Hospital Veterinário da UENF dá exemplo de como desperdiçar água num período de crise hídrica

Existem situações que me levam a ter sérias dúvidas se a UENF é um lugar em que efetivamente se prima pela racionalidade e onde pauta pelo oferecimento de bons exemplos à sociedade em que estamos inseridos. É que hoje me chegou a informação de que no período de recesso acadêmico alguém decidiu retirar a grama em torno do Hospital Veterinário devido ao seu estado de ressecamento total para substituí-lo por grama nova.  Esta decisão que provavelmente poderia ter sido evitada com estratégias de molhar a grama durante a noite para evitar desperdício em meio a seca aguda. Mas o pior é que se tirou a grama e não se colocou nada no lugar, o que transformou os arredores do Hospital Veterinário num tremendo terreiro empoeirado.

Eis que para minimizar o problema, a direção do Hospital Veterinário parece ter mandado (vejam imagens abaixo) que se molhe a terra para contornar (parcialmente é preciso que se diga) o problema causado pela poeira. 

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Essa situação, além de ser um péssimo exemplo interno, acaba pegando muito mal para as dezenas de usuários do Hospital Veterinário que frequentam o local diariamente, e que estão assim vendo um enorme, e questionável, uso de água. Aliás, se era para usar essa quantidade de água, algum visitante poderá perguntar por que não usaram na grama enquanto não estava totalmente ressecada!

Aliás, nunca é nada demais lembrar que o orçamento da UENF é consumido em grandes quantidades para o pagamento de água e eletricidade. Se isso já deveria nos levar a economizar nessas áreas, o que dizer então de um momento em que a crise hídrica está mais que estabelecida?

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