A revista científica Agenda Social, que é publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais da Uenf desde 2007 e que passou por um processo de reestruturação, acaba de lançar uma nova edição que é composta primariamente por um dossiê contendo artigos que tratam da situação das políticas sociais durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Os artigos que compõe a edição trata de diferentes aspectos da condução da pandemia de COVID-19, bem como de diferentes estratégias adotadas para se minimizar os efeitos devastadores do novo coronavírus, especialmente entre os mais pobres.
Como apontado no editorial da edição, é preciso ter em mente que, no momento em que a pandemia do coronavírus se disseminou pelo mundo, o cenário brasileiro estava marcado pelo aprofundamento das desigualdades sociais, a drástica redução de recursos para o Sistema Único de Saúde, bem como pela retirada de direitos trabalhistas que dificultou ou impediu o acesso de milhares de brasileiros aos programas de transferência de renda propostos pelo governo Bolsonaro.
Nesse sentido, o dossiê apresenta uma história de resistência em face não apenas do Sars-Cov-2, mas principalmente de um governo federal que agiu para dificultar o enfrentamento da pandemia.
Por outro lado, a edição também traz dois artigos no chamado “fluxo livre” que, de certa forma, se ajustam perfeitamente ao conteúdo do dossiê, na medida em que oferecem uma espécie de enquadramento das condições pelas quais a pandemia de COVID-19 teve efeitos tão devastadores no Brasil, na medida em que dados científicos já demonstraram que a população negra e as crianças foram particularmente afetadas pela ação do coronavírus.
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