Em visita surpresa, Eduardo Paes e Comte Bittencourt vêem de perto o caos criado pelo (des) governo Pezão na UENF

O campus Leonel Brizola da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) foi hoje palco de uma inesperada (e não comunicada) visita da chapa ao governo do Rio de Janeiro formada por Eduardo Paes (DEM) e Comte Bittencourt (PPS) (ver imagem abaixo).

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Essa visita é daquele tipo do carrasco que visita a vítima, já que Eduardo Paes esteve até recentemente no PMDB de Sérgio Cabral e Pezão que colocaram a Uenf na maior crise financeira e acadêmica da sua jovem história de 25 anos. Já Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, passou ao comportamento “tô vendo, mas finjo que não” desde que o seu partido, o PPS, o mesmo do prefeito Rafael Diniz, entrou para a base do (des) governo Pezão.

A coisa foi tão de sopetão (providencialmente, aliás) que a reitoria da Uenf nem usou a intranet da universidade para informar sobre a presença dos “ilustres visitantes”. Talvez para evitar algum tipo de manifestação desairosa por parte da comunidade universitária.

Mas como desse mato não deverá sair coelho caso os dois sejam, sabe-se lá como, eleitos para governar o Rio de Janeiro, fica o registro da presença que certamente foi autorizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, sempre tão cioso da presença de políticos em repartições públicas durante campanhas eleitorais.

A extinção da Antonio Sarlo avança mascarada sob o eufemismo de “incorporação”

Já abordei de forma repetida neste blog os esforços que estão sendo realizados pelo (des) governo Pezão para encerrar as atividades da tradicional Escola Técnica Agrícola Antonio Sarlo como parte do projeto de avanço do projeto de privatização do ensino público no estado do Rio de Janeiro, especialmente das escolas técnicas por onde hoje avançam grupos privados como a Kroton.

Esse esforço teve um capítulo a mais no dia de ontem quando o Conselho Universitário da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) decidiu aprovar a “incorporação” da Antonio Sarlo, no que consiste em um eufemismo para sua extinção enquanto unidade de ensino autônoma e com projeto político pedagógico próprio e voltado para os interesses da população do Norte Fluminense, especialmente das crianças e jovens que ainda vivem em nossas áreas rurais.

Essa aprovação ocorreu em meio a um debate paupérrimo sobre as consequências que essa “incorporação” trará para duas instituições que se encontram muito mal financeiramente. O fato é que o quadro da Uenf ser um pouco melhor não impede a caracterização de que o que temos diante de nós é um típico abraço de afogados.
É que a Uenf não possui recursos nem para si mesma, oxalá para iniciar o necessário processo de recuperação da estrutura física da Antonio Sarlo, que se encontra em estado de colapso após mais de uma década de completo abandono.

Esse abraço de afogados está sendo celebrado pela mídia corporativa local como sendo a salvação da Antonio Sarlo (ver imagens abaixo), sem que os proprietários dos veículos que propalam essa versão insustentável que a realidade tratará de desmontar se deem ao trabalho de fazer matérias com um mínimo de profundidade sobre não apenas a realidade estrutural da Antonio Sarlo, mas também da inviabilidade completa das promessas que estão sendo feitas em termos da manutenção das atividades pedagógicas que a escola ainda consegue desenvolver graças aos esforços dos seus servidores.

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Interessante notar que conversando com uns poucos conselheiros que deram o seu voto positivo para a incorporação da Antonio Sarlo, os mesmos mostraram estar cientes de que nada do que está sendo publicizado deverá acontecer, em vista das prementes dificuldades que cercam a Uenf desde 2015. Mas mesmo assim votaram pela incorporação/extinção do Antonio Sarlo, pois há quem diga dentro da Uenf que não apenas irá parir Mateus, como também vai embalá-lo. E o pior é que se sabe que quem afirma que irá embalar Mateus, não vem mostrando a mínima disposição de atacar os problemas próprios da Uenf.

Há ainda o detalhe importante de que a administração municipal sob o comando do jovem prefeito Rafael Diniz (PPS) estaria se comprometendo a manter o funcionamento do ensino fundamental nas dependências do Antonio Sarlo. Entretanto, tenho informações de que a expectativa é de que o oferecimento das aulas fique a cargo da Uenf, algo que em princípio não possui a menor viabilidade.
Por essas e outras é que precisamos ouvir com incredulidade as declarações contidas no depoimento mostrado abaixo onde o presidente da Comissão da Educação, deputado Comte Bittencourt que é do mesmo partido do jovem prefeito Rafael Diniz, o PPS, tece loas ao fechamento de fato da Antonio Sarlo.


Mas pelo menos esse vídeo tem o mérito de nos informar quem foram os executores da morte da Antonio Sarlo, pois que quem é mandante desde o princípio, qual seja, o (des) governo Pezão.

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Aos que entendem a gravidade que o fechamento da Antonio Sarlo  representa para o futuro de todo o norte e noroeste fluminense, é preciso não esquecer em outubro que Rafael é Comte e Pezão lá, e Comte Bittencourt e Pezão são Rafael aqui!

A dança do PPS: Comte Bittencourt é Rafael aqui, e Rafael é Comte Bittencourt lá

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Soube há um tempo atrás que na última audiência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, mereci uma daquelas falas animadas que deputados normalmente reservam para os dias em que os alvos de suas mensagens não estão presentes. O interessante é que o deputado que se animou a me atacar “in absentia” foi o normalmente fleumático presidente da referida comissão, o deputado Comte Bittencourt (PPS).

Segundo o que me foi dito, o deputado Comte Bittencourt teria carregado com tintas a fala ao apontar uma suposta aproximação minha com o ex-governador Anthony Garotinho no que constituiria uma espécie de contradição com a minha trajetória política. 

Fiquei meio intrigado sobre como tal aliança com o ex-governador Garotinho estaria se dando, pois não o encontro pessoalmente há quase 14 anos e conto nos dedos as vezes em que conversamos.  Inferi que a ira do deputado Comte Bittenocurt contra a minha pessoa não poderia ser apenas por causa da atual pendenga em torno da extinção da Escola Técnica Estadual Antonio Sarlo (ETEAAS).

A explicação mais ampla seriam as repetidas e merecidas críticas que tenho feito à desastrosa gestão do jovem prefeito Rafael Diniz à frente da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes já que os mesmos pertencem ao mesmo partido, o PPS.

Hoje minha inferência foi confirmada pelo jornalista Saulo Pessanha que informou em sua coluna no jornal Folha da Manhã que Comte Bittencourt teria sido ungido por Rafael Diniz como seu candidato a deputado estadual nas eleições que deverão ocorrer em Outubro (ver reprodução abaixo), no que se configuraria num “Comte é Rafael aqui, e Rafael é Comte lá”. 

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Interessante notar que o deputado Comte Bittencourt, cujo nome completo é Plínio Comte Leite Bittencourt, é um tipo de presidente “ad eternum” da Comissão de Educação da Alerj, provavelmente valendo-se da sua larga empresarial na área da educação, pois até 2010 era um dos proprietários da Sociedade Educacional Plínio Leite S/S Ltda, mantenedora do Centro Universitário Plínio Leite (Unipli), na região de Niterói (RJ),  que foi vendida por R$ 56,972 milhões, ao Grupo Anhanguera que, por sua vez, foi comprado pela Kroton Educacional em 2014. Em outras palavras,  há que se reconhecer que se há algo de que o deputado Comte Bittencourt entende é de educação, particularmente aquela que dá muito, mais muito lucro mesmo, ao proprietários de escolas particulares.

De toda forma, que fique claro a quem quer que seja que criticar os grosseiros equívocos e ações anti–populares do governo do jovem prefeito Rafael Diniz não significa estar alinhado a Anthony Garotinho. Apesar desta ser a via mais fácil de me desqualificar em um ambiente político tão conflagrado como o que temos neste momento, a mesma carece de qualquer sustentação objetiva, mesmo porque não basta concordar na crítica para que haja alinhamento em qualquer instância que seja. Em outras palavras,  o deputado Comte Bittencourt perdeu tempo precioso me atacando, quando deveria ter se concentrado em tentar salvar (e não em ajudar a fechar) a Antonio Sarlo.

Finalmente,  ao eleitor campista caberá na hora de decidir o seu voto em outubro, que  “Comte Bittencourt é Rafael aqui, e Rafael é Comte Bittencourt lá”. 

Na surdina, (des) governo Pezão prepara o fechamento da tradicional Escola Técnica Estadual (ETE) Agrícola Antônio Sarlo

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A tradicional Escola Técnica Estadual (ETE) Agrícola Antônio Sarlo está com os dias contados, numa manobra orquestrada pelo (des) governo Pezão e que conta com a participação do jovem prefeito Rafael Diniz (PPS) e da reitoria da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

As tratativas para o efetivo fechamento da Antonio Sarlo estão bastante adiantadas, tendo inclusive uma minuta de projeto de lei sido apresentado ao Conselho Universitário da Uenf na última 6a. feira (13/04) para apreciação e virtual aprovação. 

Quem já ler a minuta como eu já fiz verá que, apesar de mostrar o contrário no papel, o real objetivo do (des) governo Pezão é acabar de vez com uma escola que foi em criado em meados dos anos de 1950 para aumentar a produtividade do sistema agropecuário na região Norte Fluminense, especialmente da cana-de-açúcar.

Interessante notar que, segundo fontes internas dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o mentor intelectual do fechamento da Antonio Sarlo estranhamente é o presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt, do mesmo partido de Rafael Diniz.  Eu digo estranho é que em vez de trabalhar para fechar, a Comissão de Educação da Alerj deveria estar liderando a luta pela manutenção de uma escola tão tradicional quanto necessário para o processo de desenvolvimento econômico e social do Norte Fluminense

Curiosamente no projeto de lei que levará à efetiva extinção da Antonio Sarlo, há um compromisso de que a Prefeitura de Campos dos Goytacazes irá assumir o oferecimento do ensino fundamental que é oferecido dentro da escola, com a criação de uma unidade municipal! Eu digo que é curioso, pois o retrospecto dos primeiros 16 meses de gestão de Rafael Diniz na área da educação beira o pífio.

Quanto à reitoria da Uenf, apesar de haver um compromisso de que em troca de assumir o espólio de terras que pertencem à Antonio Sarlo haveria o oferecimento de um curso técnico na área agrícola. Quem já participou das poucas discussões feitas dentro da universidade sobre a assimilação das terras da Antonio Sarlo sabe que, dada a penúria financeira vigente desde 2015, a promessa de que tal curso será ofertado pela Uenf não passará de uma filigrana dentro de um projeto de lei cujo objetivo é simplesmente extinguir mais uma unidade de ensino estadual.

E no caso específico da Uenf, quem garante que a mesma asfixia finceira que está abrindo espaço para a extinção da Antonio Sarlo não será usada no futuro (num muito distante eu presumo) para justificar a sua entrega à iniciativa privada ou mesmo seu fechamento? É que no caso do (des) governo Pezão, pau que bate na Antonio Sarlo, certamente baterá na Uenf.

O lamentável nessa nada santa aliança que visa fechar a Antonio Sarlo é que isto está sendo feito num momento de extrema crise das rendas oriundas dos royalties do petróleo demonstra a necessidade de se aumentar a renda agrícola, uma das poucas âncoras econômicas com os quais o município de Campos dos Goytacazes e todo o norte e noroeste fluminense possuem para aliviar a crise econômica. 

A pergunta que fica é a seguinte: quem vai ganhar exatamente o quê com o fechamento de mais uma escola estadual em Campos dos Goytacazes? Para se clarificar essa questão é que uma audiência pública deveria ser cobrada de maneira a forçar que se faça a discussão sobre a Antonio Sarlo seja feita de forma respeitosa e transparente. Afinal, não é um boteco que se está pretendendo fechar, mas uma tradicional e importante unidade de ensino.

Quem desejar a íntegra do projeto de lei que resultará no fechamento da Antonio Sarlo, basta clicar [Aqui!]

 

Comissão de Educação da ALERJ visita campus da UENF e ouve reclamações da comunidade universitária

Após uma semana de mobilizações, inclusive uma que contou a participação dos estudantes da Uenf na cidade do Rio de Janeiro, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro esteve na sede social da Associação de  Docentes (Aduenf) para um encontro político com a comunidade universitária. Além do presidente da Comissão Educação, o deputado Comte Bittencourt (PPS), estiveram presentes os deputados Flávio Serafini (PSOL) e Dr. Julianelli (PSOL). 

Durante a sua fala, o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL) criticou a opção do governo Pezão pelas tercerizações e corte de verbas no ensino superior estadual. Para Serafini, é essa política que causa o atraso no pagamentos, a  diminuição da bolsa dos cotistas para 300 reais e desrespeito à data-base dos técnicos e professores. Serafini lembrou ainda que o (des) governo Pezão tem margem no orçamento para aumentar em 50% o gasto com o funcionalismo. Isso, ao lado do respeito aos 6% para as universidades estaduais, seria possível sair da atual cris, acrescentou o parlamentar do PSOL.

Um momento desconfortável para a reitoria da Uenf em sua eterna submissão ao (des) governo do Rio de Janeiro se deu quando o vice-reitor Edson Corrêa afirmou que, apesar de todos os problemas a Uenf estava limpa e bem cuidada. Nesse momento, o presidente da Comissão de Educação, Comte Bittencourt (PPS) afirmou que de anda adianta a Uenf estar com boa aparência, se os estudantes estão sofrendo com o atraso crônico no pagamento de suas bolsas!

O saldo político dessa reunião foi importante, na medida em que a partir dessa visita outras ações deverão ser coordenadas pelos sindicatos da Uenf, e agora com o conhecimento de causa do comando da Comissão de Educação da Alerj.

Por último, um fato notado foi a ausência do reitor da Uenf, Silvério Freitas, nesse evento político. Aliás, não foi só ali que o reitor não apareceu nos últimos meses, deixando a impressão de que o timoneiro já abandonou a nau desgovernada.

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Comte Bittencourt cobra transparência na licitação que favoreceu o Porto do Açu e prejudicou Macaé

O deputado Comte Bittencourt (PPS) fez um discurso no plenário da Alerj na última 4a. feira (26/11) onde instou os  parlamentares presentes com ele uma representação pedindo o cancelamento definitivo do processo de licitação, realizado pela Petrobras por carta-convite, dos contratos de operação logística portuária para atender às bacias de Campos e do Espírito Santo e que privilegiou o Porto do Açu.

Entre outras coisas Comte Bittencourt questionou o uso pela Petrobras do instrumento chamado “carta-convite” para definir o vencedor da licitação, e que no final acabando privilegiando diretamente o ex-bilionário Eike Batista.

Abaixo o vídeo com a manifestação de Comte Bittencourt cobrando mais transparência neste processo

Os adjetivos de Comte Bittencourt para a reitoria escancaram o segredo mais conhecido da UENF

Sei que pode soar como excessivo,  mas tenho que enumerar novamente aqui neste blog os adjetivos que o deputado Comte Bittencourt lançou na ALERJ para caracterizar a ação da reitoria da UENF na questão da reposição salarial dos professores e servidores da instituição: apequenadora, inadequada e desastrosa.

Pois é,  digo e repito: se fosse eu quem tivesse dito,  os gestores da UENF e seus apoiadores já estariam em polvoroso ataque à minha pessoa. Mas como foi o presidente da comissão de Educação, que vem a ser um dos parlamentares mais influentes da atual legislatura na ALERJ, paira um silêncio sepulcral sobre o campus Leonel Brizola neste momento.

Contudo, agora que Comte Bittencourt tirou o gato (quer dizer a verdade) de dentro do saco, não há mais como ocultar o segredo mais conhecido da UENF.

O “elogio” público de Comte Bittencourt à reitoria da UENF

Como já havia informado, o presidente da Comissão de Educação da ALERJ, deputado Comte Bittencourt (PPS), criticou duramente hoje a forma com que a reitoria da UENF tratou da questão da reposição da necessária recomposição salarial de professores e servidores técnico-administrativos. Nas palavras de Comte Bittencourt, a ação da reitoria da UENF nessa questão (com tem sido em tantas outras no cotidiano da instituição) foi inadequada e desastrosa.

Pois bem, agora recebi um vídeo de parte do discurso realizado por Comte Bittencourt e aproveito do espaço deste blog para publicizá-lo. As palavras de Comte Bittencourt, que se tornou um aliado da UENF nos últimos anos, deverão servir para a necessária reflexão no esforço que teremos de realizar para recolocar a UENF no seu devido lugar.

Na reunião do Colégio de Líderes da ALERJ, reitor da UENF é apontado como “apequenador” da instituição

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Na reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), o reitor da UENF, Silvério Freitas, teve acesso ao uso da palavra na reunião que discutia um total de 39 emendas ao Projeto de Lei 3050/2014 que corrige os salários de servidores e professores da instituição criada por Darcy Ribeiro.

Pois bem, ao tomar a palavra, o deputado Comte Bittencourt (PPS) começou sua participação afirmando ao reitor, na presença do próprio, que ele apequenava a instituição para o qual foi eleito para liderar.

Esse fato é conhecido de todos aqueles que tem que trabalhar na UENF e amargar a incompetência da atual administração. Mas ver a figura máxima da instituição tomar tal descompostura dentro de um órgão que reúne todos os líderes partidárias na ALERJ não é bom para ninguém, pois revela que a instituição está realmente muito fragilizada em sua representação institucional,  justamente em uma conjuntura histórica em que precisaria que o oposto estivesse ocorrendo.

Felizmente, os sindicatos, especialmente a ADUENF, fizeram o trabalho que a reitoria deveria ter feito que é o de defender os interesses dos servidores, e lutar para que a UENF seja devidamente respeitada.

ALERJ: situação sai cedo para ver jogo, e oposição aprova emenda que concede 6% do orçamento para as universidade estaduais

Precisar ser um dia de jogo do Brasil na COPA FIFA para que uma emenda do deputado Comte Bittencourt (PPS), presidente da Comissão de Educação da ALERJ, que concede 6% do orçamento estadual de 2015 para as três universidades fluminenses (UENF, UERJ e UEZO) fosse aprovada. É que muitos membros da base do (des) governo estadual saíram mais cedo, dando as condições aritméticas para que a aprovação ocorresse. 

Quando o placar marcou a vitória da oposição, o deputado Edson Albertassi (PMDB) que presidia a sessão tentou fazer uma nova votação, no que foi impedido pelo líder do seu próprio partido, Domingos Brazão, que ameaçou votar positivamente na emenda caso houvesse nova rodada de votos.

Agora vamos ver o que fará o (des) governador Pezão com essa questão, pois essa emenda apenas atende o que está determinado na Constituição Estadual aprovada em 1990, mas que nenhum governador cumpriu até hoje.