Em Fevereiro de 2017, após uma série de atos de vandalismo e furtos no campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense, o prefeito de Campos dos Goytacazes, o jovem Rafael Diniz, pareceu (notem que estou dizendo “pareceu”) lançar uma tábua de salvação para a calamitosa situação de (in) segurança públicada causada pela asfixia financeira imposta pelo (des) governo Pezão.
É que supostamente atendendo a um pedido do reitor da Uenf, Prof. Luís Passoni, houve a sinalização de que a Guarda Civil Municipal iria iniciar o policiamento no interior do campus Leonel Brizola e em outras unidades existentes em Campos dos Goytacazes [1].
Agora, mais de oito meses depois desse compromisso do jovem prefeito, duas coisas efetivamente aconteceram no campus da Uenf. A primeira foi a ocupação de uma edificação pelo Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal em troca do reforço de policiamento que nunca veio. A segunda, que é quase um desdobramento natural, do descumprimento do compromisso assumido por Rafael Diniz foi a ocorrência de uma espiral de violência que inclui arrombamentos, atos de vandalismo, e furtos de equipamentos científicos que já causaram pesadas perdas financeiras à Uenf.
O interessante é que Rafael Diniz vem anunciando uma série de parceiras com as universidades locais como sendo uma prova de que pretende utilizar todo o potencial intelectual nelas existentes para desenvolver saídas para a grave crise financeira em que o município de Campos dos Goytacazes está imerso neste momento.
Na prática se vê que nem honrar as contrapartidas acertadas pelos acordos feitos está sendo cumprido. Por essas e outras é que o governo “da mudança” está cada vez mais parecido com o (des) governo Pezão. E no caso da Uenf o governo municipal está se tornando um parceiro na consolidação do projeto de destruição em curso. Simples assim.
[1] http://www.uenf.br/dic/ascom/2017/02/20/ascom-informa-20-02-17-2/