Salinização no Porto do Açu: um desastre ambiental onde só as vítimas pagam o preço

Venho recebendo informações vindas de fontes diferentes de que o Ministério Público Federal continua atuando para levar à frente o processo envolvendo o grave incidente ambiental causado pelas dragagens realizadas na construção do Porto do Açu. Essa é uma ação que aparentemente está sendo liderada pelo procurador da república Eduardo Santos de Oliveira que, diga-se de passagem, é a única autoridade que tem mostrado preocupação com o problema.

O mais trágico nessa situação é que hoje conversei com o produtor rural Durval Ribeiro Alvarenga, um dos que foi mais fortemente atingido pelo derrame de água salgada proveniente do aterro hidráulico construído pela LL(X), e ele me disse que até hoje não houve qualquer tipo de reparação para suas perdas econômicas que não param de aumentar, visto que parte considerável de sua propriedade permanece imprópria para a prática da agricultura.

Agora vamos esperar que essa ação do MPF surta algum tipo de efeito, pois já estamos quase completando dois anos do derrame salino e nem o INEA ou a sucessora da LL(X), a Prumo tomaram qualquer tipo de providência para reparar os danos sofridos pelos agricultores.

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