Notícias da Aduenf: Professores mantém greve para continuar luta de defesa da UENF

Greve dos professores continua na UENF

Em assembleia realizada na tarde desta 5a. feira (21/09), os professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) avaliaram a situação causada pela falta do pagamento dos salários de Agosto e da inexistência de soluções para a questão  da asfixia financeira causada na universidade pelo governo Pezão.

Após quase duas horas de discussões, a decisão da maioria dos presentes foi pela manutenção da greve e a realização de ações políticas para informar a população e pressionar o governo Pezão. O placar final nesta votação foi de 64 a favor, 24 contrários e 4 abstenções.

assembleia aduenf
Uma das atividades aprovadas foi a participação no Festival Doces Palavras que está ocorrendo no Jardim do Liceu de Humanidades até o próximo dia 24/9.

Além disso,  a assembleia também aprovou moções de solidariedade ao povo Mexicano e às populações de países localizados no Mar do Caribe que estão sofrendo com as consequências de terremotos e furações que causaram perdas de vidas humanas e de infraestrutura.

O Comando de Greve se reunirá nesta 6a. feira a partir das 10:00 horas para organizar as próximas atividades do movimento dos professores.

Finalmente, uma nova assembleia será realizada no dia 27/9 para avaliar entre outras coisas a pertinência do movimento de greve.

FONTE: http://aduenf.blogspot.com.br/2017/09/greve-dos-professores-continua-na-uenf.html?spref=fb

Notícias da Aduenf: Comando de Greve da ADUENF organiza “roda de conversa” para discutir ciência, tecnologia e inovação

roda

Para aprofundar a discussão sobre as motivações da greve que professores e servidores estão realizando na Uenf, o Comando de Greve realizará uma roda de conversa com o Prof. Edson Terra Azevedo Filho do LEPROD/CCT na próxima 4a. feira no anexo do CCT a partir das 09:00 da manhã.

A atividade é franca e aberta não apenas a membros da comunidade universitária da Uenf, mas também da população em geral.

A hora de impedir a destruição da Uenf é essa!

COMANDO DE GREVE DA ADUENF

FONTE: https://aduenf.blogspot.com.br/2017/08/comando-de-greve-da-aduenf-organiza.html

A greve dos professores da Uenf definitivamente não é só por salários

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A greve iniciada pelos professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) vem sendo criticada interna e externamente, apesar de todas as evidências de que o projeto de destruição sendo executado pelo (des) governo Pezão está alcançando um grande êxito, particularmente no que se refere às condições básicas de funcionamento dos cursos de graduação e pós-graduação que a universidade possui.

Para mostrar que a greve dos professores, e que também alcança os servidores técnico-administrativos que também estão realizando o seu próprio movimento paredista em defesa da Uenf, a Associação de Docentes da Uenf está produzindo uma série de materiais visuais para explicar o amplo alcance deste movimento na defesa do caráter público e gratuito da universidade (ver um dos materiais abaixo).

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A verdade é que se fosse só pela questão dos salários, este movimento já seria mais do que justo e legítimo.  O problema é que sem o reinício imediato dos repasses para o custeio necessário para o pagamento de concessionárias e empresas terceirizadas e o descongelamento imediato dos recursos devidos pela Faperj aos professores da Uenf, o colapso total das atividades de ensino, pesquisa e extensão será mais do que uma possibilidade ainda em 2017.

Por isso, há que se difundir a informação sobre o caos instalado pelo (des) governo Pezão não apenas naUenf, mas também na Uerj e na Uezo, bem como nas escolas técnicas da Faetec.

O alarme deve ser soado com força, visto a última medida da Secretaria Estadual de Educação que decidiu municipalizar as escolas estaduais de ensino fundamental, acarretando graves perdas para os alunos, com o fechamento de turmas. E isto tudo num período em que milhares de crianças estão abandonando escolas particulares em função da grave crise econômica que o Brasil e o Rio de Janeiro atravessam [1].

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[1] http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/estado-vai-municipalizar-escolas-de-ensino-fundamental-no-rj.ghtml

As universidades do Rio de Janeiro não estão paradas, mas sim em greves de insurgência contra sua destruição programada

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Para o olho menos treinado, universidades onde um ou mais segmentos decretam greves estão paradas. Mas eu diria que é apenas durante greves que as universidades brasileiras chegam perto do tipo de movimento que a sociedade exige delas em termos de reflexão sobre a nossa dura realidade.

Como participante de diversas greves desde que cheguei na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) afirmo sem medo de errar que foi durante esses ricos processos de mobilização política que pude ver as nossas muitas mazelas discutidas de forma ampla e franca.

Um argumento que ouvi de forma repetida ao longo de quase 20 anos é que greves não resolvem nada em universidades porque elas não param a produção como fazem metalúrgicos ou petroleiros.  Depois de muito pensar sobre este argumento, cheguei à conclusão que vai de encontro às teses levantadas para apontar uma suposta inutilidade em nossas greves. É que basta olhar para o meu contra-cheque ou simplesmente para o número do CNPJ da Uenf que todas essas conquistas (sim, a Uenf ter seu próprio CNPJ é uma enorme conquista) resultaram de greves que foram muito duras, pois os governantes de plantão raramente aceitam argumentos lógicos.

Entretanto, a minha tese é de que somente nos períodos de greve que os governantes realmente se apavoram com o principal produto gerado por universidades, qual seja, o pensamento crítico que desnuda a real natureza de suas políticas. Por isso, sempre que há uma greve, os governantes oscilam das ameaças diretas ao sentar na mesa para que se cheguem a algum tipo de solução que encerre o movimento grevista.

No caso atual das três universidades estaduais do Rio de Janeiro cujos professores estão em greve para demandar o pagamento dos seus salários atrasados, é possível notar que as manifestações associadas aos grevistas pela mídia corporativa vão muito além disso. O principal aspecto, aliás, se refere  à recusa ao projeto de destruição da natureza pública dessas universidades em prol das chamadas “Parcerias Público Privadas” e da cobrança de mensalidades dos estudantes.  Nesses dois quesitos, ao entrarem em greve, os professores da Uenf, Uerj e Uezo levantam barreiras objetivas ao projeto de  ” precarizar para depois privatizar” as universidades estaduais.

Por isso, não se deixe enganar pelo que diz o (des) governo Pezão e seus áulicos na mídia corporativa. As universidades estaduais não estão paradas por causa da greve dos professores. Elas estão sim é um processo franco de insurgência contra um (des) governo que trabalha de forma diligente para remover a possibilidade de que jovens pobres possam ter direito a um tipo de ensino superior que só é oferecido por universidades públicas e gratuitas.

E se eu não estiver enganado,  nos próximos dias e semanas veremos muito movimento partindo de dentro para fora das universidades. É que toda energia que estava represada por um funcionamento totalmente precário vai ser liberada e jogará luz sobre os danos que o (des) governo Pezão vem causando nestas entidades públicas.

 

 

Professor da UFF/Campos apoia greve dos professores da Uenf com charge

 O cientista político Márcio Malta, professor da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes,  é também um chargista talentoso. Em mais um ato de solidariedade à luta dos professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o professor  Malta produziu a charge abaixo.

nico greve

Em um tempo de ataques tão duros às universidades públicas brasileiras, em especial as estaduais do Rio de Janeiro, este é um gesto de solidariedade que fortalece a disposição dos que querem lutar para defender o ensino público no Brasil.

Ao professor Malta, os meus sinceros agradecimentos.

NOTÍCIAS DA ADUENF: Professores da Uenf aderem à greve geral

Assembleia dos professores da Uenf aprova adesão à greve geral do dia 30 de Junho

Reunidos primariamente para discutir a grave situação financeira que afeta a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e que vem inclusive comprometendo o pagamento de salários e bolsas acadêmicas, os professores decidiram aderir à greve geral que está sendo convocado nacionalmente contra as contrarreformas que afetam direitos trabalhistas e previdenciários.

Com isto serão paralisadas todas as atividades acadêmicas durante toda a sexta-feira (30/06).  Para participar da manifestação que ocorrerá a partir das 15 horas na Praça São Salvador no centro de Campos dos Goytacazes, Os professores também decidiram que irão se aglomerar a partir das 14:30 na entrada principal do campus Leonel Brizola para partir em direção ao local da manifestação.

É importante lembrar que no caso da Uenf os servidores técnico-administrativos também já aderiram à greve geral, o que demonstra que a unidade de todos os servidores está se dando na prática.

Todo apoio à greve geral! Fora Temer, Fora Pezão!

DIRETORIA DA ADUENF

Gestão Resistência & Luta

FONTE: http://aduenf.blogspot.com.br/2017/06/assembleia-dos-professores-aprova.html

 

Paraná: caiu o secretário de segurança que comandou o massacre do dia 29 de abril

Urgente: Francischini pede demissão da Secretaria de Segurança do Paraná

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O deputado federal licenciado Fernando Francischini (SDD) chegará daqui a pouco, ao meio dia, no Palácio Iguaçu com um objetivo: entregar o cargo de secretário da Segurança Pública.

Batman não resistiu ao tiroteio com o comando da Polícia Militar, após acusações mútuas, de quem seria o responsável pelo massacre de professores no último dia 29 de abril.

Com a saída de Francischini e seu retorno à Câmara Federal, em Brasília, quem também dança é o suplente de deputado Osmar Bertoldi (DEM) — que volta desempregado a Curitiba.

O novo secretário da Segurança o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquista de Oliveira.

FONTE: http://www.esmaelmorais.com.br/2015/05/urgente-francischini-pede-demissao-da-secretaria-de-seguranca-do-parana/

Na “Pátria Educadora” quem mais apanha são os professores

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Após as lamentáveis cenas de violência protagonizada pela Polícia Militar do Paraná sob as ordens do (des) governador tucano Beto Richa fica ainda mais explícito que o Brasil não tem nada de “Pátria Educadora” como apregoa a propaganda do (des) governo Dilma Rousseff. É que, além de pagar salários miseráveis a um grupo de profissionais essenciais em qualquer Nação que se pretenda moderna, o Brasil ainda trata seus membros com violência extrema, independente do partido no comando. Ai é que sai a Pátria Educadora, e entra a Pátria da Porrada.

A verdade, nua e crua, é que as elites brasileiras que efetivamente o Estado-Nação brasileiro não querem professores bem pagos ou trabalhando em escolas decentes.  Se quisessem isso, não seríamos mais um dos países com os piores níveis de desigualdade social no planeta. O que as elites querem é que os professores se sintam como párias numa nação destinada a manter sua herança colonial intacta para que os poucos ricos continuem desfrutando das imensas riquezas e belezas que existem em nosso território.

Por essas e outras é que no dia de hoje, a luta dos professores do Paraná deve ser entendida como uma ação que desafia os falsos slogans e nos aponta o caminho da construção de uma sociedade plural e democrática. A partir dessa compreensão é que poderemos realmente avançar no sentido de construir um pais onde a educação seja mais do que um objeto de propaganda.

Professores do Paraná: desmascaram o PSDB e apontam para o avanço das lutas no Brasil

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Fruto das opções do meu pai, que saiu pelo Brasil atrás de trabalho, deixei as terras vermelhas onde nasci para também vagar um pouco antes de me fixar em Campos dos Goytacazes.  Por isso sempre digo que quem não conhece o Paraná vive iludido pela propaganda que foi bem vendida pelo arquiteto e ex-governador Jaime Lerner de terra moderna e desprovida de conflitos. Como paranaense que saiu de uma marcada pelos conflitos agrários, eu sei que isso é invencionice. A história do Paraná está diretamente ligada à Guerra do Contestado, onde camponeses pobres se levantaram contra uma corporação inglesa que queria tomar suas terras para construir uma rodovia.

Mas as cenas de ontem na frente da Assembleia Legislativa do Paraná, onde um grupo de deputados ligados ao (des) governador tucano Beto Richa votou uma tunga sem precedentes na previdência dos servidores públicos paranaense só pode ocorrer porque do lado de fora a Polícia Militar massacrava milhares de professores que resistiam do lado de fora.

A vitória da tunga tucana é, contraditoriamente, a consumação de uma imensa derrota política que atinge em cheio o PSDB, justamente num momento em que o partido tenta apear Dilma Rousseff do poder por vias de um golpe parlamentar a moda do que foi feito no Paraguai.

Mas os estilhaços vindos de Curitiba poderão atingir as estruturas que foram montadas no parlamento controlado pela bancada BBB (Bala, Bíblia, Bola) que deita e rola sob a batuta de Eduardo Cunha. E quando isso acontecer, haverá que se lembrar de onde tudo começou. No Paraná e com seus valorosos profissionais da educação.