncias de servidores da Uenf, que apontam para possíveis fraudes na administração atual. Eles questionaram também a planilha que registra o pagamento de diárias para funcionários do alto escalão da universidade nos anos investigados pelo MP-RJ, alertando para a “relação íntima” entre os nomes citados no quadro.

Na ocasião, os servidores da Uenf também se queixaram das precárias condições de trabalho e dos baixos salários, que segundo eles não condiz com algumas aquisições “luxuosas” que a universidade tem feito. Eles citaram a compra de um tomógrafo por um preço maior do que o praticado no mercado para o modelo, em contrato com uma empresa norte-americana e os aditivos publicados no Diário Oficial para as obras do “Bandejão” da Uenf.

Em contato com o Jornal do Brasil, a assessoria de comunicação da Uenf afirma que o departamento jurídico da entidade já respondeu a todos os questionamentos do MP sobre os procedimentos adotados para o uso de diárias.

Clima na Uenf continua tenso, com protesto e paralisação

Nesta quarta-feira (4/12), um grupo de profissionais da universidade realizou uma paralisação de 24 horas e ato público em frente ao Hospital Veterinário, para protestar contra o reajuste salarial aprovado pelo Conselho Universitário (CO) e que deixou de fora os servidores de nível superior. O protesto foi organizado pela Associação de Técnicos de Nível Superior (ATNS), que questiona a forma com que a reitoria está conduzindo as negociações referentes a Tabela salarial do Plano de Cargos e Vencimentos Salariais (PCV).

Profissionais protestaram contra decisão da reitoria
Profissionais protestaram contra decisão da reitoria

Um dos membro da diretoria da ATNS, Peccelli Sarmet, argumentou que a tabela de reajuste salarial deve ser única para servidores técnicos e administrativos, para evitar brechas que podem prejudicar as diferentes categorias. Sarmet contou que no ano passado foi formada uma comissão com a missão de organizar as propostas de alteração salarial, de forma democrática, por isso o grupo foi composto por dois professores indicados pelo corpo docente, dois profissionais representando os servidores de nível administrativo e dois membros da diretoria. As decisões da comissão são encaminhadas para o Conselho Universitário e, posteriormente, para o governo do Estado. Porém, no início deste ano as atividades do grupo foram paralisadas sem qualquer justificativa, segundo Sarmet. “E logo depois disso, a reitoria encaminhou um pacote de propostas para o Conselho Universitário, sem qualquer participação ou até conhecimento dos membros da comissão”, afirmou o diretor da ATNS.

Segundo Sarmet, uma das propostas encaminhada ao CO, no mês de agosto, defende o adicional de 65% de Dedicação Exclusiva para os professores.O benefício passaria a ser exposto no contra-cheque do profissional, o que não acontece atualmente. Outra alternativa apresentada pela reitoria seria o reajuste de 60% para os servidores de nível médio, 70% para os de nível fundamental e 80% para quem for do nível elementar. Os profissionais de nível superior teriam os seus salários mantidos, ou seja, sem reajuste. Uma última proposta sugere o reajuste geral para todas as categorias, na média de 32,7%. “O fato que muito nos preocupou foi a sugestão de quebra da Dedicação Exclusiva. Esse modelo está dando certo na Uenf e atende aos objetivos da universidade. Os doutores vivem aqui em dedicação total e exclusiva para as pesquisas e desenvolvimento da qualidade de ensino. É uma pena se este modelo for quebrado”, disse Sarmet.

Pelas informações da ATNS, a Uenf conta com 120 técnicos de nível superior e 540 são técnicos administrativos. Sarmet informou ainda que a associação havia encaminhado, no início de setembro, uma proposta para a reitoria, solicitando um reajuste de 30% para os profissionais de nível superior, mas não obteve nenhum retorno.

Em nota, o reitor Silvério de Paiva Freitas informou que tem defendido todas as categorias da comunidade universitária em suas negociações com o governo do estado. A sua administração também tem se pautado pelas diretrizes aprovadas pelo Conselho Universitário, que incluem o reajuste geral de 32,5% para os servidores da Uenf. O comunicado diz ainda que a reitoria “não se nega a receber nenhuma representação da comunidade universitária”.

FONTE: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/12/04/uenf-reitoria-nao-responde-a-ministerio-publico/