
Não sei quem verdadeiramente se surpreendeu com o aceite do juiz federal Sérgio Moro para o convite feito pelo presidente eleito para ocupar o cargo de ministro da justiça. Eu não me incluo entre os surpresos, podem crer.
Mas sem me alongar muito, não posso deixar de mencionar que pela minha cabeça passa uma imagem futebolística que é muito simples, porém, emblemática.
O aceite de Sérgio Moro em termos futebolísticos equivaleria ao juiz que expulsa o principal jogador do time adversário, proíbe até que ele fique nas cercanias do estádio, e depois de ser carregado na volta olímpica quando o time beneficiado é campeão, acaba aceitando ser o diretor de futebol do mesmo.
É, meus caros leitores, o Brasil não é mesmo para futebolistas iniciantes.
Comungo do seu mesmo pensamento. Lutamos para a não politização do judiciário e eis que o que previa aconteceu. O cara que cerceou a liberdade do Lula sabendo na época que o Bolsonaro seria candidato à Presidência da República torna-se um réu confesso de sua parcialidade. Mas, pagaram pra ver… Lamentável!
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