PMDB e Eduardo Paes apostam no conservadorismo dos pobres para manter candidatura de Pedro Paulo

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Estive hoje conversando com uma pessoa que conhece bem as entranhas do PMDB carioca, e ela compartilhou comigo a percepção que guia Eduardo Paes para manter a candidatura do seu pupilo Pedro Paulo para as eleições da prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.

Segundo essa pessoa a pedra no sapato representada pela agressão de Pedro Paulo à sua ex-mulher seria apenas um problema na Zona Sul e entre eleitores mais educados, e que esse efeito negativo seria minimizado nas zonas oeste e norte, onde a questão da violência contra a mulher seria mais tolerado.

Mais tarde, pensando com meus botões, me dei conta que esse raciocínio dos “estrategistas” do PMDB tem tudo a ver com outras peripécias que outros vetustos líderes do partido enfrentam, como é o caso de Eduardo Cunha que está afogado em denúncias de corrupção e mesmo assim continua mandando e desmandando na Câmara dos Deputados.

Agora que é duro ver que há uma aposta de que os pobres e menos educados são mais tolerantes com a violência praticada por maridos contra suas esposas. De toda forma, essa é uma aposta arriscada, já que quem conhece as pessoas mais facilmente assimilada. 

E pensando bem, partido que tolera corrupto, tolera qualquer coisa.

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