Apesar de ter saído da presidência da Fundação Estadual do Norte Fluminense (FENORTE), o Sr. Nelson Nahim continua tentando interferir à distância. A mais recente tentativa foi um pedido condicionando a abertura da negociação com o (des) governo agora comandado por Luiz Fernando Pezão ao final da greve que está sendo realizada pelos servidores.
Mas parece que a influência de Nahim junto aos servidores da FENORTE, que já era pequena quando ele ocupava a presidência da instituição, agora é praticamente nula. É que reunidos em assembléia no dia de ontem, os servidores da FENORTE rejeitaram por unanimidade a condição apresentada por Nahim, e decidiram manter o movimento de greve por tempo indeterminado.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores da Fenorte e Tecnorte (Asfetec), Gustavo Guimarães, a decisão de se manter em greve se deveu principalmente pelo fato dos servidores não terem nenhuma confiança no (des) governo do Rio de Janeiro, só aceitando negociar a greve com a apresentação de soluções concretas para os principais pontos da pauta de reivindicações que já foi apresentada repetidas vezes e que até agora continuam sem qualquer solução à vista.
Gustavo Guimaraes, presidente da Asfetec, diz que servidores da FENORTE só aceitam sair de greve com propostas concretas na mesa por não confiarem no (des) governo do Rio de Janeiro.
Nisso tudo o mais esquisito é saber que Nelson Nahim ainda não entendeu que não manda mais na FENORTE. Afinal, se tivesse tido alguma influência, a greve nem teria sido iniciada. Ou não?

