Foto: Divulgação, Porto poderá movimentar, por ano, um volume de carga que varia entre 50 e 150 milhões de toneladas
Segundo o diretor do Porto Central, Edwin Van Espen, no cronograma da primeira fase de implantação do porto está prevista a construção de berços para a movimentação de contêineres, para atendimento à indústria de petróleo e gás e a área para tancagem. A área de tancagem será utilizada pelas empresas para o armazenamento do óleo bruto que é extraído dos campos petrolíferos e depois transportado para as refinarias instaladas no Brasil e em outros países.
A área terá capacidade para a armazenagem de grande volume de óleo bruto. De acordo com outro diretor do Porto Central, José Salomão Fadlalah, a expectativa é que grande parte do óleo que será extraído dos campos do pré-sal seja exportado para a Ásia, principalmente para a China, que é um mercado promissor.
Embora o início da construção do Porto Central esteja previsto para os próximos meses, a implantação total do projeto é de longo prazo, entre oito e dez anos. Se fosse implantado de uma vez, geraria 4,5 mil empregos nas obras.
O diretor do Porto de Roterdã, que já está no Espírito Santo para gerenciar o projeto do Porto Central, Peter Lugthart, disse que o empreendimento de Presidente Kennedy faz parte do projeto maior do Porto de Roterdã de criar uma rede eficiente de portos no mundo inteiro.
Várias empresas de diferentes áreas que atuam no Brasil e em outras partes do mundo já manifestaram interesse em operar no Porto Central, informou o diretor Fabrício Cardoso Freitas. São, principalmente, do setor de óleo e gás, carga geral e contêineres.
A expectativa é que o projeto do superporto, que terá 25 metros de profundidade, seja um importante indutor do desenvolvimento da Região Sul do Estado. O empreendimento deverá atrair para o seu entorno uma grande rede de fornecedores de serviços e bens, impactando positivamente o desenvolvimento da região. Um dos setores que terá muita demanda é o metalmecânico.
Saiba mais
Inovador
O Porto Central, complexo portuário que será implantado no litoral de Presidente Kennedy, no conceito de porto industrial, é um empreendimento inovador.
Maior
Com área de 20 milhões de metros quadrados e 5 km de canal de acesso, será o maior porto privado do país e um dos maiores da América Latina.
Berços
Na primeira fase do projeto, com previsão de início de operação em 2017, serão construídos 15 berços para a movimentação de cargas diversas. Mas, dependendo do tamanho das embarcações que atracarão no porto, nos próximos anos o complexo portuário poderá ter até 60 berços.
Volume
Dependendo do tipo de carga que será embarcada e desembarcada, o porto poderá movimentar, por ano, um volume entre 50 e 150 milhões de toneladas.
Interesse
Empresas de grande porte que atuam no Brasil e em outros países já manifestaram interesse em operar no Porto Central. Óleo e gás, carga geral e contêineres são as áreas que reúnem maior número de interessados.
Parceria
Na próxima terça-feira será formalizada a parceria do Porto de Roterdã com a TPK, que são os sócios majoritários do empreendimento.