A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre a apreensão feita por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral de material de campanha de Luiz Fernando Pezão e diversos candidatos a deputado (Aqui!). De uma maneira mais explícita, a Folha de São Paulo cita a ocorrência de dois crimes nesse episódio: o desvio de dinheiro público para bancar a campanha eleitoral do PMDB e de seus partidos aliados, e a falsificação dos dados relativos ao material efetivamente produzido em relação aos declarados à justiça eleitoral. Além disso, a gráfica onde o material foi apreendido seria uma espécie de laranja de um esquema maior de apropriação de recursos públicos para fins privados, especificamente a campanha eleitoral.
Alguém se surpreende com essa situação? Na verdade, a única surpresa que eu tenho é que o alvo dessa operação tenha sido Luiz Fernando Pezão e diversos candidatos de sua colossal coligação que une gregos e troianos, de variados tamanhos e coloração ideológica.
Mas nunca é demais citar os nomes dos candidatos que tiveram material apreendido nessa operação para que se evite a tentação de escolhê-los para ocupar cargos que deveriam ser ocupados por pessoas cujo único interesse é servir ao público: Pedro Paulo (PMDB), Lucinha (PSDB), Leonardo Picciani (PMDB), Sávio Neves (PEN), Osório (PMDB), Serginho das Pastelarias (PTdoB), André Lazaroni (PMDB) e Rafael Picciani (PMDB). Em tempo, Rodrigo Bethlem (PMDB) também tinha material sendo produzido na gráfica em questão. Mas desse, Vanessa Felippe já cuidou.
Finalmente, uma curiosidade que muitos eleitores devem ter: quantas gráficas estão envolvidas neste tipo de esquema neste momento?
