Vivemos tempos de “fake news” e de figuras que se alimentam delas, e não raramente se escondem sob os perfis de outras pessoas nas redes sociais para disseminar seus ódios e frustrações, enquanto posam de democratas e se fazem de vítimas quando são confrontadas com suas verdadeiras facetas pessoais.
Entendo que essa é uma marca nova para o surgimento de falsas lideranças e que, muitas vezes, preferem o anonimato e os ataques inominados para tentar pescar incautos e arrastá-los para o pântano político onde operam com inteira liberdade.
Já estou na seara do debate público há muito tempo para perder tempo precioso com figuras secundárias cuja ascensão meteórica só é ultrapassada por uma queda tão ou mais rápida na vala do esquecimento para já onde foram tantos outros similares. É que cedo ou tarde a máscara que essas figuras usam acabam caindo , e daí para o completo e obsequioso esquecimento é um pulo.
A questão é que debate franco se faz com quem tem coragem de bater e levar. Aos covardes resta sempre a lata de lixo da história.