Cuidado! Campos dos Goytacazes vive surto de roubos de telefones celulares

Resultado de imagem para roubo de celular

Como este blog é também voltado para oferecer informações que possam ser úteis. venho alertar aos leitores que a cidade de Campos dos Goytacazes está vendo um grave surto de assaltos à mão armada com o objetivo de roubar telefones celulares de pedestres incautos.

A dinâmica é sempre a mesma: dupla em motocicleta intercepta pedestres ou ciclistas e informa que se trata de um assalto e um dos assaltantes, supostamente armado, logo demanda a entrega do telefone celular. O interessante é que apenas nas últimas duas semanas dois conhecidos meus foram assaltados em pontos diferentes da cidade (um em Guarus e outro na Avenida Alberto Torres) e a dinâmica aplicada foi exatamente a mesma.

Como a maioria das pessoas que estão tendo seus telefones subtraídos acaba não indo registrar queixa na Delegacia Policial mais próxima para registrar um boletim de ocorrência, o mais provável é que essa onda de assaltos estejam sendo subnotificada. Entretanto, isto não significa que o risco não seja real e o perigo também.

Portanto, uma medida básica que deveria ser tomada é que se evite o uso de telefones celulares em locais de pouca circulação, seja de dia ou de noite.

Sugiro que quem tiver seu celular roubado acesse o site do serviço “Delegacia Online” e faça um registro de ocorrência [Aqui!]

 

Violência: é esse o “progresso” que o Porto do Açu tem para o V Distrito?

roubo

Em pleno ano eleitoral, onde os partidos hegemônicos em São João da Barra certamente vão vir com a conversa de que o Porto do Açu é a redenção do município, as evidências do mundo real mostram que a coisa pode muito distante disso.

Em uma pesquisa de mestrado que orientei na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), os resultados mostravam que embora apoiando a instalação do porto, a maioria dos moradores do V Distrito tinha uma visão pessimista sobre o efeito que isto teria sobre suas vidas, especialmente na disseminação da violência.

Eis que 6 anos depois daquela pesquisa, eis que a realidade que os moradores do V Distrito mais temiam se confirmou. Pelo menos é o que podemos entender do relato que recebi hoje de uma pessoa com intensa relação familiar com o Distrito. Vejamos o que diz a mensagem que eu recebi:

” Professor, suponho que o senhor esteja sabendo da onda de assaltos que vem ocorrendo no V Distrito de S.J.B.  A população pacata do V Distrito não tem mais paz! É preciso que as autoridades responsáveis tomem providências e prendam logo esses assaltantes. O senhor com seu grande conhecimento poderia dar uma divulgada nesse assunto?”

Eu não apenas divulgo esse grave efeito colateral da instalação via criação de um enclave do Porto do Açu.  A disseminação da violência é um produto mais do que conhecido do processo de atração de novos contingentes populacionais para participar da construção de megaempreendimentos que acabam se fixando de maneira precária nas áreas onde isso ocorre. 

Agora, onde andam a Prefeitura de São João da Barra e a Prumo Logística para investir não apenas na melhoria do aparato de segurança, mas, principalmente, para oferecer possibilidades reais de aperfeiçoamento profissional para os contingentes que foram atraídos pelas obras? Pelo jeito, tal como a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) estão mais preocupados com o avanço da expropriação das terras da agricultura familiar no V Distrito do que com a solução dos graves problemas sociais e ambientais que estão emergindo após a instalação do Porto do Açu.

E a pergunta final: é isso que Estado e empresa chamam de progresso? A população do V Distrito pacatamente (até hoje) discorda!