Divulgação do livro “O Olhar Triste do Cachorro” de Fernando da Cunha

olhar triste

Logo após o incidente ambiental de Mariana em 2015, publiquei um artigo escrito pelo biólogo Fernando da Cunha sobre suas impressões a relação direta entre o abandono dos órgãos ambientais e a ocorrência daquela tragédia de proporções gigantescas.

Em meio ao caos gerado pelo Tsulama da Samarco, Fernando da Cunha dizia que “é impossível não relacionar o maior desastre ambiental da história do Brasil com o caos total em que se encontram praticamente todos os órgãos públicos ambientais brasileiros, e que o “descaso com o meio ambiente agora também tira vidas humanas, característica antes exclusiva do descaso com a saúde, segurança e educação principalmente.”.

Olhando em retrospectiva e para o que estamos vivendo atualmente no Brasil, as palavras de Fernando da Cunha soam como profecia e nos forçam ver que aquilo que nos assombra neste momento não começou hoje.

Pois bem, a boa notícia é que Fernando da Cunha continua refletindo e escrendo sobre o que está acontecendo com o meio ambiente no Brasil, agora na pele de um escrito de romance. É que Fernando da Cunha acaba de lançar o romance “O olhar triste do cachorro pela Caravana

Abaixo posto a Sinopse do livro que parece ser tão ou mais interessante do que o texto que eu repercuti em 2015:

Após um período vivendo em uma comunidade ribeirinha na Amazônia, Augusto ingressa na carreira de analista ambiental na fervilhante Manaus. Ao retornar para Minas, seu estado natal, ele se dá conta de que a atuação no serviço público é mais difícil do que ele poderia supor. Diante de intensas pressões políticas e financeiras, ele se vê encurralado frente ao colapso das relações institucionais e o iminente fim do ambiente natural. Em meio ao caos, teve a oportunidade de aprender valiosas lições com alguns que ainda insistem em manter intacta a dignidade. Augusto vivenciou fatos marcantes e acabou por se tornar testemunha de um dos episódios mais impactantes do século XXI no país. O relato fictício atravessa a realidade nos provando que temos mais influência nos acontecimentos traumáticos que nos cercam do que poderíamos supor. Em tempos de eventos climáticos extremos intensificando-se em todo o planeta, nunca é tarde para se repetir o óbvio. Nem que seja apenas para uma espécie de catarse.

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