O retorno do feriadão na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) está sendo marcado pela paralisação dos serviços de seus trabalhadores terceirizados por uma prosaica, mas importantíssima, razão: a falta do pagamento dos salários relativos ao mês de setembro.
Essa situação que já vem se arrastando ao longo dos últimos anos na Uenf também se repete na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e também em universidades federais como a UFRJ. Além de mostrar um desrespeito inaceitável aos direitos básicos de milhares de trabalhadores terceirizados (que por isso já têm seus direitos precarizados), a política de não entregar os recursos necessários para que as universidades honrem suas obrigações demonstra o lugar que a educação ocupa na prioridade dos (des) governos estadual e federal.
Abaixo uma declaração do vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campos explicando a razão do movimento que ocorre hoje na Uenf.
