O site “Direto da Ciência” publicou no sábado um artigo mostrando que a taxa anual de desmatamento na Amazônia no período de agosto de 2017 a julho de 2018 foi de 7.900 km2, o que também significa um aumento de 13,8% em comparação com o ciclo anterior, (ver figura abaixo) [1].
Quando colocada em apenas em números, a perda da floresta amazônica provavelmente não se apresenta com a devida clareza para quem os lê. Mas quando se vê, por exemplo, imagens como as mostradas no vídeo abaixo, o impacto (independente da narração) certamente fica mais evidente em termos dos recursos naturais envolvidos.
O que precisa ser dito é que o mostrado no vídeo é apenas uma fração mínima dos recursos madeireiros que estão sendo extraídos na Amazônia brasileiros neste momento, sem que haja o devido controle por parte dos órgãos ambientais e de fiscalização.
Para piorar o que já anda ruim, a velocidade deste processo deverá aumentar ainda mais no governo de Jair Bolsonaro, na medida em que já está mais do que dito que órgãos ambientais como o IBAMA e o ICMBio terão suas funções e atividades ainda mais limitadas. Isto se não forem completamente extintos.
Importa notar que o processo de extração e transporte de grandes quantidades da madeira na Amazônia não é barato e requer uma grande estrutura de suporte. De tal forma, que os envolvidos na mobilização desta máquina de extração não são exatamente pequenos madeireiros que operam a partir de algum grotão amazônico.