Apesar do dia do professor ser hoje (15/10), os professores da UENF estarão marcando essa data com uma paralisação de 24 horas na 4a. feira. Razões para isso não faltam, pois além de não estarem recebendo o mesmo tipo de adicional que é pago aos professores da UERJ pelo cumprimento do regime de Dedicação Exclusiva, os educadores que labutam na UENF estão se defrontando com as consequências do processo de arrocho orçamentário que está sendo imposto pelo (des) governo de Sérgio Cabral.
Para piorar, a proposta orçamentária de 2014 enviada pelo (des) governo estadual para a ALERJ corta mais 10% do orçamento aprovado para 2013, que já tinha sido cortado em relação a 2012. O espectro do arrocho orçamentário piora não apenas os salários, mas também elementos básicos do funcionamento cotidiano da UENF, incluindo os serviços de internet e até de eletricidade. No caso do estudantes, a falta de uma política real de assistência estudantil deverá ser mantida, ampliando as dificuldades do corpo discente da instituição de encontrar meios para morar e se alimentar com dignidade.
Por causa disso tudo, os professores vão paralisar suas atividades nesta 4a. feira, de forma a enviar uma delegação composta por professores, servidores e estudantes para participar de uma audiência pública promovida pela Comissão de Educação da Alerj para discutir a situação financeira do sistema universitário fluminense.
Então a coisa é assim: UENF paralisada, Cabral a culpa é tua!
