A “vitória” contra a CEF e as semelhanças entre Rafael Diniz e Luiz Fernando Pezão

diniz pezão

O hoje prefeito e então vereador Rafael Diniz participando de carreata ao lado do candidato e hoje (des) governador Luiz Fernando Pezão. Fonte [Aqui!]

Venho acompanhando, confesso que meio entediado, as idas e vindas feitas pelo jovem prefeito Rafael Diniz no negócio da cessão de créditos relacionados aos roaylties do petróleo que foi realizado durante o governo da prefeita Rosinha Garotinho.  Digo que que acompanho entediado porque tudo me parece ser aquele tipo de caso onde há muita espuma e pouco chopp.

É que gostando ou não, a cessão de crédito foi firmada e o dinheiro antecipado. Cabe agora ao atual prefeito garantir que os termos do negócio sejam cumpridos conforme o contrato ou, ainda, tentar renegociar o que considera lesivo aos interesses do município de Campos dos Goytacazes. Não estaria, aliás, fazendo nada mais do que sua obrigação. Mas estranho que ele tenha se concentrado em agir apenas reter os valores que até agora são os que são devidos à Caixa Econômica Federal (CEF) e, pior, continuou gastando como se não tivesse que economizar.

Agora, vamos lá: se até agora o dinheiro devido à CEF não foi pago, por que é então que se fechou o restaurante popular, aumentou-se em 100% a passagem do ônibus para os pobres e se suspendeu o programa “Cheque Cidadão”?  Também não se explica o corte do café da manhã e das refeições dos servidores públicos municipais que atuam nos hospitais Ferreira Machado e Geral de Guarus. Afinal, indicação para gordos cargos comissionados e gastos com publicidade continuaram, não é prefeito?

Além disso, agora que se conseguiu esta “vitória”  na justiça, por que ainda não se anunciou a retomada dos programas sociais voltados para minimizar o sofrimento das camadas mais pobres da nossa população? Pelo jeito para que se sobra mais dinheiro para a entrega de cargos comissionados para apadrinhados políticos do prefeito e dos vereadores, e para se aumentar a gastança em publicidade oficial!

Por último, reafirmo que o atual percurso da gestão Rafael Diniz na prefeitura de Campos dos Goytacazes segue o mesmo roteiro aplicado pelo seu aliado político, o (des) governador Pezão.   E enquanto isto não for mudado em termos de ações práticas, não está errado quem associa os dois personagens, já que suas políticas são essencialmente as mesmas.

 

Ao prefeito com carinho: menos chororô e mais ação, por favor

amchoro

Não sei se é a falta do meu salário desde Abril que está me deixando menos paciente, mas o chororô que emana das bandas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes não anda me comovendo muito e, tampouco, a fábula da “herança maldita”.

É preciso lembrar que não apenas o prefeito Rafael Diniz e parte de sua bancada de apoio na Câmara Municipal ofereceram cerrada oposição parlamentar ao governo da prefeita Rosinha Garotinho (como aliás deve fazer quem não pertence à bancada governamental), oferecendo inclusive várias denúncias no Ministério Público contra atos que consideravam ilegais. E vamos reconhecer, o segundo mandato de Rosinha Garotinho foi muito fraco, provavelmente por causa da falta de milho para se fazer pipoca. Ai, para muitos, acabou o amor.

O problema é que agora como governo, composto majoritariamente por quem prometeu uma nova  forma de governar a cidade de Campos, não é possível argumentar que não se tinha noção do tamanho do problema. É que se for assim, com isso se passa um auto atestado de incompetência, pois como vereador de oposição, o prefeito teria que saber o que o esperava. Se não sabia, fica evidente que não cumpriu corretamente o seu papel de fiscalizar os atos do governo que o antecedeu. E se sabia está se fazendo de bobo e fugindo de suas próprias responsabilidades.

Mas esqueçamos as formalidades dos cargos e vamos ao que interessa. É que até o mais ingênuo dos campistas sabia que haveria grande dificuldade financeira ao se entrar no governo. Então o mais óbvio é que não fossem feitas promessas eleitorais que seriam o primeiro alvo da tesoura em nome de um austeridade fiscal para lá de seletiva, vide o corte drástico nas políticas sociais voltadas para os segmentos mais pobres da população.  Assim, se já sabiam que iam cortar o cheque cidadão, fechar o restaurante popular e aumentar o valor da passagem de ônibus, que não tivessem prometido o contrário. É que como bem já disse Antoine de Saint-Exupéry,  “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Ou, no caso em tela, por aquilo que foi prometido e não cumprido.

De quebra, o fato é que até agora o que se assistiu na gestão Rafael Diniz foi a sucessão de uma série de improvisações e do uso repetido da cantilena anti Garotinho.  Se isso não for mudado rapidamente, os primeiros seis meses vão parecer os melhores de um governo que está se preparando para ser um completo desastre.

Finalmente, há que se lembrar que existe uma linha muito fina separando a herança da co-participação, inclusive com penalidades legais para quem passa de um ponto para o outro.  Enfim,  esse é apenas um dos custos de sair de estilingue para vidraça. 

Uma placa que diz muito sobre o atual governo municipal

No dia 15 de Março publiquei a imagem abaixo de um buraco que teimosamente teima em ressurgir após cada remendo improvisado que é colocado para fechá-lo num trecho bastante movimentado da Rua Sete de Setembro.

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Desde então, além do aumento progressivo do tamanho do buraco que agora ameaça engolir um caminhão, assisti à uma sucessão de fatos que começam com a colocação de uma placa de sinalização, o atropelamento da mesma, e a recolocação mal enjambrada da mesma no pavimento que ameaça implodir (ver imagem abaixo).

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Esta pobre placa está carregando vários simbolismos. Primeiro, ela simboliza os idosos que vivem na sua vizinhança que todos os dias correm o risco de sofrer o mesmo destino se ousarem a cruzar a rua. Segundo, a pobre placa simboliza a passagem da atual administração municipal da condição de herdeira para co-partícipe. É que, reconhecendo que o buraco é uma herança de uma obra pessimamente realizada no governo de Rosinha Garotinho por uma empresa quarteirizada, a ausência de uma solução imediata tornou o jovem prefeito Rafael Diniz um co-partícipe ativo do problema.

Espero apenas que não tenhamos que assistir a um acidente gravíssimo com um desses caminhões que transportam cargas perigosas e que passam pela Sete de Setembro atropelando a pobre placa que hoje cumpre o papel de testemunha da ineptude da Prefeitura de Campos dos Goytacazes de cuidar bem da nossa população. Sejam os governantes verdes ou rosas.

Alô IMTT! O buraco da Sete de Setembro voltou!

Pode parecer simplório que em pleno dia de paralisação nacional contra a reforma da previdência do presidente “de facto” Michel Temer, eu torne a falar de um simplório buraco na Avenida de Setembro (ver abaixo).

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Mas é preciso lembrar que em sua última aparição, este buraco causou vários acidentes, alguns com vítimas. 

Mas mais do que isso, esse buraco é uma excelente oportunidade para o governo atual, o de Rafael Diniz, provar que sabe fazer melhor que o de Rosinha Garotinho. Deixa que eu explico. Esse buraco está aparecendo num pavimentação que levou mais de 6 anos para ser completada dada a obra realizada no âmbito do programa “Bairro Legal”.  

Agora, se vê que algo não foi bem feito,  e temos esse buraco aparecendo sempre que chove. A minha hipótese como geógrafo é que o solo subjacente ao asfalto está se movimentando, tal como o buraco. A única solução definitiva vai ser abrir todo esse trecho e refazer a obra mal feita do governo anterior.

E aí, prefeito, vai encarar? Por enquanto, a presença do pessoal do IMTT já ajudará a evitar que mais cidadãos sejam acidentados por este buraco.

Campos dos Goytacazes e sua curiosa dualidade: quem atacou agora defende, e quem defendeu agora ataca

Após pouco mais de 70 dias do governo do jovem prefeito Rafael Diniz (PPS) ainda não tenho disposição para criticar ou apoiar, e continuo apenas assistindo de camarote as disputas entre apoiadores e críticos da nova administração.

E nos embates que agora ocorrem é possível ver uma curiosa inversão: com uma raríssima exceção que é o blogueiro Douglas da Matta do “Planície Lamacenta” (Aqui! ) cuja crítica é de mão dupla,  todos os outros analistas parecem ter operado uma curiosa transformação. É que quem antes criticava a administração com ardente paixão, agora cumpre o papel de defender a de Rafael Diniz. Ao mesmo tempo, quem defendia com unhas e dentes a administração de Rosinha Garotinho, agora ataca com vontade a de Rafael Diniz.

Eu que faço parte daquela parcela da população que vive esperando que a Prefeitura de Campos dos Goytacazes trabalhe para todos os cidadãos, e não apenas para os setores mais abastados, continuarei observando a situação de camarote até que me sinta com mais disposição de criticar ou apoiar.

Mas um detalhe triste que presenciei com a rápida chuva torrencial que varreu a nossa cidade no início desta 3a. feira (14/03). Com pouco mais de 5 minutos de chuva, as mesmas vias que inundam setores importantes da cidade voltaram a transbordar, causando todo tipo de transtorno que é rotineiro quando as tempestades se abatem sobre a planície goitacá.

Um ponto crítico que é provavelmente conhecido desde as reformas realizadas a partir do Plano Saturnino Braga de 1902 (Aqui!), a esquina entre Marechal Floriano (antiga Ouvidor) e Tenente Coronel Cardoso (antiga Formosa) funcionou com um teimoso relógio suíço, e ficou completamente alagada por um bom tempo, transformando o trânsito naquela região da cidade num verdadeiro e completo caos. 

Esse exemplo simplório serve apenas para lembrar aos que apoiam ou criticam a atual administração municipal que a maioria da população não é composta por pessoas incapazes de avaliar o que está sendo feito para melhorar a nossa cidade. Assim, o que deveriam fazer é respeitar a nossa inteligência. Depois disso, criticar ou apoiar, é um direito básico de quem vive num regime supostamente democrático.

Cratera iniciada no governo Rosinha continua crescendo no de Rafael Diniz

Eu não me iludo com propagandas eleitorais que prometem transformar trevas em luz da noite para o dia.  Mesmo assim tenho que aproveitar de um caso prático para mostrar como a propaganda eleitoral sempre sofre quando o candidato ganha e assuma as responsabilidades de quem antes ele criticava.

O caso mostrado abaixo é o de um buraco que começou diminuto e agora se expande de forma rápida em frente do Número 25 da Avenida Sete de Setembro em Campos dos Goytacazes, antes governada por Rosinha Garotinho (PR) e hoje sob o comando de Rafael Diniz (PPS).

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Como moro próximo da cratera, posso afiançar que ela começou modesta, mas que avanla a olhos vistos desde então. A causa provável é o pesado trânsito de caminhões que passam por essa avenida que antes era bucólica e hoje representa um grave risco para os moradores do seu entorno.

Como temos um novo alcaide e seus indicados para postos relativos à mobilidade urbana são pessoas gabaritadas, a minha expectativa é que o buraco seja fechado antes que um caminhão carregado de produtos perigosos caia dentro dele. É que morando por perto, eu seria uma das vítimas potenciais de um desastre incalculável.

Com a palavra, o jovem alcaide de Campos dos Goytacazes. Vamos lá prefeito, essa cratera agora é seu problema!

Inauguração no Porto do Açu e os políticos paramentados: quanto vale essa propaganda para a Prumo?

Foto Michelle Richa

DEMOCRACIA PRUMO

A imagem acima mostra a inauguração simbólica de três terminais no Porto do Açu, com a presença dos prefeitos de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho (PR), e de São João da Barra, Neco (PMDB), com a presença costumeira em posição “papagaio de pirata” do deputado federal Júlio Lopes.

Essa inauguração que eu já chamei aqui de notícia velha serve para demonstrar a crassa subordinação dos governos municipais a um projeto econômico que tem trazido pouquíssima contribuição ao desenvolvimento integrado da região onde se situa. Essa coisa de ir ao Porto do Açu e vestir o colete da Prumo Logística é de tão pouco gosto que dessa vez o jovem deputado Bruno Dauaire (PR), que também foi citado como presente na cerimônia, parece ter adotado a posição de ficar escondido para não aparecer na foto.

Agora coube ao prefeito Neco uma declaração que, para quem conhece a realidade do Porto do Açu, beira o estapafúrdio. Segundo o relato do jornalista Arnaldo Neto em seu blog na Folha da Manhã (Aqui!), o prefeito de São João da Barra teria destacado “a oportunidade que sanjoaneneses têm de trabalhar no Açu e a expectativa de o município deixar de ser dependente dos royalties de petróleo com a operação do Porto.” Ora, para quem conhece a situação de empregabilidade no Porto do Açu sabe que a imensa maioria dos postos de trabalho não é ocupada por pessoas nascidas em São João da Barra, e que o nível de emprego no município tem sido pouco afetada pela existência do Porto.

Em outras palavras, além de ficar esquisitíssimo no traje empurrado pela Prumo Logística aos que adentram o Porto do Açu, o prefeito Neco continua insistindo em disseminar uma versão da importância do empreendimento para a geração de empregos em São João da Barra que simplesmente não corresponde aos fatos.

E para mim a coisa é clara. Essa insistência em inaugurar o Porto do Açu mais de uma vez é simplesmente para atender uma necessidade de oferecer boas novas que o funcionamento prático do empreendimento não gera por si só.  E o mais impressionante é que tenhamos tamanha gana de prefeitos e deputados para se prestarem ao papel de garotos propaganda, em vez de cobrarem a solução dos diversos problemas sociais e ambientais que foram gerados pela implantação do Porto do Açu e que até hoje a Prumo Logística insiste em se omitir em relação às suas óbvias responsabilidades. 

 

Sorriam campistas, a Venezuela é aqui!

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Desde que iniciei este blog adotei a posição de não me concentrar nas questões municipais, visto o grande número de blogueiros que se dedicam a esmiuçar cotidianamente, sob os mais variados matizes, o funcionamento da Prefeitura de Campos dos Goytacazes sob a batuta da ex-governadora Rosinha Garotinho e seu marido, o também ex-governador Anthony Garotinho.

Mas a capa do jornal O DIÁRIO deste domingo (24/01) que anuncia a promulgação de um decreto de estado de emergência econômica é primeiro de tudo, impagável! É que a mesma nos remete, querendo ou não quem a criou, ao processo de crise mais amplo que ocorre nas economias dependentes do petróleo, como é o caso da Venezuela onde seu presidente Nicolás Maduro promulgou lei semelhante no dia 15.01.2016, em face da profunda crise econômica que assola aquele país (Aqui!).

Entretanto, ao contrário do governo da Venezuela que, além de enfrentar os agudos efeitos da retração do preço do petróleo, também convive com uma forte oposição de direita que, frise-se acaba de lhe impor uma pesada derrota eleitoral, o governo municipal de Campos dos Goytacazes chegou a este ponto sem maiores oposições, seja por parte do parlamento local ou da sociedade civil organizada. 

Tampouco a economia de Campos dos Goytacazes precisaria estar dependendo dos royalties para garantir mais de 50% do nosso orçamento municipal. Tivessem as diferentes administrações, aqui inclusas as de Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber, investido em uma genuína diversificação da base econômica municipal, é bem provável que agora não estivéssemos presenciando a decretação de um estado de emergência.

Acho até desnecessário, mas faço assim mesmo, mencionar que não tivessem as diferentes gestões que ocorreram a partir da chegada dos recursos dos royalties (particularmente as Arnaldo Vianna, Alexandre Mocaiber e Rosinha Garotinho) optado por obras milionárias, mas de necessidade duvidosa, é quase certo que hoje não estaríamos presenciando a situação aflitiva em que estamos imersos neste momento.

Finalmente, agora que a dura realidade está sendo reconhecida sob a forma de decreto, há que se esperar que os postulantes a suceder Rosinha Garotinho a partir de 2017 parem de encenar a peça maniqueísta do “nós bonzinhos contra eles malvados” para oferecer um projeto estruturante para o município de Campos dos Goytacazes. Do contrário, o decreto da Prefeita Rosinha Garotinho é apenas o prenúncio de tempos bastante duros. É que lendo o receituário básico que está sendo apontado em vários de seus dispositivos (a começar pelo que prevê um programa de aposentaria incentivada!), a aposta parece ser de um médico que oferece açúcar a um diabético em estado terminal. Em outras palavras, não tem como dar certo!

Indignação seletiva é, acima de tudo, cinismo

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Definitivamente a minha paciência com os moralistas seletivas se esgotou, seja no plano federal, estadual ou municipal. Peguemos por exemplo os que denunciam de forma “ad nauseum” o (des) governo municipal comandado por Rosinha Garotinho em Campos dos Goytacazes.  Pessoalmente considero a atual gestão muito pobre em todos os níveis, e olha que não estou falando da aparente penúria que grassa nos cofres municipais. Falo efetivamente no que conta: a capacidade de atacar os problemas que tornam a vida do campista um completo desafio todos os dias. E para mim basta passar na esquina das ruas Formosa (a.k.a Tenente Coronel Cardoso) e do Ouvidor (a.k.a Marechal Floriano) e me deparar, após vários dias, com os riscos causados pela inexistência de um sinal de trânsito que repentinamente tomou Doril.  Para mim, nem é preciso ir depois dali para ver que a atual gestão está cambaleando.

Agora, é chato demais notar que os mesmos articulistas que criticam Rosinha Garotinho são os mesmos que inventam mil maneiras para esconder da nossa população que o (des) governador Luiz Fernando Pezão lançou o Rio de Janeiro no maior caos de sua história recente. Nada funciona no Rio de Janeiro quase todo privatizado para beneficiar os financiadores das campanhas do PMDB e dos seus partidos satélites. Falência dos serviços de trem, metrô, barcas e hospitais,  e o calote no décimo terceiro salário dos servidores? Disso os supostos puristas anti-corrupção no plano municipal querem ser lembrados. 

Esse tipo de moralismo seletivo é indicativo de que em 2016 teremos uma das eleições mais sujas da história já manchada por contínuos escândalos em Campos dos Goytacazes. É que os moralistas seletivos vão continuar omitindo a situação trágica que o Estado vive, enquanto descerão impiedosamente o relho na prefeita.

A questão para nós que queremos mudanças efetivas no jeito de governar não bastará ficar olhando de fora das quatro linhas, como se isso fosse nos dar o que precisamos. Vai ser preciso participar de forma crítica do processo eleitoral, de modo a aumentar as chances de que possamos discutir as coisas que precisam ser discutidas, sem os maniqueísmos de bem e mal que servem apenas para encobrir uma triste verdade que é de que os supostos salvadores da Pátria poderão ser até piores do que o que temos no momento. Mas como dizia meu falecido pai, jacaré parado vira bolsa. E ai, o que vamos querer? Jacaré em movimento ou bolsa de madame?

Vereador Albertinho e o fenômeno da piada pronta

Eu acho que certas manchetes são oportunidades tão boas para comentários que não merecem ser perdidas. Vejamos a chamada principal da capa do jornal O Diário desta 5a .feira (01/10) para melhor demonstrar o que eu digo.

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Confesso que jamais troquei uma palavra seja com o vereador Albertinho da base do governo Rosinha ou com o vereador Marcão da bancada oposicionista. Mas para quem acompanha minimamente o que acontece na Câmara Municipal de Campos, o que será que significa alguém da situação dizer que a oposição parece “carroça vazia”e um dos seus membros usa o “parlamento para politicagem” ?

Bom, para mim é uma só coisa: piada pronta.