Passada a falsa novela do sai-não-sai do PT de seu (des) governo, Sérgio Cabral agora anda exibindo múltiplas adesões na forma de concessões de secretarias a partidos como o PSD e o Solidariedade. Também anunciou a manutenção de um apoio que já tem, o do PDT de Carlos Lupi.
Se fosse no passado, onde o (des) governador fluminense tinha amigos bilionários e a a proteção da imensa maioria da mídia corporativa do Rio de Janeiro, essas adesões poderiam sinalizar fortalecimento. Mas agora que Fernando Cavendish e Eike Batista não são, digamos, impulsionadores das finanças de sua estratégia eleitoral, esses apoios conquistados estão mais para um imenso sinal de fraqueza.
De quebra, periga que Cabral esteja se tornando um troiano que aceita cavalos que trazem dentro as sementes de sua destruição. E como os troianos, Cabral só tem a si mesmo para culpar. Afinal, dinheiro federal para governar bem é que não faltou.