Cotados a R$ 26,85, os papéis do banco de André Esteves atingiram seu menor patamar desde 27 de março, com um volume que superou em 4 vezes sua média de 21 dias, atingindo os R$ 220,73 milhões. Desde sua máxima histórica, atingida em 3 de setembro deste ano, quando as ações bateram em R$ 38,79, os ativos do BTG acumulam perdas de 30,80%. Apesar de não ser um queda tão forte, a razão pelas perdas deste pregão podem estar relacionadas com uma antiga empresa de Eike Batista.
Como destacou Geraldo Samor, do blog Veja Mercados, um lote grande de ações do banco foi negociado nesta tarde, pouco depois da Eneva (ENEV3) pedir recuperação judicial. Segundo ele, o BTG tem cerca de 860 milhões de reais de créditos a receber da empresa, pouco mais do que o lucro líquido do banco no último trimestre.
Samor lembra que a declaração de recuperação judicial obriga as instituições financeiras credoras a provisionar a dívida imediatamente, independentemente das garantias que possam vir a ter. Por volta de 15h30 (horário de Brasília), um investidor vendeu 5,6 milhões de ações do BTG a R$ 26,65, levando outros investidores a aderirem ao leilão, disparando o volume de negócios.
00 mil trabalhadores que utilizaram recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para comprar ações da petrolífera.
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/163330/Queda-de-Eike-derruba-a%C3%A7%C3%B5es-do-BTG-Pactual.htm