Anunciando a Conferência internacional de educação transformadora para e com catadores e catadoras de materiais recicláveis

As ações realizadas diariamente de forma praticamente invisível e desassistida pelo Estado por milhares de catadores e catadoras oferecem uma forma de serviço extraordinariamente valiosa para a sociedade brasileira.  Entender esse processo de forma a valorizar e empoderar politicamente os trabalhadores que realizam essa atividade é fundamental, pois como vimos recentemente no decreto que autorizava a importação lixo (que terminou sendo revogado), só a ação organizada é capaz de impedir este tipo de retrocesso.

Eis que hoje me chegou a notícia de que ocorrerá na Câmara Municipal de São Paulo, nos dias 16 e 17 de maio, a Conferência internacional de educação transformadora para e com catadores e catadoras de materiais recicláveis que é produto de um longo processo de cooperação entre universidades canadenses e sul americanas, e ainda a organização não-governamental “Pimp my Carroça”.

O evento é voltado para catadores(as) de materiais recicláveis, movimentos Sociais, organizações
comunitárias, gestores públicos, comunidade acadêmica, e público em geral.

Para quem estiver interessado, a programação completa da conferência pode ser baixado [Aqui!].

Organizações dos catadores emitem nota exigindo revogação imediata do Decreto da importação de lixo

Somos mais de um milhão de catadores e catadoras nas cooperativas, ruas e lixões do Brasil indignados com o Decreto da Fome Nº 12.438 de 17 de abril de 2025

1. Avanço histórico ameaçado

Em janeiro de 2025, após longa luta das organizações de representação das catadoras e catadores, o governo sancionou a Lei nº 15.088, proibindo a importação de resíduos sólidos como papel, vidro, plástico e metais, fortalecendo assim as cooperativas nacionais de catadores e impulsionando uma verdadeira economia circular no Brasil.

2. Decreto elaborado nas sombras e contra os catadores

Nessa semana, em 22 de abril de 2025, no meio de alguns feriados, fomos surpreendidos por um decreto regulamentador (Decreto nº 12.438/2025) da lei supracitada, imposto silenciosamente, sem diálogo ou consulta às organizações representativas dos catadores, sem consulta prévia ao CIISC – Comite Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores e Catadoras, liberando novamente a importação de resíduos considerados falsamente como “insumos estratégicos”.

3. Prejuízos sociais e econômicos imediatos: fome e falência das organizações de catadores

Este decreto ameaça diretamente a sobrevivência econômica de mais de 3.000 cooperativas de catadores e prejudica a renda e a dignidade de aproximadamente Hum 1 milhão de catadores organizados e autônomos.

Com a entrada de resíduos importados, ocorrerá uma queda drástica nos preços pagos pelos materiais coletados internamente, aumentando ainda mais a precarização social e econômica dos trabalhadores já vulneráveis.

A consequência direta será a redução da renda das famílias dos catadores, com impactos devastadores, incluindo o fechamento de cooperativas e a perda significativa de postos de trabalho.

4. Desastre ambiental anunciado

Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos de 2024 (Abrema), apenas 8,3% dos 81 milhões de toneladas de resíduos urbanos gerados no Brasil foram reciclados em 2023, demonstrando atraso significativo na coleta seletiva, com 41% dos resíduos ainda sendo destinados inadequadamente a lixões e aterros irregulares.

Conforme aponta o Atlas Brasileiro da Reciclagem 2024, os catadores são responsáveis por mais de 90% de todo o material reciclável recuperado no país. Desconsiderar essa realidade e privilegiar a importação de resíduos é um ataque direto à sustentabilidadeambiental e social, particularmente desgatante para a imagem do país em ano de COP 30.

5. IncoerênciaJurídica

O Decreto nº 12.438/2025 incorre em grave incoerência jurídica ao regulamentar uma lei determinando exatamente o oposto do seu objetivo original. Uma regulamentação não pode desvirtuar o espírito e a finalidade da legislação que pretende implementar, configurando-se, portanto, uma evidente ilegalidade e afronta ao ordenamento jurídico.

6. ContradiçãoPolítica

Importar resíduos recicláveis enquanto milhões de toneladas produzidas nacionalmente não são aproveitadas é uma afronta absurda e escandalosa. Tal medida contradiz diretamente os objetivos originais da Lei nº 15.088/2025 e da Lei 12305/10 (Politica Nacional de Resíduos Solidos) e viola o compromisso com a economia circular e com a inclusão produtiva dos catadores e catadoras.

Diante deste cenário, EXIGIMOS:

  • REVOGAÇÃO IMEDIATA DO DECRETO nº 12.438/2025 EM SUA INTEGRALIDADE.
  • CRIAÇÃO IMEDIATA DE UMA MESA DE DIÁLOGO COMPARTICIPAÇÃO DIRETA DOS CATADORES PARA REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO.
  • LIBERAÇÃO URGENTE DOS INVESTIMENTOS DO GOVERNO FEDERAL DESTINADOS ÀS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES, QUE AINDA NÃO FORAM REALIZADOS.
  • APRESENTAÇÃO DE UM CRONOGRAMA CLARO E TRANSPARENTE DE INVESTIMENTOS ATÉ 2026, CONTEMPLANDO TODAS AS 3.000 COOPERATIVAS E OS 800 MIL CATADORES AUTÔNOMOS EM SITUAÇÃO DE RUA E LIXÕES.

Brasília, 22 de abril de 2025

Aline Souza – Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR)

Roberto Laureano da Rocha – Presidente da Associação Nacional dos Catadores (ANCAT)

Luiz Henrique Silva – Presidente da União Nacional de Catadoras e Catadores do Brasil (UNICATADORES)

Plataforma Videocamp e Deusdará Filmes disponibilizam o documentário “Descarte” no dia 11 de março

Com criação e direção de Leonardo Brant, filme aborda a reciclagem por meio da reutilização de recursos em forma de design, inovação e arte

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Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Governo Federal (SNIS), em 2019, foram coletados 65,11 milhões de toneladas de resíduos no Brasil, sendo que somente 1,6% de resíduos recicláveis secos foram recuperados. Para mostrar que existem ações que podem fazer a diferença, transformando muitos dos recursos descartados em obras de arte, o Videocamp, em parceria com a Deusdará Filmes, disponibiliza, a partir do dia 11 de março, o documentário ” Descarte ” para ser assistido como, onde e quando quiser, durante os próximos três meses.

Criado e dirigido por Leonardo Brant, “Descarte” retrata histórias inspiradoras de artistas, designer e artesãos, de diferentes partes do país, que transformam materiais recicláveis com inovação e sensibilidade. O filme tem como pano de fundo o drama social do lixo no Brasil e traz ao centro da discussão os 10 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/10), que organiza a forma com que o Brasil lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.

O documentário, que é baseado em histórias reais, é uma forma de conscientizar o público sobre a cultura da reciclagem, através de uma narrativa didática, retratando novas possibilidades de destino para tudo o que é consumido. Por meio de entrevistas com especialistas, ativistas e gestores de resíduos, o diretor busca refletir sobre a relação do lixo com as cidades, os lixões e os catadores.

“Como a Deusdará Filmes é uma produtora de documentários de impacto, o Videocamp é um parceiro fundamental para atingirmos os nossos objetivos, levando conteúdos inovadores a um público engajado, que luta por melhores condições de vida para as pessoas e o planeta. Nosso objetivo é pautar a questão dos resíduos sólidos a partir da ação de pessoas inspiradoras, ao mesmo tempo em que apresentamos a complexidade do assunto de maneira acessível”, conta Leonardo Brant, diretor associado da Deusdará Filmes.

No site do filme é possível encontrar conteúdos e ações gerados durante as filmagens, como uma temporada de um podcast para falar da pesquisa e do processo criativo do filme, debates virtuais com convidados e textos temáticos sobre os temas do documentário editados pelo jornalista Sérgio Rizzo. O filme está disponível no catálogo do Videocamp e na seção ” Assista Agora “, para assistir não é necessário o agendamento prévio, basta se cadastrar na plataforma.

Sobre o Videocamp

O Videocamp é uma plataforma online que reúne filmes com potencial de impacto que podem ser exibidos por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo e de forma gratuita. A missão do Videocamp é criar caminhos para democratizar o acesso à cultura e à informação, que são direitos universais. Para os realizadores, a plataforma potencializa a formação de público e atua como ferramenta de promoção dentro da estratégia de lançamento do filme.

Comitê de Solidariedade aos Catadores de Campos dos Goytacazes lança “vaquinha” online para comprar alimentos para 100 famílias

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Entre as situações mais dramáticas no município de Campos durante a quarentena, estão os catadores e catadoras que vivem diretamente de seu trabalho diário. São mais de 80 famílias em situação de vulnerabilidade, que não possuem recursos para colocar comida na mesa!

Esta vaquinha virtual tem como objetivos angariar valores necessários para compra de cestas básicas (incluindo material de higiene) e aquisição de alimentos junto aos produtores locais.

🚩 A meta é atender 100 famílias nos próximos dias e para isso precisamos arrecadar 💵 R$ 2.000,00.

Ajude a matar a fome de quem não tem nada nesse momento difícil de crise!

Sabemos das obrigações do Poder Público e também de sua negligência na atuação com esta população e seguiremos exigindo que cumpra seu papel. Mas quem tem fome, tem pressa.

Quem desejar contribuir, pode clicar Aqui!

Comitê de Solidariedade aos Catadores de Campos

Trabalho informal nos lixões: um risco à vida dos catadores

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Por Francisco Oliveira*

A falta da gestão de resíduos vai além dos impactos negativos na economia brasileira e na saúde pública. Trabalhadores informais, mais conhecidos como catadores, recuperam e vendem materiais recicláveis retirados dos lixões – um trabalho nobre e honroso que garante a coleta e triagem de materiais recicláveis, gerando múltiplos benefícios sociais. Porém, que coloca suas vidas em risco.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, de acordo com um relatório da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) e da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), a exposição aos lixões a céu aberto tem um impacto prejudicial sobre a expectativa de vida da população maior do que a malária. A atividade é considerada pelo Ministério do Trabalho como insalubre em grau máximo, pois estão submetidos ao calor, umidade, ruídos, chuva, risco de quedas, atropelamentos, cortes, ao contato com ratos, sobrecarga por levantamento de peso e contaminações por materiais biológicos.

Já o estudo realizado pela Coordenação de Vigilância e Saúde (Covisa), Fundacentro e os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST), analisou as condições de trabalho, saúde e segurança de, aproximadamente, 900 catadores do estado de São Paulo. Na pesquisa, foram encontrados agentes químicos no ambiente de trabalho que causam doenças respiratórias e dermatoses por contato. Além dos riscos de doenças osteomusculares e circulatórias, os trabalhadores, que lidam com prensas enfardadeiras das centrais não possuem proteção, o que traz risco de amputações.
Não bastasse sofrer com todos os riscos e exploração da força de trabalho, os catadores encaram o que chamo de marginalização da profissão, que nada mais é do que o preconceito da sociedade — mesmo sendo os grandes responsáveis pelos altos índices de reciclagem no país. Afinal, eles não carregam lixo dentro das carroças, mas sim, mercadorias.

O que muitos não se dão conta é que, a desvalorização dos catadores é prejudicial ao meio ambiente e para a sociedade, pois além de serem o meio mais eficiente e econômico de garantir a coleta e triagem de materiais recicláveis, geram múltiplos benefícios sociais, econômicos e ambientais.

Mesmo com a situação de precariedade na qual esses trabalhadores vivem, a grande questão é que não existiria reciclagem no Brasil se não fosse o esforço dos catadores. O poder público precisa assumir suas responsabilidades com o meio ambiente, com a população e, principalmente, com esses profissionais. A inclusão social e a formalização da atividade devem ser articuladas a uma política que garanta a segurança e benefícios para essa classe, o que poderia ser incorporado às políticas públicas de serviços, saúde e laboral, desde que estas áreas se integrem, de forma objetiva, para buscar soluções que valorizem e minimizem os danos a estes trabalhadores.

*Francisco Oliveira é engenheiro civil e mestre em Mecânica dos Solos, Fundações, Geotecnia e fundador da FRAL Consultoria.

Catadores são responsáveis por 90% do lixo reciclado no Brasil

Mesmo assim, muitos desses profissionais sofrem com o preconceito e a desvalorização de seu trabalho

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Por Caio Lencioni

Sendo a cidade mais populosa do Brasil, São Paulo produz em média 20 mil toneladas de lixo todos os dias. Aproximadamente um quilo e seiscentos gramas por pessoa. De acordo com Pedro Jacobi, professor de ciência ambiental da Universidade de São Paulo (USP) e membro do conselho diretor do Greenpeace, o desafio é “produzir menos resíduos, reciclar cada vez mais e remanufaturar”.

Um grupo que passa despercebido pela sociedade e que está envolvido diretamente com o processo de reciclagem de resíduos é o dos catadores. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam que os catadores são responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil.

De acordo com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, há 800 mil profissionais do tipo em atividade no país e aproximadamente 85 mil associados ao Movimento Nacional.

A maioria desses trabalhadores encontrou na profissão uma alternativa ao desemprego. No trimestre de julho a setembro deste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 12,4 milhões de pessoas desempregadas em todo o país.

O caso de Euclides Filomeno, de 76 anos, reflete essa realidade. O catador, que já trabalhava como empreiteiro de obra e encanador, mora no Jardim São Luiz e se desloca até o bairro de Pinheiros para trabalhar, todos os dias. “Eu chego aqui 7h30, pego a carroça e vou até as 17h”, explica. Para Euclides, outro fator que reforça o desemprego é a idade. “Eles não dão emprego para idoso”, desabafa.

Raimundo Henrique, de 50 anos, reforça a ideia do colega de trabalho: “Vai passando o tempo e a gente fica descartável. As empresas querem pessoas mais novas”. Desempregado há dois anos, Raimundo encontrou no trabalho de catador uma oportunidade de pagar a faculdade das filhas.

Outros problemas enfrentados pelos catadores são o preconceito e a falta de respeito. Euclides relata que já foi desrespeitado várias vezes por motoristas. Na hora da reportagem, ele disse que uma moça havia acabado de xingá-lo, dizendo para ele andar na calçada. “Ela disse que pagava caro pelo direito de andar de carro na rua. Eu disse que também pagava impostos e que tinha o mesmo direito que ela”, conta.

Em relação ao peso que os catadores carregam, não há um número exato. “É entre 150 e 200 quilos, não tem um limite”, conta Euclides. Catador desde os 10 anos, Gabriel Felipe está com 32 anos atualmente e diz que, por conta do peso carregado, já sofreu um acidente grave com a carroça. “Eu não sabia distribuir bem as coisas na carroça e quando eu saí com ela (a carroça) as coisas caíram em cima de mim”, relata. Ele diz que naquele dia a carroça estava com aproximadamente 800 quilos de recicláveis.

Alguns catadores não pensam em mudar de profissão, como é o caso de José Rafael, de 66 anos, conhecido pelos colegas de trabalho como Chicão. “Eu não faço mais planos”, conta José, que se encontra em situação de rua. Ele ainda relata que é necessário trabalhar o dobro para conseguir uma boa renda e que mesmo assim não tem perspectiva de um futuro melhor. “Por mais que você se esforce, você não consegue sair do lugar”, desabafa.

O ‘Pimp my carroça’, movimento que promove a visibilidade dos catadores, realiza ações criativas com o uso do grafite para melhorar a autoestima desses trabalhadores. Só em 2016, o projeto esteve em Cuiabá, São Paulo, Bragança Paulista, Brasília e Manaus. Nos eventos, carroças, bicicletas, charretes e outros meios que os catadores usam para realizar o trabalho são restaurados e personalizados.

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O projeto começou com a rtista Thiago Mundano bem antes do primeiro evento do Pimp My Carroça. “A arte faz com que o catador fique menos invisível na sociedade e causa conscientização nas pessoas”, comenta Aline Silva, 27 anos, que trabalha na parte administrativa do projeto. Ela ainda aponta que a sociedade enxerga o catador como alguém marginalizado, mas que esses trabalhadores possuem uma visão empreendedora da profissão. “Alguns (catadores) chegam aqui e falam ‘futuramente quero ter meu próprio ferro velho’. Tem catador que possui uma equipe com 2, 3 carroças. É uma visão empreendedora”, explica Aline.

O conceito do Pimp My Carroça de usar o grafite como forma de melhorar a autoestima e a visibilidade dos catadores de recicláveis já serviu até de inspiração para projetos fora do Brasil. Segundo Aline, 12 países já desenvolveram iniciativas semelhantes desde a criação do projeto brasileiro. Aline também destaca que essa disseminação ocorre por meio do “boca a boca”. “Um dos eventos, que aconteceu no Afeganistão, foi por conta de outro representante do Pimp My Carroça da Colômbia. O artista do Afeganistão gostou da ideia e realizou o evento”, conta. No último domingo (17) aconteceu a terceira edição do Pimp My Carroça na cidade de Cali, na Colômbia.

Atualmente, a organização está juntando fundos para melhorar o aplicativo Cataki. O app, que já está disponível para iOS e Android, funciona como um meio de contato do catador com o gerador de resíduos. Com a tecnologia por satélite, qualquer pessoa pode identificar o catador mais próximo, fazer o contato com o mesmo e descartar o material reciclável.

Para comemorar cinco anos do projeto e ajudar na arrecadação de fundos para o aplicativo, uma loja online com quadros, minirréplicas de carroças, adesivos e camisetas foi criada.

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Além dos grandes eventos, aqueles que desejam ajudar os catadores da sua região podem realizar a ação por meio do “Pimpex”. O Pimpexfunciona como uma mini edição dos eventos realizados pelo projeto, em que qualquer pessoa pode entrar em contato com o Pimp My Carroça para que a organização crie uma campanha de financiamento coletivo. Assim, quando a meta do financiamento for alcançada, o idealizador do Pimpex receberá um kit para personalizar a carroça escolhida da sua região. Há também a possibilidade de ajudar sendo um voluntário da organização.

De acordo com Aline, o desafio da instituição para 2018 é conseguir parcerias para que mais catadores possam usufruir do aplicativo Cataki por meio de doações de celulares.

FONTE: http://observatorio3setor.org.br/carrossel/catadores-sao-responsaveis-por-90-do-lixo-reciclado-no-brasil/

Associação de catadores convida para inauguração de galpão de triagem

A Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Campos dos Goytacazes (RECICLAR CAMPOS) está convidando para a inauguração de seu galpão de triagem, conforme o convite abaixo. Essa inauguração é uma expressão da luta aguerrida que os catadores vem desenvolvendo nos últimos anos para ter o devido reconhecimento social por suas importantes contribuições na luta por um ambiente urbano mais saudável e limpo em nossa cidade.

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