Poucos estudantes poderiam pagar a universidade

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Por Elisa Monteiro,  elisamonteiro@adufrj.org.br

Um estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior desmonta a tese de que aluno da universidade pública é filho da elite e poderia pagar pelos estudos. Com base em dados de 2014, ele indica que aproximadamente 65% dos estudantes de graduação das Ifes vêm de famílias cuja renda familiar per capita está abaixo de 1,5 salário mínimo. Ou seja, de baixa renda, segundo critério do Programa Nacional de Assistência Estudantil. O levantamento alcançou cerca de 130 mil pessoas, o equivalente a 10% do total das matrículas em 62 universidades federais.

A pesquisa foi utilizada pela campanha Conhecimento Sem Cortes em um vídeo que circula nas redes. “Estão dizendo por aí que as instituições de ensino superior deveriam deixar de ser gratuitas. Isso porque, supostamente, a maioria dos seus alunos poderia pagar mensalidades. Isso não é verdade!”, afirma Tatiana Roque, presidente da Adufrj, logo no início.

O novo perfil socioeconômico dos estudantes das federais aponta que mais da metade desses jovens está na faixa de renda bruta familiar de até três salários mínimos, o equivalente a R$ 2.800. Imediatamente acima, cerca de 20% contam com até cinco salários (R$ 4.700) e outros aproximadamente 20% com 10 salários (entre R$ 4.700 é R$ 9.400). Enquanto apenas 10% dos alunos chegariam à economia doméstica acima de 10 salários.

“Essa pequena faixa azul no topo do gráfico são famílias cuja renda é superior a R$ 9.400. São famílias que recebem mais que dez salários mínimos. Esses são os únicos estudantes cujas famílias poderiam pagar um ensino superior de qualidade”, destaca o professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) Cleber Haubrics. “Cobrar só dos estudantes que podem pagar seria irrelevante diante dos custos das universidades”, alerta o vídeo. O material pode ser visto e replicado a partir do Facebook da Adufrj.

Depoimentos confirmam vídeo

A reportagem foi conferir o significado destes indicadores. Foram ouvidos alunos de graduação sobre a possibilidade de cobrança de uma mensalidade no valor de custo médio mensal no mercado: R$ 2 mil. Thalis Azevedo é um caso exemplar, com origem humilde no interior do Nordeste do país, o jovem declara que a cobrança na UFRJ teria acabado com as chances de ter um médico na família. “Só me manter aqui já é complicado. Outro amigo do Maranhão não conseguiu e voltou”. Já Thuane Nascimento, do Direito, expressa a juventude da Baixada que compõe a primeira geração familiar na universidade pública. “Minha irmã tem idade para estar na faculdade, mas não conseguiu entrar ”.

FONTE: http://www.adufrj.org.br/noticia/estudo-mostra-que-poucos-alunos-poderiam-pagar-a-universidade/

Jornal da Ciência: Planejamento desbloqueia apenas R$ 440 milhões para o MCTIC

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Por Mariana Mazza, especial para o Jornal da Ciência

Limite de empenho do Ministério foi elevado após a nova meta fiscal. Recursos liberados estão muito aquém dos R$ 2,2 bilhões solicitados pelas entidades para atender às necessidades do setor em 2017

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão oficializou nesta terça-feira, 3, o desbloqueio de R$ 440,4 milhões para o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Além do acréscimo, a pasta já havia recebido autorização para ampliar seus gastos em 2017 em R$ 60 milhões, de acordo com o Decreto n°  9.164, de 29 de setembro de 2017, publicado na última sexta-feira, 29. Com isso, o MCTIC passa a ter mais R$ 500,4 milhões para cobrir os custos do setor até o fim do ano.

A liberação de recursos decepcionou a comunidade científica, que havia apresentado ao MCTIC a necessidade de liberação dos R$ 2,2 bilhões, que haviam sido contingenciados anteriormente, para cobrir os custos básicos do setor em 2017. O acréscimo autorizado pelo Ministério do Planejamento, por exemplo, será capaz de cobrir com dificuldades apenas as necessidades do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o pagamento de bolsas neste ano. A urgência em liberar mais recursos para o setor foi apontada pela SBPC, ABC, Andifes, Consecti, Confap e pelo Fórum de Secretário Municipais de CT&I na última reunião do Conselho Consultivo do MCTIC, convocada pelo ministro Gilberto Kassab. Na ocasião foi também solicitada, pelas entidades, uma reunião urgente do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia – CCT.

A ampliação dos limites de empenho dos ministérios foi autorizada por meio da Portaria n° 314, de 2 de outubro de 2017, do Ministério do Planejamento, publicada nesta terça no Diário Oficial da União. Esse acréscimo foi possível por conta da ampliação da meta fiscal. A nova meta, de acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, permitiu o desbloqueio de R$ 12,824 bilhões para uso ainda em 2017 – R$ 12,660 bilhões para distribuição entre órgãos do Executivo.

Além disso, a última programação orçamentária, divulgada na sexta-feira, 29, atualizou os valores que cada unidade do Executivo poderá movimentar em 2017. Nessa nova programação, a priorização do pagamento dos encargos financeiros pelo governo federal ficou evidente: os recursos destinados à cobertura do pagamento das dívidas públicas interna e externa e emissão de títulos do Tesouro Nacional recebeu um acréscimo de R$ 1,028 bilhão, 61% a mais em relação à programação autorizada em julho de 2017. Com isso, os recursos para pagamento de encargos financeiros chegarão a R$ 2,719 bilhões em 2017. 

Para o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, os recursos descontingenciados agora para o MCTIC estão muito aquém dos R$ 2,2 bilhões (são 20% deste total) que foram bloqueados anteriormente e, conforme ressalta, não vão ser suficientes para atender os compromissos urgentes e essenciais do CNPq, Finep e institutos de pesquisa. “As solicitações bem justificadas, que foram enviadas ao presidente da República e aos ministros da área econômica e de CTI&C, pela SBPC, ABC, Andifes, Consecti, Confap e outras entidades nacionais e acadêmicas, não foram atendidas. Continuaremos pressionando para mais recursos adicionais em 2017 e para um orçamento adequado para CT&I em 2018. Para isto vamos ter uma audiência pública e outras atividades no Congresso Nacional, no dia 10 de outubro, com a participação de muitas entidades científicas, acadêmicas e dos sistemas de CT&I dos estados e municípios, para tentar convencer os parlamentares da importância destes recursos para a sobrevivência do sistema nacional de CT&I e para o desenvolvimento econômico e social do País”, declara.

 

Leia também:

O Estado de São Paulo – Ciência recebe só 20% do necessário e deve fechar 2017 no vermelho

FONTE: http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/1-planejamento-desbloqueia-apenas-r-440-milhoes-para-o-mctic/

Em carta aberta, entidades pedem resolução urgente da crise na CT&I e no Ensino Superior

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A SBPC, juntamente a outras 8 entidades representativas das comunidades científica, tecnológica e acadêmica brasileiras e dos sistemas estaduais de ciência e inovação enviaram o documento ao presidente da República hoje. “Vivemos o risco de sofrer uma grande diáspora científica”, alertam na carta.
 

“É muito grave a situação da ciência e tecnologia e das universidades públicas no País”, afirmam a SBPC e outras 8 entidades representativas das comunidades científica, tecnológica e acadêmica brasileiras e dos sistemas estaduais de ciência e inovação, em carta ao presidente da República, Michel Temer, enviada nesta terça-feira, 29 de agosto. O documento descreve a crítica situação da CT&I e da Educação Superior no Brasil e pede a resolução urgente dos problemas apontados.

A carta traz um alerta ao presidente e demais autoridades governamentais, bem como aos parlamentares e toda a população brasileira sobre os riscos que a enorme redução, de quase 50%, dos recursos para ciência, tecnologia, inovação e para a educação superior pública traz para o País. O documento ressalta, entre outros pontos, que universidades e institutos de pesquisa encontram-se em estado de penúria, com o sucateamento de laboratórios e unidades de pesquisa, a diminuição e mesmo a possibilidade de interrupção na concessão de bolsas, a proibição de novos concursos e a ausência de recursos essenciais para a pesquisa científica e tecnológica.

“Vivemos o risco de sofrer uma grande diáspora científica, com a evasão de cérebros altamente qualificados, formados com recursos públicos, para países mais avançados que veem na C&T um instrumento essencial para o desenvolvimento econômico e para o bem-estar social”, advertem as entidades, e acrescentam que o investimento em CT&I é essencial para garantir o aumento do PIB em períodos de recessão econômica.

Juntamente à SBPC, assinam a carta a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti), o Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e o Fórum Nacional de Secretários Municipais da Área de Ciência e Tecnologia.

Confira a carta abaixo, na íntegra:

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 Excelentíssimo Senhor

Presidente MICHEL TEMER

Presidência da República

Brasília, DF

 

Assunto: Situação dos recursos para a Ciência, Tecnologia e Inovação e para a Educação Superior.

 Senhor Presidente,

É muito grave a situação da ciência e tecnologia e das universidades públicas no País. O contingenciamento de recursos para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, em 2017, incidindo sobre orçamentos já muito reduzidos em relação aos de anos anteriores, produziu uma drástica diminuição nas verbas para a CT&I. Essa redução de recursos, que ocorreu também no orçamento das universidades públicas federais, ameaça seriamente a própria sobrevivência da ciência brasileira, bem como o futuro do País e sua soberania. Nós, entidades representativas das comunidades científica, tecnológica e acadêmica brasileiras e dos sistemas estaduais de ciência e inovação, por meio desta carta aberta, vimos alertar Vossa Excelência, assim como as demais autoridades governamentais, os parlamentares e a população brasileira, sobre os graves riscos que essa enorme redução nos recursos para a CT&I e para a educação superior pública traz para o País.

O investimento em CT&I é essencial para garantir o aumento do PIB em períodos de recessão econômica. Essa tem sido a política de caráter anticíclico adotada por países que se destacam no cenário econômico mundial, como os do G7 — EUA, Alemanha, UK, Japão, França, Itália e Canadá —, dado o retorno alcançado por este investimento sob a forma de desenvolvimento econômico, melhoria da qualidade de vida, liderança global e riqueza para esses países.

É notável o retorno que o investimento em C&T já proporcionou ao Brasil, apesar de ele ter sido bastante inferior ao aporte de países mais desenvolvidos. A invenção, em laboratórios de universidades públicas e da EMBRAPA, de um processo no qual a fixação do nitrogênio pelas plantas é feita por meio de bactérias permitiu a eliminação dos adubos nitrogenados na cultura da soja e multiplicou por quatro a sua produtividade, economizando hoje cerca de 15 bilhões de reais por ano para o País. A colaboração entre a Petrobras e laboratórios em universidades brasileiras é responsável pela exploração de petróleo em águas profundas e pelo êxito do Pré-Sal, que hoje abarca 47% da produção brasileira de petróleo. O Brasil não teria empresas de forte protagonismo internacional, como a EMBRAER, a EMBRACO e a WEG, se não tivéssemos universidades públicas formando quadros profissionais de qualidade e colaborando com estas iniciativas inovadoras. A ciência desenvolvida nas instituições de C&T nacionais é também essencial para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Ela beneficiou a saúde pública, contribuindo para o enfrentamento de epidemias emergentes e para o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, atualmente cerca de quatro anos em cada década.  A recente descoberta da ligação entre o vírus zika e a microcefalia só foi possível graças ao trabalho pioneiro de pesquisadores brasileiros.

Foram elementos essenciais para esse rol de sucessos o progresso da pós-graduação, com 16.000 doutores formados por ano, e o aumento significativo na produtividade científica, ocupando o Brasil o 13º lugar entre os países de maior produção científica, à frente de nações como Holanda, Rússia, Suíça, México e Argentina.  Tal cenário decorreu de investimentos continuados nas universidades e institutos de pesquisa, em particular do CNPq, da Capes e da Finep, bem como das fundações estaduais de amparo à pesquisa. Não faltam novos desafios, como o desenvolvimento de uma biotecnologia baseada na biodiversidade brasileira, com a produção de novos fármacos, a busca de energias alternativas, a agregação de valor aos minerais presentes no território nacional, o progresso das atividades espaciais, a melhoria da educação básica, as inovações sociais para a inclusão e para a redução de desigualdades. Todos eles com grande potencial de retorno para o desenvolvimento econômico e social do País.

Esse panorama virtuoso e promissor, motivo de orgulho para os brasileiros, está, no entanto, ameaçado de extinção. O contingenciamento em 44% dos recursos para o MCTIC reduziu o orçamento de custeio e capital (OCC) do setor de C&T desse Ministério para 2,5 bilhões de reais, ou seja, cerca de 25% do OCC de 2010, corrigido pela inflação. Essa redução nos recursos para a CT&I se estendeu para outras áreas de governo e se propagou, em um efeito cascata de redução de financiamento, para muitas secretarias e fundações estaduais de amparo à pesquisa, e para instituições estaduais e municipais de ensino superior. Não é surpreendente, portanto, que vivamos uma situação crítica, na qual muitas universidades e institutos de pesquisa encontram-se em estado de penúria, com o sucateamento de laboratórios e unidades de pesquisa, a diminuição e mesmo a possibilidade de interrupção na concessão de bolsas, a proibição de novos concursos e a ausência de recursos essenciais para a pesquisa científica e tecnológica.

Um exemplo evidente é a situação extremamente preocupante do CNPq, que ainda luta por recursos para o cumprimento de seus compromissos em 2017, aí incluídos o pagamento de quase 100 mil bolsistas de Iniciação Científica, de Pós-Graduação e de Pesquisa. Igualmente crítica é a possibilidade, já delineada na PLOA, de que os recursos orçamentários para 2018 sejam mantidos no patamar extremamente baixo daqueles dispendidos em 2017, o que levará novamente o CNPq a uma situação crítica em meados do ano próximo. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, que tem desempenhado um papel fundamental no apoio às instituições de ensino e pesquisa e às empresas inovadoras, foi também severamente atingido. Em 2017, apenas uma pequena parcela dos recursos arrecadados para o FNDCT foi disponibilizada no apoio a atividades de CT&I não reembolsáveis. Nas previsões orçamentárias para 2018, tais recursos serão da ordem de 750 milhões de reais, um valor muito abaixo do total a ser arrecadado, aproximadamente 4,5 bilhões de reais.

Essa falta de recursos põe em risco, ainda, o funcionamento dos institutos de pesquisa do MCTIC e de outros ministérios, instituições fortemente estratégicas, estranguladas a ponto de terem sua existência ameaçada, alijando o estado brasileiro de instrumentos essenciais para qualquer movimento de recuperação da economia nacional. O financiamento reduzido e parcial dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), contrastando com a afirmação do governo federal de que eles seriam prioritários na área da CT&I, terá também um impacto profundamente negativo para a ciência brasileira e para sua necessária internacionalização.   

É também muito grave a situação das universidades públicas federais, um sistema de 63 instituições, 320 campi e mais de um milhão de alunos, responsável por 57% dos programas de pós-graduação no País e por parte expressiva da produção científica e tecnológica nacional, além da formação de recursos humanos altamente qualificados em todos os campos do saber. Com cortes sucessivos em seus orçamentos e o contingenciamento dos recursos de 2017, da ordem de 55% do orçamento de investimento e 25% do orçamento de custeio, as universidades públicas federais estão impossibilitadas de concluir obras iniciadas, cumprir compromissos relacionados à sua manutenção e executar programas importantes para o seu desenvolvimento acadêmico e científico. A diminuição de recursos da Capes, delineada para 2018, é também motivo de grande preocupação haja vista o papel essencial desempenhado por esta agência para a pós-graduação e para a educação básica do País.  

A queda no financiamento das instituições e dos programas de pesquisa, assim como a ameaça de proibição de novos concursos públicos, contribuem para o empobrecimento e sucateamento das universidades e institutos de pesquisa pelo esvaziamento de seu quadro qualificado e pela total desmotivação e insegurança que gera nos jovens que pretendem seguir a carreira de pesquisa. Vivemos o risco de sofrer uma grande diáspora científica, com a evasão de cérebros altamente qualificados, formados com recursos públicos, para países mais avançados que veem na C&T um instrumento essencial para o desenvolvimento econômico e para o bem-estar social.

Alertamos, assim, para a necessidade urgente de reversão desse cenário, por meio do descontingenciamento, ainda em 2017, dos recursos destinados ao MCTIC com a recomposição do seu orçamento anteriormente previsto, o que implica o aporte de 2,2 bilhões de reais. É igualmente indispensável a garantia de um orçamento adequado para a ciência e tecnologia, em 2018, e a alocação de recursos condizentes para as universidades públicas federais e para a Capes. Essas são condições essenciais para um projeto de nação que se preocupe com a um desenvolvimento sustentável, que conduza à melhoria das condições de vida dos brasileiros e que assegure a soberania da nação.

Na expectativa de uma resolução urgente dos problemas aqui apontados, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich

Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Júlio Cesar Felix

Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Aldo Nelson Bona

Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Zagury Tourinho

Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Maria Zaira Turchi

Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti), Francilene Procopio Garcia

Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), Cristina Quintella

Fórum Nacional de Secretários Municipais da Área de Ciência e Tecnologia, André Gomyde Porto

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira.

FONTE: http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/em-carta-aberta-entidades-pedem-resolucao-urgente-da-crise-na-cti-e-no-ensino-superior/