Na “Pátria Educadora” quem mais apanha são os professores

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Após as lamentáveis cenas de violência protagonizada pela Polícia Militar do Paraná sob as ordens do (des) governador tucano Beto Richa fica ainda mais explícito que o Brasil não tem nada de “Pátria Educadora” como apregoa a propaganda do (des) governo Dilma Rousseff. É que, além de pagar salários miseráveis a um grupo de profissionais essenciais em qualquer Nação que se pretenda moderna, o Brasil ainda trata seus membros com violência extrema, independente do partido no comando. Ai é que sai a Pátria Educadora, e entra a Pátria da Porrada.

A verdade, nua e crua, é que as elites brasileiras que efetivamente o Estado-Nação brasileiro não querem professores bem pagos ou trabalhando em escolas decentes.  Se quisessem isso, não seríamos mais um dos países com os piores níveis de desigualdade social no planeta. O que as elites querem é que os professores se sintam como párias numa nação destinada a manter sua herança colonial intacta para que os poucos ricos continuem desfrutando das imensas riquezas e belezas que existem em nosso território.

Por essas e outras é que no dia de hoje, a luta dos professores do Paraná deve ser entendida como uma ação que desafia os falsos slogans e nos aponta o caminho da construção de uma sociedade plural e democrática. A partir dessa compreensão é que poderemos realmente avançar no sentido de construir um pais onde a educação seja mais do que um objeto de propaganda.

Professores do Paraná: desmascaram o PSDB e apontam para o avanço das lutas no Brasil

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Fruto das opções do meu pai, que saiu pelo Brasil atrás de trabalho, deixei as terras vermelhas onde nasci para também vagar um pouco antes de me fixar em Campos dos Goytacazes.  Por isso sempre digo que quem não conhece o Paraná vive iludido pela propaganda que foi bem vendida pelo arquiteto e ex-governador Jaime Lerner de terra moderna e desprovida de conflitos. Como paranaense que saiu de uma marcada pelos conflitos agrários, eu sei que isso é invencionice. A história do Paraná está diretamente ligada à Guerra do Contestado, onde camponeses pobres se levantaram contra uma corporação inglesa que queria tomar suas terras para construir uma rodovia.

Mas as cenas de ontem na frente da Assembleia Legislativa do Paraná, onde um grupo de deputados ligados ao (des) governador tucano Beto Richa votou uma tunga sem precedentes na previdência dos servidores públicos paranaense só pode ocorrer porque do lado de fora a Polícia Militar massacrava milhares de professores que resistiam do lado de fora.

A vitória da tunga tucana é, contraditoriamente, a consumação de uma imensa derrota política que atinge em cheio o PSDB, justamente num momento em que o partido tenta apear Dilma Rousseff do poder por vias de um golpe parlamentar a moda do que foi feito no Paraguai.

Mas os estilhaços vindos de Curitiba poderão atingir as estruturas que foram montadas no parlamento controlado pela bancada BBB (Bala, Bíblia, Bola) que deita e rola sob a batuta de Eduardo Cunha. E quando isso acontecer, haverá que se lembrar de onde tudo começou. No Paraná e com seus valorosos profissionais da educação.

Infeliz aniversário: reunião do CONSUNI que quebrou na UENF vai fazer um ano

Estamos às vésperas de completar um ano da fatídica reunião do Conselho Universitário da UENF que decidiu quebra o regime de Dedicação Exclusiva (DE)  dos professores (Aqui!). Numa decisão imposta pelo rolo compressor montado pela reitoria, 31 conselheiros (27 professores e 4 servidores técnicos) formaram uma maioria qualificada para alterar drasticamente o modelo acadêmico idealizado por Darcy Ribeiro.

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Muitos podem não lembrar, mas essa ação truculenta foi apresentada pela reitoria como uma imposição do (des) governo Cabral para pagar a remuneração devida pelo regime de DE dos professores. Além disso, essa aprovação seria a única forma de garantir um pagamento rápido da DE, de forma a garantir o funcionamento normal da UENF, e mais a sua expansão para outros municípios.

Isso tudo se deu em julho de 2013, e se mostrou uma completa inutilidade. Afinal, após quebrar o modelo acadêmico de Darcy Ribeiro, a reitoria da UENF não teve o que queria ou pensava que conseguiria.  

E o resto da história agora já sabemos e foi dito por membros do alto escalão do (des) governo do Rio de Janeiro. Em rápidas palavras, a ideia de quebrar a DE partiu da própria reitoria da UENF, e a implementação da proposta aprovada no dia 26 de Julho de 2013 nem chegou a ser levada a sério no processo de negociação que ocorreu ao longo da greve que começou no dia 12 de março de 2014!

Agora, para completar o seu trabalho, a reitoria da UENF usou o mesmo método fatídico para aprovar a militarização do policiamento do campus Leonel Brizola, usando a mesma tática que mistura falta de discussão democrática e uso de argumentos apocalípticos´E nunca é demais lembrar que essa tática apenas tenta esconder um autoritarismo inato e uma inépcia completa para garantir o funcionamento cotidiano da universidade idealizada por Darcy Ribeiro.

UENF: Pezão veta antecipação de reposição e prejudica professores e servidores

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A longa greve que paralisou a UENF por quase três meses teve um desfecho parcial na semana passada quando a ALERJ aprovou o projeto de lei 3050/2014 que majorava em duas prestações os salários de professores e servidores. Eu disse desfecho parcial porque a fórmula encontrada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) deixou parcela dos servidores técnicos-administrativos muito insatisfeito e, por isso, eles retornavam à greve em assembleia realizada no dia de ontem.

Agora uma outra novidade ruim deve acirrar os ânimos também entre os professores. É que na versão publicada da Lei 6828/2014, a única melhoria do projeto do (des) governo que a ALERJ havia concedido (qual seja, a antecipação da segunda parcela de julho para março de 2015) foi vetada pelo (des) governador Luis Fernando Pezão! Esta medida implicará na manutenção dos salários iniciais dos professores da UENF como os piores de todo o Brasil, o que implica na manutenção da dificuldade existente em atrair novos docentes e manter os que já estão na instituição.

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Em suma, o (des) governo Pezão ao não respeitar nem os acordos feitos por suas lideranças parlamentares mantém o barril de pólvora aceso na UENF. Depois que Pezão não conseguir nem chegar perto do campus Leonel Brizola que não venha reclamar.

UENF: Pezão pediu voto de confiança apenas para ter mais tempo para apertar o garrote

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No dia 06.06.2014, o (des) governador Luis Fernando Pezão esteve na UENF e pediu um voto de confiança dos sindicatos, inclusive o dos professores que estavam em greve. Segundo Pezão, ele usaria este gesto para estudar formas de melhorar a proposta enviada inicialmente pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (SEPLAG). 

Hoje, 19 dias depois daquela visita, enquanto Pezão inaugurava uma ETA em São João da Barra, a sua base parlamentar inviabilizou qualquer chance de melhoria para uma reposição de perdas que minimizasse a sangria salarial de professores, e principalmente, servidores técnico-administrativos da UENF. Ao final, o máximo que se conseguiu no caso dos professores, e sob muita pressão da ADUENF e dos membros da Comissão de Educação da ALERJ, é que a segunda parcela da mixaria entregue pelo (des) governo liderado por Pezão seja paga em março de 2015, e não em julho como queria o secretário Sérgio Ruy. 

Essa postura intransigente do (des) governo do PMDB não apenas para com os servidores da UENF (professores inclusos), mas com todo o funcionalismo estadual, certamente manterá um clima de intranquilidade pairando sobre o campus Leonel Brizola em Campos dos Goytacazes, e no campus avançado de Macaé.  

Há ainda que se mencionar que três dos deputados estaduais da região que compõe a base governista (Christino Áureo,  João Peixoto e Roberto Henriques) votaram contra a alocação de 6% do orçamento estadual para o uso das três universidades fluminenses.  Depois não adiantará esses políticos aparecerem na UENF para pedir voto, pois lembraremos de que lado eles estiveram num momento tão crucial da história de nossa jovem universidade.

Pior sorte ainda enfrenta a reitoria da UENF que foi apontada hoje no plenário da ALERJ pelo deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação, como tendo tido uma condiçaõ desastrosa em todo o processo de luta pela reposição salarial de professores e servidores. Se o descrédito interno já era forte,   a exposição pública feita por um parlamentar que é normalmente cordato e polido, deixa os atuais gestores da UENF numa posição para lá de precária. 

Pezão vem a São João inaugurar uma ETA, enquanto sua base na ALERJ ameaça jogar a UENF na privada

A jornalista Suzy Monteiro informa em seu blog que em menos de 20 dias, a cidade de São João da Barra será visitada pelo (des) governador Luiz Fernando Pezão (Aqui!). Se não visita anterior, o motivo foi a inauguração de um placa fundamental, o motivo de hoje seria a inauguração da Estação de Tratamento de água de Pipeiras. Pois bem, essa visita ocorre no mesmo dia em que a base (des) governista na ALERJ ameaça votar o Projeto de Lei 3050/2014 conforme enviado por Pezão. 

Se confirmado essa posição da base (des) governista na ALERJ, teremos uma interesse confluência de gestos: a base joga a UENF na privada lá, e Pezão inaugura uma ETA em São João da Barra. Se considerarmos que a UENF fica localizada ao norte de São João da Barra, o que teremos é uma esterilização, só que dos salários de professores e servidores, da universidade criada por Darcy Ribeiro.  

Parece insólito não, é!

Do blog da Aduenf: Presidente da ADUENF explica na ALERJ a situação salarial dos professores da UENF

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O presidente da ADUENF, Prof. Luís Passoni, está participando dentro do plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro as negociações que estão sendo realizadas para melhorar o conteúdo do Projeto de Lei 3050/2014 que corrige de forma precária os salários de professores e servidores da UENF.

Ao clicar no link abaixo é possível assistir o depoimento dado pelo Prof. Passoni onde ele explica a grave situação por que passa a UENF por causa da corrosão salarial a que os professores da instituição estão sendo submetidos pelo governo do Rio de Janeiro.

FONTE: http://aduenf.blogspot.com.br/2014/06/presidente-da-aduenf-explica-na-alerj.html

O DIÁRIO: Pezão envia reajuste dos professores para a Alerj

Isaías Fernandes
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Professores da Uenf, embora não tenham concordado com projeto enviado à Alerj, vão retornar às atividades na segunda

O projeto de lei nº 3050/2014, enviado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no último dia 18, que trata da reposição salarial dos professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), não agradou a Associação de Docentes da universidade (Aduenf). Segundo o conselheiro da Aduenf, professor Marcos Pedlowski, os valores apresentados no projeto são os mesmos propostos pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) em julho de 2013. 

Ele disse que os índices de reposição variam entre 35% e 39% e serão pagos em duas parcelas, a primeira em julho de 2014 e a segunda em julho de 2015. “A Uenf vai continuar com os piores salários do país”, disse o professor, destacando que a Aduenf propôs emendas ao projeto de lei. “Estamos pedindo que a majoração dos vencimentos básicos seja realizada em uma única parcela em julho deste ano”. 

De acordo com Pedlowski, em reunião com os professores no último dia 06, o governador Luiz Fernando Pezão se comprometeu a estudar formas de melhorar a proposta. “Passados 12 dias daquele encontro, o que se vê é que o voto de confiança pedido por Pezão era mesmo para empurrar valores defasados goela abaixo dos servidores da Uenf”, afirmou. 

Diante da promessa do governo de enviar o projeto à Alerj, os professores decidiram, em assembleia no dia 9 de junho, suspender a greve, iniciada no dia 12 de março. A retomada das aulas está prevista para a próxima segunda-feira (23). Pedlowski acredita que o projeto seja votado na quarta-feira (24), pois havia a expectativa de ele começar a ser apreciado ontem.

FONTE: http://www.odiariodecampos.com.br/pezao-envia-reajuste-dos-professores-para-a-alerj-12576.html

JB: Proposta de lei de Pezão não agrada servidores da Uenf

Categoria já ficou quase cem dias em greve e pede equiparação salarial e reajuste único

Por Gisele Motta*
Uma proposta de lei que propõe reajuste aos servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) foi enviada pelo governador Luiz Fernando Pezão à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na última quarta-feira (18). O projeto, segundo servidores, não contempla o que foi pedido. A Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf) encaminhou proposta de emenda à Alerj, que será discutida numa audiência pública da Comissão de Educação da Alerj na próxima terça-feira (24), e deve ser votada nos dias seguintes à reunião.
Segundo professor, salário inicial de servidor com doutorado é o menor do país
Segundo professor, salário inicial de servidor com doutorado é o menor do país

Os servidores da Uenf entraram em greve no dia 12 de março e ficaram paralisados até o dia 9 de junho, quando voltaram às atividades após promessa de melhoria do projeto de lei proposto pelo governo do Estado. Eles permanecem, contudo, em estado de greve, com a realização de assembleias e reuniões.

O projeto de lei propõe um reajuste diferenciado para cada categoria de professor e funcionário, e não menciona uma das questões mais importantes da pauta da greve: o regime de dedicação exclusiva, que garante 65% de pagamento adicional para a outra universidade estadual do Rio, a Uerj, mas não à Uenf.

“A proposta faz algo nunca feito, que é dar índice de reposição diferenciado para cada tipo de professor e funcionário. Entre os professores a variação é de 19% a 39% e entre os  servidões é de 9% a 20%. Isso cria problemas entre os professores e os servidores. Essa proposta vem sendo empurrada para nós desde 2012 e não é absolutamente o que precisamos”, comentou Marcos Pedlowski, conselheiro da Aduenf, que mantém um blog com informações sobre a universidade. 

Na proposta de emenda da Aduenf, eles afirmam “Considerando que o objetivo inicial da proposta DEVERIA SER [sic] o princípio da isonomia salarial entre os funcionários públicos estaduais com a mesma função, cargo, categoria e regime de trabalho, entendemos que a majoração dos vencimentos básicos, objeto do projeto de lei 3050/2014, deve ser em porcentagens iguais para todos os professores da Uenf”.

Nas emendas, eles ainda falam sobre a questão que não foi mencionada na proposta de lei de Pezão: o regime de dedicação exclusiva, onde o professor universitário só pode exercer essa profissão, naquela instituição. “Na Universidade Estadual do Norte Fluminense todos os professores foram contratados sub o regime de Dedicação Exclusiva (DE). A diferenciação entre os salários dos professores da Uenf com os da Uerj tem como causa fundamental o pagamento do adicional de 65% a título de dedicação exclusiva aos professores da Uerj. Assim, entendemos que a majoração dos “VENCIMENTOS BÁSICOS” objeto do projeto de lei 3050/2014, deve ser em porcentagens iguais a 65% para todos os professores da Uenf, mesmo valor pago ao professores da Uerj.”

Para Pedlowski, as perspectivas para a Uenf não são boas: “No caso dos professores, a Uenf paga atualmente os piores salários iniciais de doutores com dedicação exclusiva do país. Com essa proposta, isso não vai mudar. Temos um problema de pedido de demissão muito grande e se continuar assim existe a possibilidade de aí entraremos num estado de falta de funcionários mesmo”, completa o professor. Além de problemas de falta de verba para pequenas compras, a universidade também sofre com a falta de funcionários terceirizados. 

No site do Sindicato dos Vigilantes (Sindivig) de Campos, os profissionais explicam o motivo da paralisação que aconteceu no dia 10 de junho: “Os trabalhadores que eram pra receber seus pagamentos até o quinto dia útil do mês estão com suas atividades paradas por falta do mesmo. Por conta da Universidade Estadual (Uenf) não efetuar o pagamento de fatura a empresa de segurança. Com isso a empresa não fez o repasse a seus funcionários.”

O governo do Estado foi procurado para explicar as lacunas no projeto, mas não respondeu até o fechamento desta matéria. O presidente da Comissão de Educação, Comte Bittencourt, também foi procurado para comentar o caso, mas não respondeu. A Uenf também foi procurada, mas não respondeu. 

FONTE: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2014/06/20/proposta-de-lei-de-pezao-nao-agrada-servidores-da-uenf/

* Do programa de estágio do JB.

Greve por uma escola que merecemos – Relato de um professor em processo de demissão

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Foto: Linhas de Fuga

 Por Pedro Guilherme Freire (professor da rede Estadual do Rio de Janeiro)

Hoje é um dia muito triste.

Depois de saber pela companheira e minha colega de colégio Ana Noguerol que já haviam mexido no quadro de horários da escola, fui ver se a direção do Julia Kubitschek e a secretaria de educação também haviam me expulsado das minhas turmas, como fez com a Ana. E não tive surpresas: foi assim que fizeram. Para elas, não trabalhamos mais nessa escola e nem trabalharemos mais.

Estamos revoltados! Como muitos colegas, peregrinei em várias unidades desde que tive uma escola onde trabalhava fechada. Mexeram na minha grade horária dezenas de vezes, me jogaram em diversas escolas e após muito desgaste fiquei em 4 escolas com 19 turmas. Nestas, não apenas trabalhamos como se fôssemos martelos. Criamos laços com os estudantes, fazemos amizades, participamos das suas vidas e histórias, como também participam das nossas. Entramos numa luta dura para melhorar a educação e nossas vidas e o que recebemos é isso: corte de ponto, corte de salário, prisões, bombas, expulsão das turmas e processo de demissão.

Nos expulsar das nossas turmas é como roubar a nossa vida de professor! Nos demitir é tirar nossa forma de sobreviver!
Nossa indignação hoje é imensa e nossa força pra derrubar estas injustiças também. Faremos de tudo, no município e no Estado, pra derrubar essas cassações políticas, esse terror, estas demissões.

Aos meus alunos, talvez, vocês já tenham outro professor no nosso lugar. Mas espero que vocês não esqueçam que enquanto estas e estes estavam viajando e vendo futebol na televisão, a gente estava acordando cedo e dormindo tarde, enfrentando a polícia de peito aberto, por uma escola que vocês e nós merecemos.

Para meus alunos: Andre Sousa Ana Paula Mendonça Lorena Costa MartinsTamiris Pattinson Eline Borges Laissa Braga Arthur Sany Lais Padua Maic Pimentel Dayane Pamela Julia Avelino Jhunior Cardoso Julliana OlimpioManu Pifani Mauro Esteves

que vocês saibam que eu não abandonei a turmas de vocês. Eu fui expulso.

FONTE: http://daslutas.wordpress.com/2014/06/19/greve-por-uma-escola-que-voces-e-nos-merecemos/