Voltar para casa e logo sentir o cheiro de cana queimada. Isso não tem preço!

Foto: Chegar em Campos dos Goytacazes e logo sentir o cheiro de queimada de cana no ar.  Priceless!

Depois de passar uma semana em Londres, e admirar o trabalho de recuperação ecológica que os ingleses fizeram no Rio Tâmisa,  chega a ser decepcionante olhar para o céu azul da planície campista e ver novamente uma nuvem de fumaça pairando no ar.   Longe de ser um cultuador acrítico do mundo das economias centrais, essa decepção tem a ver com a constatação de que continuamos insistindo em práticas ultrapassadas e apostando nos mesmos modelos de geração de renda que os portugueses apostaram quando chegaram no Brasil no Século XVI.

E de TAC em TAC, continuamos nossa sina de poluir, adoecer e ver uns poucos lucrarem, enquanto a maioria arca com as consequências de um modelo de geração de lucro que nos mantem firmemente acorrentados ao passado. E em que pese os discursos modernizantes e pseudo-ecológicos que ainda temos de ver nas propagandas eleitorais – de deputado estadual a presidente!

 

Um comentário sobre “Voltar para casa e logo sentir o cheiro de cana queimada. Isso não tem preço!

  1. Realmente, concordo contigo, quando estive em Campos, para conhecer a Universidade Norte Fluminense, onde estuda meu filho, na semana que ai passamos, deu para sentir “olfativamente falando”, o quanto isso deve ser “carregado” aos moradores dessa cidade ao ter de conviver com essa essência o tempo todo. Os métodos usados, ou seja: os TACs do MINISTÉRIO PÚBLICO são coisas de caráter muito atomístico; e, que ao contrario de gerar responsabilidades e impor investimentos para “mitigar”, quando muito “não acabar” com a “brisa odorífica” produzida pelo processamento da cana, acaba por comprometer qualquer “autoridade”, e, ou, “poder de fiscalização”. Wil Costa e Silva.

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