Após as lamentáveis cenas de violência protagonizada pela Polícia Militar do Paraná sob as ordens do (des) governador tucano Beto Richa fica ainda mais explícito que o Brasil não tem nada de “Pátria Educadora” como apregoa a propaganda do (des) governo Dilma Rousseff. É que, além de pagar salários miseráveis a um grupo de profissionais essenciais em qualquer Nação que se pretenda moderna, o Brasil ainda trata seus membros com violência extrema, independente do partido no comando. Ai é que sai a Pátria Educadora, e entra a Pátria da Porrada.
A verdade, nua e crua, é que as elites brasileiras que efetivamente o Estado-Nação brasileiro não querem professores bem pagos ou trabalhando em escolas decentes. Se quisessem isso, não seríamos mais um dos países com os piores níveis de desigualdade social no planeta. O que as elites querem é que os professores se sintam como párias numa nação destinada a manter sua herança colonial intacta para que os poucos ricos continuem desfrutando das imensas riquezas e belezas que existem em nosso território.
Por essas e outras é que no dia de hoje, a luta dos professores do Paraná deve ser entendida como uma ação que desafia os falsos slogans e nos aponta o caminho da construção de uma sociedade plural e democrática. A partir dessa compreensão é que poderemos realmente avançar no sentido de construir um pais onde a educação seja mais do que um objeto de propaganda.











