
O ano de 2024 começa no ritmo de alta tensão dentro dos servidores públicos federais à luz das políticas restritivas impostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reposição linear das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. A temperatura subiu ainda mais com o anúncio de que o governo Lula anunciou um reajuste salarial escalonado para seis cargos na Polícia Federal (PF) e na Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acordo abrange as carreiras de delegado, perito criminal, agente, escrivão e papiloscopista na PF, além dos policiais rodoviários federais.
O problema fica ainda mais evidente com a decisão dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) anunciaram já no dia 1 de janeiro que se restringirão à realizar atividades internas em face do descaso com as suas demandas salariais e de condições de trabalho (ver imagem abaixo).

A verdade é que apesar de todas os acenos feitos em suas viagens internacionais, o presidente Lula ainda está devendo ações concretas para valorização dos servidores não apenas do IBAMA, mas também do ICMBio, na medida em que eles estão na linha de frente da defesa das florestas brasileiras, mas sem a devida valorização ou condições mínimas de trabalho.