O INPH, uma novidade velha

A imprensa regional alardeou, e eu repercuti aqui neste blog, uma reunião que congregou o ainda deputado Roberto Henriques, o prefeito de São João da Barra, Neco, e representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).

Pois bem, intrigado com o teor do material circulado pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São João da Barra que dava conta que o INPH considera que o problema ocorrendo na Praia do Açu é de relativa facilidade para sua solução,  fiz uma rápida busca no Google e encontrei matérias dando conta que o mesmo órgão já anda pela região de São João da Barra, e prometendo fazer o mesmo tipo de “milagre” em outras partes da faixa costeira sanjoanense.

A notícia que mais me pareceu similar, em termos desta aludida facilidade, foi esta (Aqui!). O problema é que a mesma data de praticamente um ano atrás, e a informação era de que os estudos para a solução de problema similar entre Atafona e Grussai ficaria pronto até abril de 2014, ou seja, 6 meses atrás.  Entretanto, uma das matérias circuladas a respeito já deu conta que isto só ocorreu em Agosto, e o custo estimado para aplicar a proposta do INPH giraria em torno de R$ 140 milhões a R$ 180 milhões! 

Dada a urgência que observo na situação da Praia do Açu, temo que se o INPH demorar o mesmo tempo para sugerir um projeto de engenharia que resolva o problema,  a ação do mar já terá resolvido isso bem antes. O problema é que a solução do mar implicará na aniquilação da Barra do Açu enquanto local viável para habitação das quase 2.000 pessoas que hoje lá vivem.

Em suma,  o sentido de urgência dentro da Prefeitura de São João da Barreira deveria passar para “CODE RED” o mais rápido possível. Do contrário, São João da Barra poderá perder uma localidade inteira. E que depois ninguém venha culpar a natureza.

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