O procurador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Bruno Garcia Redondo, que foi notabilizado por uma reportagem publicada pelo Portal UOL que mostrava uma série de contratações esquisitas (na falta de melhor adjetivo) dentro dos chamados projetos especiais realizados pela instituição aparece em dois atos publicados no Diário Oficial do Rio de Janeiro nesta terça-feira (11/04) (ver imagem abaixo).
Enquanto em um dos atos publicados Redondo foi nomeado para a nova composição do Conselho Editorial da Procuradoria-Geral da UERJ, no outro ele foi cedido, por prazo indeterminado para a exercer suas atividades no Cargo de Assessor da Diretoria da Presidência (DPR) da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE).
Duas curiosidades nessa situação: a primeira é que a criação da Procuradoria-Geral foi apresentada como uma espécie de salvação da lavoura em termos da representação legal da UERJ. Agora, depois de uma reportagem nada abonadora do UOL, vê-se um dos principais nomes da Procuradoria-Geral da UERJ sendo cedido por tempo indeterminado para a CEDAE.
Essa cessão parece um belo exemplo de alguém que, desafiando a gravidade, está caindo para cima. Enquanto isso, a UERJ segue seu calvário, tendo que explicar o inexplicável.