Superporto do Açu adia início das operações
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O Porto do Açu deverá começar a operar no primeiro semestre deste ano, e não mais no primeiro trimestre, como havia anunciado há um mês a empresa Prumo Logística Global – antiga LLX Minas-Rio – que administra o megaempreendimento em construção em São João da Barra (SJB), no Norte Fluminense. Além da mudança de prazo, uma das empresas que estava prevista para atuar na primeira etapa também foi excluída da lista: a filandesa Wärtsilä. Apenas a norueguesa NOV, a francesa Technip e a americana Intermoor continuam cogitadas a operar no primeiro momento.
Atualmente, de acordo com a Prumo, sete mil pessoas trabalham na construção das instalações das empresas do Complexo Industrial; 54% delas são moradoras da região (Campos, SJB e municípios vizinhos). Ainda de acordo com a empresa, a Prumo Logística e a LLX Minas-Rio já teriam investido juntas cerca de R$ 4,7 bilhões, desde 2007.
Impostos – Levantamento da administradora aponta que a arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) de SJB aumentou de R$ 750.186,89 em 2005 para R$ 33.604.357,40 em 2012, o que representa um crescimento de 4.379,46%.
No Terminal 1 (T1) já estão prontos a ponte, o píer com dois berços para minério de ferro, o píer de rebocadores e o canal de acesso e a bacia de evolução. Faltam construir o píer com dois berços para movimentação de minério de ferro e dois píers para movimentação de petróleo. As máquinas que atuarão no minério de ferro do T1 estão em fase final de montagem.
Embarque – O primeiro embarque de minério de ferro no Porto está previsto para o segundo semestre deste ano. Atualmente, 95% das obras do mineroduto que levará o minério de ferro de Conceição do Mato Dentro (MG) até o porto já foram concluídas. O projeto passa por 32 municípios nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A estimativa é de que o mineroduto possa transportar 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Já no Terminal 2 (T2) estão em andamento as obras para construção do canal, aterros para as retroáreas, cais de atracação, construção dos quebra-mares com blocos de concreto e revestimento com pedras na entrada do canal. O T2 movimentará ferro gusa, carvão mineral, veículos, granéis líquidos e sólidos, carga geral e petróleo e dará apoio offshore às empresas na Bacia de Campos.