
Não vou me estender sobre um assunto que tantos analistas que ganham rios de dinheiro para escrever já nos brindaram com os mais variados textos após os 7 a 1 impostos pela Alemanha sobre a seleção do Brasil. Mas preciso dizer que como palmeirense que sou, desconfiei sempre do Luis Felipe Scolari à frente da seleção brasileira. É que no último rebaixamento do meu time de coração, a Sociedade Esportiva Palmeiras, eu o vi com os mesmos gestos impotentes, mãos à cadeira, ver o time ficar sem padrão de jogo e ser lentamente cozido em direção ao rebaixamento, como se ele Scolari não tivesse nada a ver com o problema. Aliás, só chegamos até aqui porque uma bola do Chile beijou o travessão do Júlio César caprichosamente ao final do segundo tempo da prorrogação.
Agora, eu tendo a desconfiar que quem manda no futebol brasileiro não vai aprender muito com o massacre de hoje. É que para algo mudar na CBF e,, por extensão, no futebol brasileiro, teríamos que ter uma verdadeira mudança na estrutura social e política do Brasil. E essa, olhando o panorama eleitoral de 2014, anda tão difícil quanto foi ver um bando de caras vestindo a camisa da seleção brasileira correndo atrás do time da Alemanha no dia de hoje.
Mas como alguém já sabiamente escreveu hoje, ao menos teremos o consolo de não mais ter de ver o Scolari, o Murtosa e o Parreira vestindo o uniforme da seleção. Pode não ser um consolo, mas já é um excelente começo.