Uma das principais obrigações de todo pesquisador é participar de esforços que efetivamente contribuam para o avanço do conhecimento em suas respectivas áreas, o que não raramente envolve esforços coletivos, pois a ciência não é baseada apenas no eventual brilhantismo dos indivíduos. Mais importante ainda é fazer isto em momentos em que o contexto histórico conspira contra a produção de conhecimento autônomo e crítico, como no momento em que vivemos, onde a ciência está sob forte ataque em muitos países, inclusive naqueles chamados de “democráticos”.
Por isso, estou particularmente satisfeito em ter contribuído para a produção do artigo intitulado “Land system science in Latin America: challenges and perspectives” que acaba de ser publicado pela revista “Current Opinion in Environmental Sustainability” (COSUST), o qual foi o resultado deu um trabalho coletivo que reuniu 20 pesquisadores distribuídos por 6 países, sob a liderança dos colegas Sébastien Boillat (Instituto de Geografia da Universidade de Berna, Suiça) e Fabiano Scarpa (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE)
O artigo se trata de um esforço de revisão do estado da arte dos estudos sobre mudanças no uso da terra na América Latina, mas aponta alguns dos principais eixos de pesquisa que deverão tomar atenção da comunidade científica que se ocupa deste tipo de estudo nos próximos anos e décadas.
Como o artigo bem aponta, vivemos um contexto histórico em que a realidade existe no plano local está intrinsecamente conectada a processos econômicos e sociais que se passam em nível global.
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