Vereador e Rio Ônibus travam duelo pelo Facebook

Em meio ao furacão pela greve dos rodoviários, a Rio Ônibus tentou se defender comentando um post no Facebook do vereador Eliomar Coelho (PSOL).
Retrucando o apoio do vereador ao movimento, o sindicato que representa os consórcios disse que preza pela transparência, que isenção de impostos é uma tendência dos governos estaduais e indicou acesso ao site do Rio Ônibus para ter as planilhas e entender a composição tarifária.
Mas o sindicato não sabia com quem estava se metendo. Ao apregoar sua transparência, abriu a porta para o vereador fazer as perguntas que, sem sucesso, tenta há anos pedir à Prefeitura do Rio.
“Certos do vosso compromisso com a verdade e a transparência, solicitamos, publicamente, os seguintes dados e informações:
– Extratos mensais de utilização do RioCard, segundo o tipo de cartão (RioCard VT, RioCard Expresso, Integrações, eventos, BUC etc.), para as linhas operadas por empresas vinculadas ao sindicato RioÔnibus, a partir de 11/2010 até 04/2014;
– Receitas com vendas de bilhetes, (re)cargas nos cartões e outras taxas operacionais cobradas dos clientes segundo o tipo de cartão (RioCard VT, RioCard, RioCard Expresso, Integrações, Eventos, BUC etc.), série histórica completa desde a implantação da bilhetagem eletrônica;
– Número de cartões emitidos, cancelados e em uso por ano, por tipo (incluindo gratuidades e rodoviários). Série histórica completa desde a implantação da bilhetagem eletrônica para as linhas operadas por empresas vinculadas ao sindicato RioÔnibus;
– Cópias de inteiro teor dos estudos de Demanda e de Intervalos Máximos elaborados por este sindicato, entre 2008 e 2012;
– Arquivos georreferenciados, compatíveis com a base cartográfica do município. Arquivos digitais preferencialmente em formato Shapefile (.SHP) de todas as linhas e respectivos itinerários operados por empresas filiadas ao RioÔnibus;
– Planilha eletrônica contendo dados de todas as linhas (indicando o número, vista origem, vista destino, descrição do itinerário, frota determinada, frota operacional média, padrão do material rodante, intervalo máximo e capacidade nominal de ocupação segundo cada faixa de horário);
– Cópias de inteiro teor de todos os atos administrativos que deram origem à criação, alteração e extinção de linhas sob o atual regime de contratação;
– Memorial descritivo do sistema de controle operacional por GPS, indicando as tecnologias utilizadas, tipos de relatórios emitidos, frequência de utilização e metodologias de análise;
– Relação de multas (administrativas e de tráfego) recebidas pelos consórcios desde 01/01/2011, cópias dos relatórios de fiscalização realizados;
– Balancetes mensais de cada empresa operadora e de cada consórcio desde o início do atual regime de concessão;
– Balanços contábil e patrimonial e o Demonstrativo de Resultados Financeiros (DRF) de cada empresa operadora e de cada consórcio desde o início do atual regime de concessão;
– Documentos de constituição e última eleição de diretoria das 4 empresas vinculadas à RioÔnibus (RioPar Participações S/A, RioCard Administradora de Cartões e Benefícios S/A, RioCard TI, RioTerminais, MovTV e SPTA);
– Balancetes mensais e balanços anuais das empresas integrantes do sistema RioCard, desde sua criação (RioPar Participações S/A, RioCard Administradora de Cartões e Benefícios S/A, RioCard TI, RioTerminais, MovTV e SPTA);
– Extratos mensais de utilização do RioCard, segundo o tipo de cartão (RioCard VT, RioCard Expresso, Integrações, eventos, BUC etc.), para as linhas operadas por empresas vinculadas ao sindicato RioÔnibus, a partir de 01/Janeiro/2011 até 30/abril/2014.
Saudações transparentes, Vereador Eliomar Coelho”
Agora é esperar para ver se, desta vez, as respostas virão.