Moro há quase 12 anos em uma rua que já foi até bucólica em que pessoas idosas podiam cruzá-la com alguma segurança. Agora não, a rua agora é palco de um fluxo alto de veículos que coloca em risco as vidas de todos que têm de cruzá-la. Mas o cenário que já era ruim se tornou ainda mais perigoso com o uso dessa via por mega caminhões vindos do Porto do Açu (ver imagem abaixo tirada na manhã deste sábado).
Quem quiser avaliar os efeitos da passagem diária desses mega caminhões, sugiro que visite o trecho entre Rua dos Goytacazes (a rua do Gás) e Marechal Floriano (a antiga Ouvidor) para ver de perto um cenário parecido com as crateras lunares, tal é o nível destruição que já foi causado.
Diante desse cenário lunar é que eu pergunto aos leitores campistas deste blog: afinal, para que serve o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) que deveria estar cuidando do trânsito dentro das vias urbanas municipais? Apenas correr atrás de trabalhadores precários que tentam viver dignamente a partir do fornecimento de serviços extra-oficiais de transporte? Vão esperar até que alguma desgraça grave aconteça para agir para organizar o trânsito desses caminhões vindos do Porto do Açu?
Ah, sim, para uma cidade que está cobrando um IPTU bem salgado e usando até drones para checar quem construiu e não declarou, como explicar a situação de muitas ruas cujo pavimento está literalmente derretendo na atual temporada de chuvas? Há que se lembrar que o contribuinte quer algo mais do que apenas ser alvo de derrama fiscal.