Estudantes da Uenf protestam contra fechamento do Restaurante Universitário

Eles reivindicam ainda por melhorias nas instalações dos prédios e por água potável

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Um grupo de alunos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, em Campos dos Goytacazes, iniciou uma manifestação na manhã desta quinta-feira (5), na entrada da instituição. Com faixas e cartazes eles protestaram contra o fechamento do Restaurante Universitário. Desde março, quando retornaram as aulas presenciais após dois anos de pandemia, o equipamento não abriu as portas. Os estudantes reclamam ainda sobre falta de água potável e insalubridade nos prédios. O grupo se dirigiu à sede da Reitoria da Uenf. A instituição informou que pretende se reunir com os centros acadêmicos sobre a pauta de reivindicações.

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Os alunos relatam que o não funcionamento do Restaurante Universitário tem prejudicado a rotina dos estudos. “Há muitas pessoas que são de outras cidades, moram em repúblicas, e o custo com alimentação ficou alto. Comer no RU ajuda a gente a economizar”, disse uma estudante do curso de Zootecnia. Segundo um grupo de estudantes do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA), tem faltado água potável para consumo. Segundo eles, há problemas de insalubridade, falta de higiene e ambiente ventilado para estudos e pesquisas. 

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 Eles pretendem obter a adesão de mais estudantes para protestar nesta quinta-feira. A reportagem do Terceira Via entrou em contato com assessoria de comunicação do reitor Raul Palácio. Ainda não havia um posicionamento oficial, mas foi adiantado que será verificado o que os alunos estão solicitando.  Há uma reunião marcada com todos os representantes de alunos para sexta feira (6), às 14h. O encontro é com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e com os representantes dos Centros Acadêmicos.


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Este texto foi inicialmente publicado pelo jornal “Terceira Via” [Aqui!].

Alunos da Uenf nunca receberam auxílio moradia, garantido desde 2015 pelo Conselho Universitário

Informação foi divulgada durante reunião das comissões de Ciência e Tecnologia, Educação e Especial da Juventude da Alerj

olneyPró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da UENF, Professor Olney Vieira da Motta presente na audiência. Por Júlia Passos

Por ASCOM/ALERJ

Alunos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) jamais receberam auxílio moradia, benefício que passou a ser garantido na instituição a partir de 2015 por meio de decisão do conselho universitário. A bolsa, calculada em R$ 500, deveria ser paga para cerca de 650 alunos, preferencialmente cotistas e regularmente matriculados. No entanto, a instituição não teve recursos para realizar os pagamentos. A informação foi divulgada pelo pró-reitor de extensão e assuntos comunitários da Uenf, Olney Vieira da Motta, durante reunião das comissões de Ciência e Tecnologia, Educação e Especial da Juventude, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (11).

“A nossa universidade não tem um prédio para alojar os estudantes, algo que as instituições mais antigas têm. Com isso, vimos a necessidade da implementação de um auxílio moradia para a permanência dos estudantes cotistas no campus. Porém, na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pela Alerj, esse benefício não tem vindo especificado e, por isso, não conseguimos aplicá-lo para esse fim, mas esperamos que na LOA deste ano isso já seja revisto”, pontuou Olney.

A audiência marcada pelas três comissões tinha como objetivo identificar os problemas de assistência estudantil enfrentados pelas instituições de ensino no estado. Além da Uenf, representantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também compareceram ao encontro. Eles relataram dificuldade em manter os alunos de baixa renda nas instituições. Segundo o coordenador geral do DCE Uerj, Luan Luiz, a verba que os alunos cotistas recebem – cerca de R$ 400 por mês – não é suficiente para arcar com o transporte, alimentação, moradia e material escolar do aluno.

“Eu não sou cotista pois minha família tem uma renda que ultrapassa R$ 50 do valor do salário mínimo, calculado em R$ 998 atualmente, mas ainda assim venho de uma família da periferia que não tem condição de arcar com os meus estudos. Moro em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e estudo no campus da Uerj, localizado em São Gonçalo, Região Metropolitana, só de passagem gasto R$ 40 por dia para chegar à sala de aula, um valor muito maior do que o disponibilizado pela bolsa, então, mesmo que eu fosse bolsista, não conseguiria pagar esse custo com transporte que poderia ser arcado pelo Estado”, argumentou Luiz.

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Esta postagem foi produzida originalmente pela Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Ri ode Janeiro [ Aqui!].

Uenf: Diretório Central dos Estudantes divulga calendário de atividades de greve

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SÃO TEMPOS DE LUTA

Ontem durante reunião da Comissão de Greve Estudantil (a Comissão é composta por diversos estudantes, de diferentes cursos, que queiram construir a greve estudantil), foi definido o primeiro calendário de greve.

O calendário visa auxiliar na organização da próxima semana, que será marcada pelo retorno dos estudantes à Universidade e chegada dos calouros. Com o objetivo de incluir e conscientizar os estudantes recém-chegados foram definidas diversas atividades para incluí-los e mostrar a importância de nos mobilizarmos contra os ataques do (des)governo estadual à educação.

Na SEGUNDA-FEIRA, vamos receber os calouros em cada centro antes de se reunirem com os veteranos para os trotes e realizar breves intervenções para que já fiquem cientes do momento que estamos passando e como a greve estudantil pode auxiliar nas negociações. Durante todo o dia, grupos já definidos irão monitorar as salas de aula de cada prédio a fim de verificar se estão havendo ou não aula. Ainda esta semana será passada para cada secretaria e coordenação de curso uma circular sobre a legitimidade da greve estudantil e que a mesma deve ser respeitada.

TERÇA-FEIRA o dia já começa com uma grande aula pública sobre a conjuntura da educação no estado do RJ e sobre como a autonomia financeira é importante para uma Universidade livre. A aula é aberta para TODOS estudantes, inclusive de outras universidades. Simultaneamente ocorrerá um ato ainda a ser divulgado onde será necessária a presença de TODOS estudantes. Ao fim do dia vai rolar a primeira Assembleia de Greve Estudantil! Nesta assembleia iremos decidir as próximas ações da greve e por em pauta o tão discutido tema ‪#‎OcupaUENF2016‬ .

QUARTA-FEIRA iremos mais uma vez saudar nossos calouros com breves intervenções sobre a greve estudantil durante a recepção promovida pela atlética Ururau. No decorrer do dia, precisamos de um bom número de estudantes para trabalhar na confecção de panfletos que serão distribuídos pela cidade com o mote: “A UENF pode acabar?”, convocando para a passeata que irá ocorrer na quinta-feira. Novamente, durante o decorrer de todo o dia, iremos fazer passagens nas salas de cada centro a fim de evitar que aulas estejam ocorrendo durante a #‎greveestudantil‬.

A QUINTA-FEIRA é o dia da passeata. É muito importante estarmos presentes em grande número. Será mais uma denúncia dos descasos do governo estadual, como as que vem ocorrendo em número cada vez maior por todo RJ.

Nossa SEXTA-FEIRA será dedicada à auto-organização da greve a fim de nos prepararmos mais uma semana firmes e resistentes contra as pressões que com certeza serão impostas. Ao fim do dia, vai rolar uma culturalzinha bem bacana, em local ainda a ser definido, para interagirmos e conhecermos melhor quem são os estudantes de luta que estão construindo a greve estudantil da UENF!

Devemos sempre deixar claras nossas condições para o fim da greve: exigimos o pagamento imediato das bolsas em atraso (sem calendário e parcelamento, como proposto pelo governo) e implementação do auxílio-moradia já aprovado no legislativo do estado. Hoje retomamos mais uma pauta importantíssima e que será cobrada durante a greve: a criação da Pró Reitoria de Assuntos Estudantis, uma pró reitoria que poderia dedicar-se somente aos estudantes e a tudo que se refere a eles. Bolsas, restaurante universitário e diversas outras atividades.

Se estivermos unidos, podemos sair vitoriosos! Não é apenas pelas bolsas, é por respeito ao estudante! Lembrem-se que o estudante não é prejudicado pela greve, ele está em greve justamente por ser prejudicado.

DCE-UENF
Gestão 2016
“A Luta Não Pode Parar”

FONTE: https://www.facebook.com/DCEUENF/photos/a.734782106629077.1073741828.714811348626153/914182958688990/?type=3&theater

Artistas gravam música em homenagem à luta dos estudantes de SP

Chico Buarque, Zélia Duncan e Arnaldo Antunes participam do videoclipe que fala sobre a luta secundarista contra a “reorganização” escolar promovida pelo Governo Alckmin.

Da Redação

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Imagens da luta estudantil ilustram o clipe | Foto: Divulgação

Inspirados pela luta dos estudantes paulistas que ocuparam mais de 250 unidades de ensino contra a chamada “reorganização” escolar, músicos se uniram e prestaram uma homenagem aos alunos. A canção “O trono do estudar”, de autoria de Dani Black, viralizou nas redes sociais desde esta terça-feira (22).

Participaram da gravação artistas como Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Dado Villa-Lobos, Paulo Miklos, Pedro Luís, Tetê Espíndola, Tiê, Zélia Duncan, entre outros. A mobilização dos alunos fez com que governo de Geraldo Alckmin (PSDB) suspendesse o plano de fechar unidades de ensino e realocar milhares de alunos.

Na letra da música, a expressão da luta dos estudantes: Ninguém tira o trono do estudar / Ninguém é o dono do que a vida dá / E nem me colocando numa jaula porque sala de aula essa jaula vai virar. A canção foi escrita para o show que o cantor e compositor Dani Black fez na Virada Ocupação, atividade cultural realizada pelo movimento estudantil.

“O fato de Chico [Buarque], em especial, estar ao lado de um movimento social por educação de qualidade só mostra o quanto ele está acima de coxinhas, analfabetos políticos, plutocratas e fascistas, não importando a ordem, e o quanto ele não merece a patrulha deselegante e obtusa destes que, se duvidarmos, também devem ser contra as ocupações das escolas”, afirmou o deputado federal Jean Willys (Psol-RJ) nas redes sociais.

Assista ao videoclipe:

 

FONTE: https://youtu.be/14NqOdRY_Ls

Estudantes de São Paulo mostram que é possível derrotar os inimigos do futuro

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A lacônica decisão do lacônico governador de São Paulo, José Geraldo Alckmin (PSDB), de que iria suspender o seu plano de fechar inicialmente 92 escolas estaduais em nome de uma suposta reorganização de turmas é mostra cabal de que as forças que lutam por um futuro melhor podem sim sair vencedoras em embates marcadas pela desigualdade no uso da violência.

Já na semana passada dei uma entrevista a um programa de TV no Rio de Janeiro onde expressava a minha visão de que os estudantes de São Paulo estavam dando uma verdadeira lição cívica de como resistir aos desmandos de governos de matriz neoliberal (independente do partido a que estejam afiliados) que hoje promovem uma verdadeira guerra à educação pública no Brasil.

A questão da defesa da educação pública é essencial para que possamos ter qualquer possibilidade de oferecer um modelo alternativo de desenvolvimento econômico aos brasileiros, e os estudantes paulistas e as famílias que abraçaram o movimento que deve estar tirando o sono de muita gente. É que enquanto em Brasília fica-se num debate estéril de tirar ou não tirar Dilma Rousseff do cargo de presidente da república para a qual foi eleita,  no Brasil real o que está se vendo são os trabalhadores e a juventude agindo para impedir ainda mais retrocessos em direitos sociais que foram duramente conquistados ao longo do tempo.

Por isso, como diz o cartaz que a sorridente estudante mostra na imagem abaixo, Alckmin que reorganize o seu governo, antes que tenha que sair correndo do palácio.

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UERJ: cansados de desrespeito, estudantes ocupam campus Maracanã e FPP-São Gonçalo

UERJ MARACANÃ E FFP-SÃO GONÇALO OCUPADAS!

SEM BOLSA NAO TEM AULA!

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O DCE UERJ e estudantes de diversos cursos da Universidade estão nesse exato momento ocupando a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Sem perspectiva de receber bolsa, a estudantada se recusa a ter aula e ter provas sem que o Governo do Estado dê respostas satisfatórias.

Semelhantes às escolas de São Paulo, não queremos ver nossa Universidade fechada. Queremos ela ocupada com o que tem de melhor: seus e suas estudantes!

Convocamos todas e todos os estudantes a se unirem a nós às 6h da manhã!

Nova convocatória de assembleia: 9h30 e 17h!

Não podemos pagar pela crise! Se não temos como ir e voltar, é a na Universidade que vamos ficar!

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Obs.: atos de depredação da Universidade não são admitidos! Essas ocupações pregam nossos direitos!

FONTE: https://www.facebook.com/transformaruerj/

Estudantes da UENF vão às ruas denunciar o atraso das bolsas

Em mais uma atividade realizada para denunciar a grave crise financeira que afeta a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), centenas de estudantes ocuparam nesta 5a. feira as ruas da região central de Campos dos Goytacazes. A causa principal deste movimento é a falta de pagamentos de quase 900 bolsas desde fevereiro de 2015, o que vem acarretando numa grave crise para o funcionamento da universidade criada por Darcy Ribeiro para ser um motor de desenvolvimento científico e tecnológico na região Norte Fluminense. A passeata teve o apoio da Associação de Docentes da Uenf (Aduenf) e do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj) e também de membros da comunidade universitária da UFF e do Instituto Federal Fluminense (IFF). 

Proferindo gritos de denúncia contra o descaso do (des) governo Pezão, os estudantes também não pouparam a reitoria da Uenf que é vista como omissa em relação à grave crise social que hoje ameaça a permanência de centenas de estudantes, visto que as bolsas representam a principal, senão a única, fonte de recursos que os mesmos possuem para realizar seus estudos em tempo integral.

Abaixo imagens da passeata que se iniciou no interior do campus Leonel Brizola e se encerrou na Praça São Salvador, ponto tradicional para a realização de manifestações políticas na cidade de Campos dos Goytacazes.

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Estudantes fecham entradas da UENF para denunciar descaso do (des) governo Pezão

O movimento estudantil da UENF, liderado pelo seu Diretório Central dos Estudantes (DCE), fez valer a decisão da assembleia estudantil realizada no dia de ontem (11/05) e fechou todas as entradas do campus Leonel Brizola em Campos dos Goytacazes. O principal motivo da paralisação das atividades é o atraso no pagamento de bolsas estudantis que deixou quase 900 pessoas sem o aporte financeiro devido desde fevereiro de 2015.

Os estudantes estão concentrando seus protestos contra o (des) governador Luiz Fernando, o Pezão, e contra a reitoria da UENF É que enquanto o primeiro é visto como o principal causador dos problemas vividos pelas UENF, a reitoria é apontada como omissa.

Abaixo imagens da paralisação que deverá continuar até as 20:00 horas desta 3a. feira. O DCE informou que às 17 horas será realizada uma assembleia estudantil para decidir o que será feito amanhã, com a possibilidade de que o bloqueio das entradas da UENF continue.

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E abaixo vai um vídeo com uma mensagem dos estudantes ao (des) governo Pezão. Nada poderia ser mais claro!

Jornal Terceira faz matéria sobre crise na UENF

Alunos da Uenf fazem paralisação nesta segunda por atraso de bolsas

Estudantes afirmam que todas as bolsas da universidade estão com atraso no repasse

Alunos participaram de uma reunião no início desta tarde (Foto: Priscilla Alves)

Bolsistas da Universidade Estadual Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) fizeram uma paralisação nesta segunda-feira (11) por causa do atraso no repasse de verbas. Segundo eles, todas as bolsas estão com os repasses atrasados. Os alunos se reuniram na porta do restaurante universitário no início desta tarde para discutir os rumos da paralisação. Segundo eles, a partir de hoje as atividades na Uenf estão paralisadas e a partir das 6h desta terça-feira (12), eles vão ocupar a entrada da instituição de ensino para impedir a entrada e o funcionamento.

Além do ato nesta segunda, os 18 bolsistas do programa de residência veterinária do Hospital Veterinário da Uenf já haviam paralisado as atividades desde a última sexta-feira (8). Eles trabalham 60 horas por semana e atendem mais de mil animais por mês. Atualmente, o hospital funciona com professores e técnicos, mas o número de atendimentos foi reduzido.

“Os nove bolsistas mais antigos estão sem receber há três meses e quem entrou agora, há dois meses, ainda não recebeu também. Optamos pela paralisação e vamos ficar até sexta sem realizar nossas atividades ou até que saia a bolsa ou alguma notícia”, contou a veterinária Milene Botelho Bartolasi.

Segundo informações do Diretório Central dos Estudantes (DCE), a paralisação já havia sendo tema de discussão entre os alunos por causa dos atrasos, mas uma possível interrupção dos serviços de funcionários do restaurante universitário, nesta segunda, agravou a situação.

“Funcionários do bandejão ameaçaram parar porque também estão sem receber, mas desistiram depois de uma negociação com a reitoria. Estudantes estão passando necessidades por causa do atraso das bolsas e aqui na Uenf tivemos um corte de cerca de R$ 35 milhões sem nenhuma justificativa. Temos estudantes que a única refeição do dia que fazem é aqui no bandejão”, desabafou Gilberto Gomes, um dos diretores do DCE.

Estudantes de doutorado, que recebem bolsas de R$ 2.300 também estão sem receber e com atividades acadêmicas prejudicadas.

“São cerca de R$ 7 mil atrasados no somatório para cada aluno de doutorado. Precisamos prestar conta das nossas atividades e não podemos ficar sem verbas. É complicado porque não temos uma posição e a reitoria não diz nada. A situação está insustentável. A maioria dos alunos não é da cidade e tem muitos gastos para ficar aqui. Não estamos conseguindo honrar nossos compromissos”, comentou o doutorando Gabriel Taveira.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a reitoria da Uenf e com a secretaria Estadual de Fazenda, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões para este fato.

Fonte: http://jornalterceiravia.com.br/noticias/campos_dos_goytacazes/69327/alunos-da-uenf-fazem-paralisacao-nesta-segunda-por-atraso-de-bolsas

A defesa da UENF passa por apoiar a luta dos seus estudantes

Os estudantes realizaram uma assembléia ontem (03/03) após convocação pelo DCE-UENF. É que confrontados pelo espectro do caos financeiro que implica, entre outras coisas, no atraso do pagamento de todas as modalidades de bolsas que dependam de recursos do tesouro estadual, os estudantes optaram pelo caminho da luta organizada.

Com base nessa disposição é que fui informado que uma série de atividades políticas deverão acontecer no futuro imediato visando responsabilizar o (des) governo do Rio de Janeiro pelos diversos problemas que hoje comprometem o funcionamento da UENF. Nesse sentido, foi definida a publicização da hashtag #Pezão inimigo da educação.  Pode parecer exagero, mas não é!

Neste cenário de precarização que ameaça a UENF, é preciso ficar claro que apoiar a pauta de reivindicações formulada pelos estudantes é essencial para que a universidade possa continuar cumprindo seu papel estratégico no desenvolvimento econômico e social da região Norte Fluminense.

É como bem disse o bispo sul africano Desdmond Tutu, quem fica neutro em situações de injustiça, escolhe o lado do opressor. No caso da UENF,  quem ficar neutro em relação à luta dos estudantes, vai estar fazendo a opção pelo (des) governo Pezão e pelo sucateamento e desmanche que está promovendo na UENF e nas outras universidades estaduais.

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