
Estou ausente do campus Leonel Brizola cumprindo um período de recesso que julgo ser muito merecido, após um primeiro semestre de grande intensidade de atividades, tanto como docente do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais ou como chefe do Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico.
Hoje tive a oportunidade de conversar com um colega que está em Campos dos Goytacazes, e acompanhando a situação envolvendo uma denúncia anônima de assédio sexual contra um estudante de graduação que teria ocorrido no centro em que eu trabalho, o de Ciências do Homem.
Esse colega, sempre astuto, me compartilhou a sua perplexidade em torno não da denúncia em si, mas do silêncio cavernoso que vem sendo praticado pelos dirigentes do Diretório Central dos Estudantes da UENF. É que, como esse colega bem lembrou, essa questão deveria já ter tido uma ação pronta do DCE/UENF para exigir a apuração do caso, especialmente porque envolve supostamente uma discente do curso de Ciências Sociais, que, se de fato existir, deveria estar tendo seus direitos defendidos pelo sindicato dos estudanres de graduação.
Mas ao que parece que este caso não serviu para gerar uma cobrança do DCE/UENF em relação à reitora da UENF que, lembremos, foi eleita com a bandeira do fortalecimento dos direitos das mulheres uenfianas. O que estará impedindo uma ação dos dirigentes do DCE cobrando explicações sobre este incidente foi a pergunta que meu astuto colega me fez.
E aí é que eu pergunto: Quo Vadis, DCE/UENF?