Execução orçamentária: números desmentem o (des) governo Pezão/Dornelles

Os dados abaixo foram compilados pelo professor do Laboratório de Engenharia de Produção da Uenf, Alcimar Chagas Ribeiro, em seu blog “Economia Norte Fluminense” (Aqui!), com dados disponibilizados pelo Portal Transparência mantido pela Secretária Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro.

E. mais uma vez, os números que aparecem simplesmente não explicam todo o caos que foi criado na vida de centenas de milhares de servidores sob a desculpa de que o tesouro fluminense não possui recursos para honrar os salários até o quinto dia útil de cada mês.

Há definitivamente algo de podre no reino da Cabralândia!

Execução Orçamentária no estado do Rio de Janeiro

Números da execução orçamentária do estado do Rio de Janeiro, divulgados no Portal Transparência.

Total do Estado (executivo, legislativo, judiciário e Ministério Público)

Ano                      Rec realizadas           Desp liquidadas          Resultado (R – D)

2015           61.654.165.716,82        65.631.364.714,60    déficit 6,06%

2016 (jan-mar) 12.302.667.761,63  11.877.108.533,60 superávit  3,58%

Executivo

Ano                      Rec realizadas           Desp liquidadas                Resultado

2015           60.065.812.990,68   58.739.032.440,57    superávit   2,26%

2016 (j-m)  11.881.769.323,21   10.403.694.308,83  superávit  14,21%

O relatório da execução orçamentária do Estado do Rio de Janeiro, publicado no portal da transparência, mostra uma situação bem diferente da falência financeira difundida pelo Governador e seus secretários. Conforme os números acima, a execução orçamentária no conjunto do estado foi deficitária em 6,06% em 2015 e no executivo foi superavitária em 2,26%

Já em 2016 (janeiro a março), a execução foi superavitária em 3,58% no conjunto do estado e superavitária em 14,121% no executivo, considerando o mesmo período.

Os números desmentem o governo!

FONTE:http://economianortefluminense.blogspot.com.br/2016/04/execucao-orcamentaria-no-estado-do-rio.html

(Des) governo Pezão está afundado em dívidas. E os servidores pagam a conta

contas

Como mostra a imagem acima, o dia de hoje será de alta tensão para quase 500 mil servidores que estão na espera do seu salário de janeiro.  A demora dos salários foi determinada pelo (des) governador Luiz Fernando Pezão sob a desculpa de que o estado está quebrado.

E como mostra a matéria abaixo assinada pela jornalista Fabiana Paiva e que foi publicada na coluna de Berenice Seabra do jornal Extra, a coisa está realmente feia já que o (des) governador Pezão opera um governo à beira do precipício. Aliás, se o estado do Rio de Janeiro fosse uma empresa é possível que seus credores já tivessem pedido sua falência.

Entretanto, a nota é esclarecedora no sentido de mostrar que não são os servidores, que implicam no menor gasto proporcional com folhas salariais entre todos os estados brasileiros, a causa desta falência.  Mas isto não impede que sejam eles e os serviços que prestam que estejam sendo apresentados como os vilões da crise.

A verdade dura é que a política de endividamento adotada por Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão para atender interesses diversos, a maioria privados,  está na raiz da grave crise financeira que assola o Rio de Janeiro. Simples assim!

Na raiz da crise financeira do estado

Por Fabiana Paiva 
Governador Pezão: mais de R$ 6 bilhões em dívidas para pagar em 2016
Governador Pezão: mais de R$ 6 bilhões em dívidas para pagar em 2016 Foto: André Coelho / Agência O Globo

Ao pedir à Assembleia Legislativa que autorize a extinção de seis fundações e uma autarquia, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) jura que a reestruturação vai gerar uma economia de R$ 88 milhões.

Mas o montante é irrisório perto das pendências que o moço tem para pagar este ano.

Mesmo com a liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que excluiu royalties do cálculo da dívida com a União, Pezão ainda tem que arcar com cerca de R$ 6,6 bilhões de juros, encargos e amortização.

Trocando em miúdos, são mais de R$ 500 milhões por mês em pagamento de dívidas.

Diante disso, o que são estes R$ 88 milhões?

Crédito

E Pezão está com a margem de endividamento bem limitada — ou seja, tem pouco espaço para novos empréstimos.

De acordo com cálculos do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), presidente da Comissão de Tributação da Assembleia Legislativa, o governador só pode contrair mais R$ 1,1 bilhão em dívidas.

FONTE: http://extra.globo.com/noticias/extra-extra/

A crise de Pezão é seletiva: arrocha salários para conceder isenções fiscais milionárias para doadores de sua campanha eleitoral

pezão petropolis

Por Flávio Serafini*

No mesmo mês em que o governo atrasou o salário de funcionários públicos, uma empresa de cerveja foi beneficiada com incentivo de R$ 687 milhões!

A Cervejaria Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava que consta como inscrita na dívida ativa do Estado por não pagamento de ICMS, recebeu no mês de novembro de 2015 incentivos fiscais no valor de R$687,8 milhões de reais. O grupo também é o 5º maior doador para campanhas eleitorais de deputados estaduais no Rio, tendo doado mais de R$ 2 milhões para PMDB, PDT, PSD, PSDC e PTC. Só para a campanha de Pezão foi R$ 1 milhão.

E foi justamente no mês de novembro que o governo estadual atrasou o pagamento dos servidores, alegando falta de recursos. Esta isenção fiscal para uma empresa devedora e financiadora de campanhas eleitorais é um escândalo e mostra como a crise na saúde, nas universidades estaduais e em todo o serviço público no Rio não é algo decorrente exclusivamente da queda do preço de petróleo, mas sim, o resultado de um modelo de governo.

Segundo a reportagem de Luiz Gustavo Shmitt e Chico Otávio, publicada hoje no O Globo (leia em http://migre.me/sHMeY), a Coordenadoria de Combate à Sonegação do Ministério Público teve acesso à base de dados da receita estadual cortada após pedir informações sobre o grupo Petrópolis. Enquanto o salário dos servidores está parcelado, as empresas amigas do PMDB receberam milhões em incentivos.

*Flávio Serafini é deputado estadual pelo PSOL/RJ.

FONTE: https://www.facebook.com/groups/forcaeacaouerj/1748330982062292/?notif_t=group_activity

(Des) governo Pezão prepara mais ataques contra os servidores

A coluna Informe do Dia que é assinada pelo jornalista Fernando Molica no jornal O DIA traz hoje mais uma clara indicação dos planos de arrocho do (des) governo Pezão para os servidores públicos do Rio de Janeiro, pois está engendrando um aumento nas contribuições previdenciárias, justamente num momento em que salários estão sendo atrasados!

previdencia

Ainda que não parece à primeira vista, o (des) governo Pezão está tentando ampliar o processo de privatização das estruturas de Estado, penalizando inicialmente os servidores, para depois atingir os serviços públicos.

O fato é que inexiste qualquer disposição por parte desse (des)governo de mudar sua orientação pró-corporações e a tomada de assalto que está sendo feita dos serviços públicos por organizações sociais de todo o tipo e quilate.

Agora caberá aos servidores fazerem não apenas a defesa de seus direitos e salários, mas também do caráter público do Estado. É que se depender de Pezão e de sua base na Alerj, desgraça pouca é bobagem.

O MUSPE voltou!

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Os servidores públicos estaduais do Rio de Janeiro têm sofrido, nas últimas semanas, sucessivos ataques aos seus direitos pelo governo Pezão. Parcelaram os salários, não pagaram o décimo-terceiro, adiaram o calendário de pagamentos para o sétimo dia útil, descumprindo a lei, não respeitam a data-base para correção das perdas de poder aquisitivo dos salários dos servidores pela inflação, e agora sujeitam o funcionário público a contrair empréstimo para obter sua segunda parcela do décimo-terceiro salário. Existe uma crise econômica grave, mas os servidores não foram  responsáveis por ela, e, portanto, não podem ser penalizados, já que os únicos responsáveis foram o governo federal e o estadual, que gastaram mais do que arrecadaram, não cortaram subsídios e renúncias fiscais, sem priorizar os gastos com aquilo que realmente se traduz em benefícios para todos os cidadãos.

Diante de uma conjuntura tão desfavorável, é necessário que todo o funcionalismo público fluminense junte forças para reverter esse quadro lamentável. Historicamente, a união dos servidores estaduais surtiu bons resultados, com a formação do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (MUSPE),  podemos citar exemplos de conquistas memoráveis  neste século: em 2008, conseguimos um importante reajuste unificado, e realizamos uma histórica passeata nos arredores do Palácio Guanabara, e em 2012, quando o MUSPE barrou o processo de ADIn do então governador Cabral, que intencionava acabar com os triênios dos servidores do estado.

Nesta sexta-feira, 08 de janeiro de 2016, o MUSPE foi oficialmente reativado, em reunião na sede do Sindjustiça, exclusivamente composta por representantes sindicais eleitos por suas respectivas categorias, e em efetivo exercício de seus mandatos. Treze representações sindicais estavam presentes, dentre elas o SinPol, o SinDetran, o SinDEGASE, o Sindjustiça, a ABMERJ, a APMERJ, a APGE, a AMPERJ, o SEPE, o SINTUPERJ e o SINDPEFAETEC. Os legítimos representantes de suas categorias profissionais decidiram que a luta contra os desmandos do atual governo será conduzida, a partir de agora, em conjunto, liderada por uma Comissão do MUSPE, composta por um membro de cada Sindicato, para reivindicar o cumprimento dos itens de nossa pauta unificada.

O MUSPE conta com a adesão, ao longo das próximas semanas, dos sindicatos de outras categorias, para fortalecer cada vez mais nossa mobilização.

O primeiro grande passo nessa jornada de luta unificada pelo MUSPE será a adesão ao Ato de Reação contra a Falência da Moralidade neste Estado, na escadaria da ALERJ, no dia 03 de fevereiro, às 15h00, com a presença tanto de servidores quanto da população em geral.

Profissionais da FAETEC, nossa luta agora é através do MUSPE, com a força máxima dos servidores estaduais unidos! Caminhamos todos juntos rumo à vitória, pois 2016 é o ano do resgate do respeito ao servidor público estadual!

FONTE:  http://sindpefaetec.org.br/?p=4170

(Des) governo Pezão continua brincando com a vida dos servidores e da população fluminense

cabral pezao

O (des) governador Luiz Fernando Pezão deu ontem uma entrevista para lá de otimista onde prevê um ano de 2016 sem parcelamento de salários dos servidores estaduais (Aqui!). O que Pezão esqueceu de forma compreensivelmente (para ele é claro) confortável é que o ajuste de calendário feito para impedir novos parcelamentos pune de forma implacável os servidores que possuem contas para pagar (inclusive impostos estaduais) no início de cada mês.

Além disso, o otimismo todo de Pezão é um gigante de pés de barro, visto que a razão básica da hemorragia financeira do Rio de Janeiro que são as bilionárias isenções fiscais oferecidas pelo seu atual secretário de Fazenda, o Sr. Júlio Bueno, quando ainda ocupava a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico. Somada a essa bondade com o dinheiro dos contribuintes, Pezão continua apostando na fórmula da propaganda para ocultar a situação catastrófica em que as contínuas gestões do PMDB colocaram os cofres do Rio de Janeiro.

A única coisa certa é que dadas as condições existentes o ano de 2016 será muito difícil para os servidores públicos e para a população que depende de seus serviços. É que mantidas as previsões mais realistas, o que teremos este ano é uma sucessão de crises e atrasos que inevitavelmente deverão levar a greves e paralisações em setores essenciais. E depois que ninguém culpe os servidores!

Do Face ao Blog: Pezão, Bradesco e a “democracia”

bradesco

Por Álvaro Nascimento

Então é assim que funciona?
1. Pezão não paga os salários dos servidores;
2. O Bradesco põe anúncio de página inteira no jornal oferecendo crédito consignado “ao servidor público do Estado do Rio de Janeiro”, a juros que conhecemos bem;
3. Nas próximas eleições o mesmo Bradesco contribui com alguns milhões para a campanha do mesmo Pezão.

E o socialismo é que é perverso???!!!!!! Sei.

FONTE:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=600981883386445&set=a.407718959379406.1073741826.100004239160894&type=3&theater

Ururau: Servidores da Uenf param atividades por 48h em protesto contra Estado

  Vagner Basilio. Previsão é de que o salário de novembro saia até o dia 09

Servidores administrativos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) paralisaram suas atividades por 48h a partir da manhã desta quarta-feira (02/12). Servidores se reuniram no pátio da reitoria da universidade e conversaram sobre as principais reivindicações da categoria.

Um dos delegados da Delegacia Sindical (Sintuperj), Sérgio Dutra explicou que nos próximos dias 09 e 16 os servidores estarão em uma assembleia na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“Vamos discutir junto aos deputados, principalmente com os da nossa região sobre as nossas emendas. As principais são o vale alimentação, a implementação do plano de saúde e a correção das perdas salariais, já que os professores receberam um reajuste de 39% enquanto os servidores, apenas 19%”, disse Sérgio.

Os servidores também ressaltaram o parcelamento do 13º salário através do Governo Estadual. “Toda esta crise que estamos passando é fruto das prioridades que o governo deu. Enquanto estamos esperando nosso dinheiro, quem pagará nossas contas? Quem pagará nossos juros? Não podemos pagar por uma gestão ruim do governo”, disse Sérgio.

Os 524 servidores também esperam um posicionamento referente ao salário do mês de novembro. “Quem recebe até R$ 2 mil recebeu normalmente nesta terça-feira, já quem recebe um valor acima deram um prazo para recebermos até o próximo dia 09, enquanto nossa data é o segundo dia útil. Nossa prioridade é saúde e educação, mas o importante para eles é investir dinheiro em empreiteiras e bancar uma olimpíada”, disse Luciano Viana Muniz ressaltando que o Estado também quer mudar a data para o quinto dia útil.

FONTE: http://m.ururau.com.br/cidades/7945238a0e0fa5317b06447ad6d36b85c19c4492_servidores_da_uenf_param_atividades_por_48h_em_protesto_contra_estado